Eleições Gerais/Departamento de Combatentes da Liberdade da Pátria do Secretariado Nacional do PAIGC pede ao STJ que reconsidere o indeferimento das candidaturas das coligações PAI-Terra Ranka e API- Cabaz Garandi
Bissau, 09 Out 25(ANG) – O departamento
de Combatentes da Liberdade da Pátria do Secretariado Nacional do PAIGC
solicitou, em Manifesto, que o Supremo
Tribunal de Justiça(STJ), reconsidere a
sua recente decisão de indeferimento da
inscrição do Convénio Político das Coligações PAI-Terra Ranka e API- Cabaz
Garandi para as eleições gerais,
marcadas para 23 de Novembro próximo.
O
Manifesto divulgado nas redes sociais, sem o carimbo foi assinado pelo chefe do
referido Departamento, Agostinho da Silva.
Em declarações à ANG, Agostinho da
Silva, para além de confirmar a autoria do Manifesto justificou a ausência de carimbo no documento com a facto
de a Coordenadora do Departamento, Teadora Inácia Gomes se encontrar
ausente do país.
“Conforme
é do conhecimento público, a coligação PAI-Terra Ranka, entregou o referido
dossiê(Convénio), de renovação da coligação para efeitos de anotação, seis dias
antes do término do prazo fixado para entrega das candidaturas”, refere o
Manifesto.
Acrescenta que , entretanto, o STJ
deliberou sobre a sua rejeição, num processo em que participaram apenas seis
juízes dos 8 requeridos pela lei, tendo ocorrido um empate de três votos contra
três a favor.
De acordo com o Manifesto, o fundamento apresentado para justificar a alegada falta de tempo para a análise do dossiê
da coligação não pode servir de motivo
válido para a exclusão de uma candidatura legítima, apresentada em conformidade com os prazos legais.
“Meritíssimos, recordamos que os 11 anos
de luta armada e de duros sacrifícios consentidos pelo nosso povo, tiveram como
objetivos, a conquista da liberdade, dignidade da nossa independência e
soberania total bem como a implantação de uma ordem democrática, pluralista e
justa, em que todas as forças políticas possam ter a possibilidade de
participar em igualdade de condições para a promoção de bem estar e progresso
social”, lê-se no Manifesto.
Para esse departamento de Combatentes da
Liberdade da Pátria, do Secretariado Nacional do PAIGC, excluir as candidaturas
por razões meramente processuais ou administrativas contra as disposições
constitucionais e legais, é por em causa esses ideais e os princípios pelos
quais muitos tombaram.ANG/ÂC//SG

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