China/Governo pede à Tailândia para estar
atenta à “expansão” da NATO na Ásia
Bissau, 10 Jul 24 (ANG) – O chefe da
diplomacia chinesa, Wang Yi, pediu hoje ao homólogo tailandês, Maris
Sangiampongsa, "vigilância contra a expansão da NATO na região Ásia
Pacífico”, numa altura em que Washington reforça os laços com países da região.
Wang
garantiu que Pequim quer trabalhar com a Tailândia para "proteger
conjuntamente a paz e a segurança regionais", sublinhando a
"confiança mútua e o apoio recíproco" entre os dois países,
"independentemente das mudanças na paisagem internacional".
O
ministro dos Negócios Estrangeiros chinês sublinhou igualmente o "vigoroso
intercâmbio turístico" entre os dois países, com mais de três milhões de
chineses a visitarem a Tailândia este ano e o número de turistas tailandeses na
China a ultrapassar os níveis anteriores à pandemia.
Wang
reiterou a "elevada consideração" que a China tem pelas relações com
a Tailândia, que considera um "parceiro fiável" e um "fator de
paz e estabilidade na região", afirmou o Ministério dos Negócios
Estrangeiros chinês, num comunicado publicado no seu portal oficial.
"A
China apoia firmemente o caminho de desenvolvimento escolhido pela Tailândia,
em conformidade com as suas condições nacionais, e apoia o seu desempenho mais
significativo nos assuntos internacionais e regionais", afirmou o ministro
chinês dos Negócios Estrangeiros.
Sangiampongsa
afirmou que a Tailândia "valoriza profundamente as relações com a
China", que considera um "parceiro estratégico".
O
Ministro dos Negócios Estrangeiros tailandês garantiu que o seu governo está
empenhado em "reforçar a amizade e a cooperação entre os governos, as
empresas e os povos dos dois países, assegurando o desenvolvimento sustentável
e duradouro das relações bilaterais".
As duas partes concordaram em reforçar a cooperação em matéria de segurança e de aplicação da lei, combatendo conjuntamente os crimes transfronteiriços, como o jogo ‘online’ e a fraude eletrónica, numa altura em que a China reforçou a colaboração com outros países da região, como o Myanmar (antiga Birmânia) e o Laos, para desmantelar as redes de cibercrime que operam a partir da região e que visam frequentemente cidadãos chineses. ANG/Lusa
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