Comunicação Social /Jornalistas participantes do seminário sobre Igualdade de Género recomendam introdução deste tema no corículo escolar nacional
Bissau, 14 Jul 25 (ANG)- Mais de 20 Jornalistas de diferentes órgãos de informação recomendaram que seja introduzida a questão da promoção de igualdade entre homens e mulheres no corículo escolar da Guiné-Bissau para incutir na mente das crianças que todos são iguais perante a lei.
A recomendação foi
feita após dois dias de formação destinada às jornalistas de diferentes órgãos
públicos e privados do país, promovida pela Rede Nacional das Rádios e Televisões
Comunitárias (RENARC), em parceria com a Organização das Nações Unidas para a
Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).
Durante dois dias os
participantes falaram das Noções Básicas
dos Direitos Humanos, introdução ao jornalismo e Direitos Humanos, a relação
entre os meios de Comunição Social e Direitos Humanos e Igualdade de Género.
Na cerimónia de
encerramento do siminário, a porta-voz dos jornalistas Filomena Alfredo Sami contou que
aproveitaram, no máximo, a oportunidade de reforço de capacidades dada pela
Rede Nacional das Rádios e Televisões Comunitárias (RENARC) em parceria com a
Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).
“Na realidade, este
tipo de capacitação é de suma importância uma vez que ainda há muito que fazer
sobre a matéria de igualdade de Género e de Direitos Humanos. Nós, enquanto
jornalistas, temos grande responsabilidade na promoção destes temas para o bem
da sociadade em geral”, disse Alfredo Sami.
Filomena renconheceu
o esforço da RENARC no que tange a capacitação dos jornalistas e pediu que a
atividade do género continue de modo a ter uma Comunicação Social mais responsável,
isenta, imparcial e objetiva no cumprimrnto da função jornalística.
O Presidente da
RENARC, Braima Sanhá justificou a realização dessa formação com a necessidade
capacitação dos jornalistas para melhor poder dar as suas contribuiºões sobre
as questões de violação dos Direitos
Humanos e de Igualdade do Género.
Aquele responsável
sublinhou que, a produção de conteúdo de qualidade sobre Direitos Humanos e
Igualdade do Género com base numa abordagem ética e inclusiva permitirá com que
os governantes tenham mais consciência sobre a necessidade de respeito pelos
valores inerrentes à vida humana.
No siminário, os
participantes aprenderam que o contexto da igualdade de género na Guiné-Bissau se
caracteriza por descriminação, cultura machista, falta de oportunidade básica
entre os meninos e meninas, fraca participação das mulheres nos lugares de
tomada de decisões,, violência contra mulheres e extrema pobreza com maior
ênfase no sexo feminino.ANG/AALS//SG

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