Ensino e Saúde/Nova greve geral de três dias
Bissau, 09 Abr 24 (ANG) - Os sectores de Saúde e Educação estão
novamente em greve geral de três dias, a segunda onda de paralisações, após uma
primeira realizada em Março passado.
Entre outros pontos, os
sindicatos exigem o pagamento de 10 meses de salário aos profissionais dos dois
sectores.Publicado
O porta-voz da Frente Social, João Yoyo da
Silva, pede desculpa aos cidadãos guineenses pela greve.
Diz que não era a intenção dos quatro
sindicatos, dois da Saúde e outros tantos do sector da Educação, voltar a fazer
greve geral, mas que não lhes restava outra saída.
João Yoyo da Silva afirma que a Frente Social
apresentou um caderno reivindicativo e um pré-aviso de greve, mas em vez de se
sentar à mesa com os sindicatos, o Governo decidiu apresentar uma
contraproposta.
A Frente Social não achou pertinente esta
forma de abordagem e decidiu avançar para a greve de três dias.
Nos hospitais e centros de Saúde, a Frente
Social deu orientações para que haja o serviço mínimo que passa pelo
atendimento de casos urgentes.
Nas escolas públicas, algumas estão com as
portas encerradas, embora outras, afectas a outro sindicato, continuem a
funcionar.
No caderno reivindicativo apresentado em
Fevereiro pela Frente Social constam, entre outros pontos, o pagamento de 10
meses de salário em atraso aos professores e técnicos de saúde, a efectivação de
novos quadros contratados pelo Governo para os dois sectores, a adopção de um
novo currículo escolar bem como a melhoria das condições laborais.ANG/RFI
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