Campanha Eleitoral/”O mandato de Sissoco Embaló ficou marcado por espancamentos e mortes”, diz candidato Fernando Dias da Costa
Bissau, 07 Nov 25 (ANG) – O candidato às eleições presidenciais
de 23 de Novembro, Fernando Dias da Costa, apoiado pelo PAIGC, disse,
quinta-feira que os cinco anos do mandato de Sissoco Embaló, ficaram marcados por “sucessivos espancamentos, raptos e mortes
dos cidadãos”.
O candidato falava à imprensa após uma passeata efetuada conjuntamente com o líder
do Partido Africana da Independência da Guiné e Cabo Verde(PAIGC) pelas artérias da cidade de Bissau, em campanha eleitoral .
Fernando Dias pediu ao candidato
da Plataforma Republicana-No Cumpu Guiné Umaro Sissoco Embaló, para esclarecer aos
guineenses sobre os males cometidos durante
os cinco anos do seu mandato.
Durante um discurso público
efetuada no Bairro de Háfia, Fernando Dias da Costa sustentou que, a referida passeata
realizada nos diferentes bairros de Bissau, e pelo que ouviu das diferentes
mulheres, crianças e homens, permitiu-lhe chegar a conclusão de que o povo está cansado do atual regime, e almeja
mudança.
Dias disse que vai resgatar
a paz, liberdade, união e a justiça para
os guineenses, caso for eleito Presidente da República, no dia 23 de Novembro.
Por sua vez, o Presidente do
PAIGC e da Coligação Plataforma de Aliança Inclusiva PAI Terra Ranka, Domingos
Simões Pereira disse que vão eleger o
candidato Fernando Dias, para lhe incumbir a responsabilidade de fazer voltar a
paz , estabilidade e a liberdade ao
país.
“Vamos eleger o Fernando
Dias para executar a promessa que fizemos nas eleições de 2019, que é de criar um subsídio para todas as mulheres grávidas,
como forma de melhorar a vida do seu recém nascido”, disse Simões Pereira.
Segundo o candidato excluído
das eleições pelo Supremo Tribunal de
Justiça, a passeata realizada
quinta-feira, é a primeira dos 16 dias que restam para as eleições gerais,
Simões Pereira convida à todos os filhos da Guiné-Bissau
para irem as urnas, com o objetivo de pôr fim ao “autoritarismo e submissão”
impostas por pessoas que entendem que podem sacrificar os guineenses.
“Podem nos proibir de participar
nas eleições, mas pretendo que esses indivíduos saibam que, enquanto guineenses
que somos, ninguém pode nos proibir de cumprir os nossos direitos cívico de
votar e escolher quem pretendemos, e assim como fiscalizar o nosso voto
destinado a colocar “Dias” na Presidenciais da República, no dia 23 de Novembro", disse o líder do PAIGC.
A campanha eleitoral cumpre
hoje o sétimo dos 21 dias de duração, para eleições gerais marcadas para o próximo
dia 23, e concorridas por 12 candidatos presidenciais , 13 partidos políticos e
uma coligação.ANG/LLA/ÂC//SG

Sem comentários:
Enviar um comentário