Campanha de Caju 2025/ Diretor-geral do Comercio Externo apela aos camponeses da zona leste para venderem suas castanhas
Bissau, 09 Out 25 (ANG) – O Diretor-Geral
do Comércio Externo apelou hoje aos camponeses das regiões de Bafatá e Gabu, que
ainda têm castanha de caju, para vendê-las, porque o processo de
comercialização está na fase final.
Fati avisa que quem for apanhada a
tentar vender a castanha de forma ilegal vai pagar conforme as regras
previamente estabelecidas.
Lassana Fati justificou o pedido dirigido aos camponeses do Leste do país com as informações que diz
ter sobre a existência de uma certa quantidade da castanha de caju no interior
do país, sobretudo nas regiões de Gabu e Bafatá, que ainda não foram
transportadas para Bissau.
Disse que, para não deixar os camponeses prejudicados, o Ministério
do Comércio procurou e encontrou empresas interessadas na compra dessas
castanhas, mas que ainda não há consensos sobre os preços a praticar.
Em relação ao processo de compra e
venda da castanha deste ano, Fati disse que os resultados são positivos, desde a
fixação do preço de compra ao produtor, no valor 410 francos, o quilo, que depois
registou um aumento significativo de 410 para 550 francos por quilo.
Quanto a exportações, disse que a previsão de atingir 200 mil foi ultrapassada com a possibilidade de exportação de 250
mil toneladas, sendo que 180 mil toneladas já foram exportadas e 200 mil
toneladas já declaradas para seguir o
mesmo destino.
O DG do Comércio Externo, apesar de
não revelar o valor ganho, disse que os camponeses obtiveram lucros e que o processo
de escoamento foi muito fácil, salientando que a exportação corre muito bem e os contratos
assinados este ano também são melhores
do que os do ano passado.
Com estes dados, Lassana Fati afirmou
que ao nível da economia circularam mais
de 300 milhões de dólares no país.
De acordo com o Director-geral do Comércio
Externo, se tudo correr bem até final deste mês, o país poderá encerrar, de
forma satisfatória, o processo de exportação da castanha de caju 2025,
exportando mais do que previsto na
presente campanha.
Lassana Fati sublinhou que, este ano,
nenhuma empresa comprou a castanha de caju abaixo do preço indicativo fixado
pelo Governo, no valor 410 franco cfa, mas que neste memento regista-se a queda da qualidade da
castanha, que normalmente reflete no preço do produto.
Afirmou que mais de 90 por cento da
castanha de caju produzido no país se encontra em Bissau a espera de
exportação.
Quanto as dificuldades encontradas, o
Diretor-geral do Comércio Externo disse que são as de sempre e relacionadas ao controlo
da linha fronteiriça, que obrigam ao recrutamento de fiscais, que trabalham em
colaboração com aos elementos da Guarda Nacional e com meios logísticos disponibilizados.
“Mas conseguiram reduzir significativamente a
comercialização e exportação ilegal”, disse.
Acrescentou que a outra dificuldade tem a ver com Porto de
Bissau, que não tinha capacidades para receber dois navios ao mesmo tempo, situação que agora está ultrapassada com a dragagem
do
Porto.
Esta nova situação, de acordo com
Lassana Fati vai permitir a exportação
de 3 mil toneladas da castanha diariamente.ANG/LPG/ÂC//SG

Sem comentários:
Enviar um comentário