Sociedade/Frente Comum ameaça com paralisação de quatro dias nos sectores da saúde e educação
Bissau, 04 Out 22(ANG) – A
Frente Comum, organização que agrupa os Sindicatos dos sectores da educação e saúde nomeadamente Sindeprof, Frenaprofe, Sinetsa e
Sinquasa, ameaça com uma paralisação laboral de quatro dias úteis com início no
dia 10 à 14 do mês em curso.
Em conferência de imprensa realizada
hoje, o Porta-voz do grupo, Yoyo João Correia acusa Governo de falta de vontade
e interesse em resolver os pontos constados no Caderno Reivindicativo e de estar a retalhar os seus associados.
A Frente Comum está a reivindicar entre outros, a revogação do Despacho do Conselho de Ministros do dias 25 de Agosto do ano em curso que determina a suspensão de novas admissões nos sectores de educação e saúde.
Afirmou que, o comunicado do
Governo sobre a reintegração dos 2849 profissionais,
de novos ingressos no setor educativo, não passa de uma estratégia porque estes
em nenhum momento foram desintegrados no sistema.
Informou que, o processo está
a decorrer legalmente, frisando que a ministra da Educação não produziu nenhum despacho de nulidade dos
novos ingressos, como fizera o ministro da Saúde.
O sindicalista revelou ainda que a ministra da
Educação foi induzida a produzir um despacho para efeito de anulação da
nomeação dos novos ingressos, mas ela não o fez, informando que, mesmo
assim o Ministério das Finanças bloqueou
de forma unilateral os salários dos novos ingressos do setor da
educação.
Em relação a dívida
contraída com o executivo e que consta na nota do Ministério das Finaças de que
é no valor de sete meses, sublinhou que,
na realidade são nove meses de atrados.
Yoio João Correia, acusou a
ministra da Educação de estar a dar orientações ao Diretor-Geral de Recursos Humanos, para dar horários aos
professores que estão em regime e não aderirem a greve e luta sindical, negando
entregar aos que aderirem.
Criticou a forma como o
Ministério da Função Pública, está a ingressar as pessoas por convicção
política, afirmando que essa prática tem
de acabar no país.ANG/JD/ÂC
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