quarta-feira, 9 de abril de 2025

Saúde Pública/Coordenadora Nacional da Saúde de Visão defende   criação de “Saúde Ocular Escolar” no país

Bissau, 09 Abr 25 (ANG) – A Coordenadora do Programa Nacional de Saúde de Visão, pede empenho do Governo para a criação de programa através do qual se garantir  a “Saúde Ocular” nas escolas.

Salimato Sanhá, em entrevista à ANG  sustentou que, o Gabinete que Coordena está a trabalhar para criar um programa de “Saúde Ocular Escolar”, no país, mas diz que, para que a ideia torne uma realidade, precisa de apoio e atenção do Governo .

Segundo Sanhá, é a primeira vez no país, que o Programa Nacional de Saúde de Visão (PNSV), está a tentar implementar este projeto para as escolas públicas primárias e secundárias , e para Jardins Infantis, visando a redução  de problemas de vista nas crianças.

“Ao nível nacional, o país alberga centenas de crianças com problemas visuais, e muitos delas, por este motivo, acabam por abandonar a escola, porque são vistas pelos colegas e professores como péssimos alunos. Pelo contrário, são bons, e precisam de  consulta médica para melhorar a  visão", disse Salimato Sanhá.

De acordo Salimato, a Glaucoma
, Pacibere, Catarata Congenete e outros problemas visuais são frequentes nos olhos de muitas crianças guineenses.

“Em 2017 fizemos um rastreamento na região de Oio, e  apuramos que, em cada 1000 crianças,  300  se deparavam com problemas de vista, e não podiam ir para a escola, devido a falta de condições financeiras por parte dos seus encarregados de educação. Não têm condições para  comprar  óculos de vista para  seus filhos”, disse a Coordenadora.

Para fazer face à situação, Salimato Sanhá disse  que o Ministério da Saúde Pública (MSP), através do Programa Nacional de Saúde de Visão (PNSV), está a mobilizar fundos junto de parceiros e Governo, com a finalidade de criar “Saúde Ocular Escolar”.

Prevê-se que  em cada ano, se promova  uma campanha de rastreamento a nível nacional, em diferentes escolas do país, com a finalidade de detetar, a quantidade de crianças que sofrem de problemas visuais , e que os seus pais carecem de meios para comprar óculos.

“Como forma de apoiar essas crianças vulneráveis, o Programa Nacional de Saúde de Visão, através de parceiros, lançará uma campanha de oferta de óculos de vista, para as referidas crianças, a fim de lhes permitir enxergar com prefeição, tanto na escola  assim como nos  seus dia-à-dia”, salientou Sanha.

Questionada sobre que efeitos negativos as poeiras registadas nos últimos tempos no país podem ter nos olhos das pessoas, Salimato disse que a poeira provocada por excesso de ventos que por vezes acabam penetrando nos olhos das pessoas não representam  grandes perigos para o olho humano.

Disse que só podem causar à pessoa um desconforto,a  inflação de conjuntivite, ou gerar uma inflamação , sem tanta gravidade para a Saúde Ocular.

Quanto as pessoas que costumam passar horas a navegar no telefone ou no computador, a Coordenadora Nacional da Saúde de Visão sublinhou que também não é assim tão grave como as pessoas pensam.

“O único problema que essa preocupação pode trazer à uma pessoa  chama-se “Espasma muscular”,que  passa por um momento em que os nervos visuais ficam presos e irritados e começam e provocar imensa dor da cabeça. Mas, ao relaxar a mente, a dor desaparece”, conculiu a Coordenadora. ANG/LLA/ÂC//SG       

Turismo/Gerente do MAG Palace Hotel pede mais empenho do Governo para tornar a Guiné-Bissau um  destino turístico na sub-região

Bissau, 09 Abr 25(ANG) – O gerente do MAG Palace Hotel pede mais  atenção do governo ao sector turístico, para que a Guiné-Bissau possa atingir um patamar elevado em termos de destino turístico por excelência na sub-região.

Herredino Quibna, em declarações exclusivas hoje à ANG, sublinhou que o Governo deve criar as condições indispensáveis para atrair mais investimentos para o  sector turístico, à semelhança do que  acontece noutros países da sub-região, nomeadamente Cabo Verde, Senegal e Gâmbia .

Aquele responsável frisou que o país dispõe de potencialidades naturais no sector do turismo, apontando, a título de exemplo, as praias do Arquipélago de Bijagós e de outras localidades, mas diz que tudo isso deve ser complementado com políticas e incentivos para que os operadores do sector possam investir e tirar proveitos dessas potencialidades.

“Muitos países já estão a ganhar muito rendimento nas suas economias, graças ao enorme fluxo de turistas que, anualmente, procuram os seus hotéis, empreendimentos turísticos e praias para passarem as suas férias”, disse.

O MAG Palace Hotel iniciou as suas atividades em Bissau no ano passado, e  Herredino Quibna disse que, paulatinamente , o número de clientes tem estado a aumentar.

 “O hotel ainda é novo e  conta com 124 quartos mas  atualmente    apenas 50 quartos estão operacionais . Os restantes estão  em fase de acabamentos e novos arranjos ”, disse.

Herredino Quibna acrescentou que , não obstante abrirem as suas portas recentemente, o MAG Palace Hotel já pode concorrer com qualquer hotel de Bissau, porque “oferece serviços de quartos de qualidade capaz de atrair qualquer cliente”.

Afirmou que, para além disso, o hotel fica situado numa zona tranquila e à poucos quilómetros do Aeroporto de Bissau. ANG/ÂC//SG

 

Regiões/ Estudantes da Universidade de Ciências e Tecnologias-Reino Bassarel em Canchungo denunciam  falta de  equipamentos informáticos

Canchungo, 09 Abr 25 (ANG) -  Os Estudantes da Universidade de Ciências e Tecnologias-Reino Bassarel ,em Canchungo, região de Cacheu, norte do país,  denunciaram a  falta de  equipamentos informáticos, carteiras  e outros  materiais didáticos naquele  estabelecimento de Ensino Superior.

A denuncia foi feita hoje, pelo representante dos estudantes, João Batísta Djata, em declarações ao Correspondente regional da ANG, em Cacheu.

Batista Djata  pediu à direção desta Universidade para equipar as salas de aulas com  materiais didáticos para garantir um bom funcionamento das atividades letivas

Em resposta às preocupações  denunciadas pelos estudantes, o  Administrador da Universidade, Bacari Pok disse   que os materiais exigidos  já estão na Republica da Gâmbia e que deverão  chegar brevemente à Guiné-Bissau para serem instalados.

A Universidade de Ciências e Tecnologias-Reino Bassarel, em Canchungo funciona pelo segundo ano consecutivo com poucos alunos. ANG/AG/LPG/ÂC//SG

Peregrinação 2025/"Não há bolsa para peregrinação este ano" diz Califa Soares Cassamá

Bissau, 09 Abr 25 (ANG) – O Alto Comissário para Peregrinação, Califa Soares Cassamá  alertou aos interessados à peregrinação que este ano não há Bolsas para  ida à cidade Santa de Meca.

Califa Soares Cassamá que falava em conferência de imprensa realizada, terça-feira, pela Agência de viagem Al Djana sobre lançamento da Peregrinação 2025 , aponta como algumas das razões para essa situação, as dificuldades económicas.

“A peregrinação apesar de fazer parte dos cinco pilares de islão, não é obrigatória. É feita quando se tem possibilidades para a fazer”, disse.

Cassamá recomenda que  quem tem dinheiro para fazer a peregrinação que se dirija para a Agência AI Djana , que lhe oferece mais confiança para efeitos de  pagamento ou   para o Alto Comissariado para Peregrinação.

Aquele responsável apelou aos muçulmanos no sentido de que, quem não tiver  condições este ano para a peregrinação que aguarde até as ter para se deslocar  à Meca.

Disse que têm estado a receber informações  sobre os prazos mas que sem condições financeiras não podem fazer nada, uma vez que, quem financia a peregrinação são as contribuições dos próprios peregrinos.

“Por exemplo, para alugar um avião de viagem é fundamental ter disponibilidade financeira para  garantir avião alugado que vai sair no dia 26 de Maio para a Meca e voltar no dia 11 de  Junho como previsto”, salientou.

Segundo Califa , o tempo é cada vez mais curto, pelo que é preciso que os intensados reagissem, o mais rápido possível, o que passa pelo pagamento da contribuição para a peregrinação no valor de quatro milhões de franco CFA, valor um pouco mais baixo do que o praticado no ano passado, que era de 4.250.000,00fcfa(quatro milhões e duzentos e cinquenta mil fcfa).

"A Arábia Saudita reforçou a questão sanitária porque para as questões de segurança é fundamental que as pessoas que querem fazer  a peregrinação  à Meca estejam a par do seu estado de saúde”, frisou.

Califa Soares Cassamá disse que no pacote de medidas sanitárias que as autoridades da Arábia Saudita  mandaram, fez-se um  resumo de seis pontos, pelo que é importante as pessoas saberem se têm ou não problemas oncológicos ou seja cancro, problemas de rins entre outros.

Disse que as mulheres grávidas de mais de dois meses não são permitidas fazer a peregrinação, assim como as pessoas com doenças contagiosas tais como tuberculose e outras  não podem igualmente viajar nesse quadro.

Aquele responsável garante que vão trabalhar num protocolo sanitário através de uma equipa médica  constituída para o efeito, e que encarregar-se-á  de  instruir os candidatos sobre os  exames médicos a  serem realizados.

Acrescentou que o Alto Comissariado para a Peregrinação está  em contacto com as autoridades sanitárias do país para facilitar a realização de exames à custos  razoáveis.

Califa Cassamá disse que para o presente ano querem introduzir novas formas de comunicação para facilitar o contacto  entre os peregrinos e sua família. A
outra inovação tem a ver com o pagamento eletrónico na Arábia Saudita.

A propósito, disse  que estão em curso negociações com o Ecobank para que cada  peregrino tenha acesso a um cartão multibanco pré-pago, que será carregado a partir de Bissau,  para que o peregrino possa fazer seus pagamentos lá fora.

Este ano, segundo Califa, os vistos  para entrada na Arábia Saudita vão ser emitidos  na sede do Alto Comissariado para Peregrinação, em Bissau, sendo que as condições para o efeito já estão criadas.

Quanto a documentação, Soares Cassamá disse que ,para além da vacina internacional, são exigidos  passaportes com pelo menos seis meses de validade, e duas fotos.ANG/MI/ÂC//SG      

Clima/ “Ilha de Bubaque sofre desgastes devido a subida do nível da  água do mar” diz Graciete Brandão

Bubaque, 09 Abr 25 (ANG) – “A Ilha de Bubaque está a sofrer desgastes devido a  subida da água do mar, que tem estado a derrubar  árvores e casas, disse terça-feira, em Bubaque a representante do Ministério do Ambiente , Biodiversidade e Ação Climática numa   formação sobre “riscos Climáticos”, que envolveu 24 participantes representantes dos setores administrativos  da região de  Bolama/Bijagós .

Graciete Brandão  que falava  na cerimónia de abertura da formação promovida pelo projeto  de Reforço da Capacidade de Adaptaçâo e de Resiliência das Comunidades Vulneráveis das zonas Costeiras da Guiné-Bissau aos riscos climáticos (COASTAL) ,disse que essa situação deve preocupar à todos os guineenses.

Na  formação  que decorre sob o lema :” Juntos por um Ambiente Inclusivo e Resiliente”, Graciete Brandão acrescentou que a  problemática do clima,  não afeta apenas os arquipélagos, mas sim  todo o país.

Advertiu que, se  não forem tomadas  medidas corretas, a Guiné-Bissau  poderá  tornar-se o mais vulnerável à alterações climáticas.

O comandante adjunto  da Esquadra Setorial de Bubaque, Mamadú Nanque, em representação do Comissário  da Polícia da Ordem Pública, pediu aos participantes da formação para  se empenharem bastante a fim de se prepararem melhor  para ajudar os populares da zona insular a fazer face às mudanças climáticas.

A  formação de três dias foi  financiada pelo GEF,  PNUD e Fundo Global para o Ambiente  .

Durante os três dias os participantes vão abordar diferentes temas, nomeadamente “Fundamentos das mudanças climáticas e sua relação com o género, e como  afetam homens e mulheres de maneira diferente; associativismo e cooperativismo, gestão de negócios, segurança alimentar e agricultura sustentável, educação ambiental e sensibilização comunitária.ANG/SC/JD//SG

Política/JAAC organiza III Convenção para debater situação sócio-politica do país

Bissau, 09 Abr 25 (ANG)  -  A Juventude Africana Amílcar Cabral JAAC organiza, entre 23 à 25 de Maio próximo, a III  Convenção da organização, no sector de Morés, região de Oio, para debater entre outros assuntos, a atual situação socio politica do país.

O anúncio foi feito, terça feira, em conferência de imprensa, pelo responsável de Cultura e Diversidade da JAAC ,Alfa Djaló.

Quanto a escolha de Morés, justificou  que, para além de ser  lugar onde  Amílcar Cabral recebeu  o primeiro  chapéu, conhecido hoje pela sociedade guineense de “Súmbia”,  é um lugar histórico.

 O evento, de acordo com Alfa Djaló, decorrerá sob o lema: “Papel de jovem na superação da crise politica para construção do futuro”.

Alfa Djaló disse que o PAIGC é uma formação politica que sempre se preocupa com a  preparação da camada juvenil, assim como da construção de um Estado Democrático.

“Face aos atuais desafios, motivados pela crise politica instalada no país, entendemos que devemos organizar um evento, com o envolvimento de todos os jovens, para, juntos, discutirmos o atual momento politico que o país vivi”, afirmou Alfa Djaló em declarações à imprensa.

Acrescenta que é nessa  ótica que a JAAC organiza, todos os anos, várias atividades de reforço de capacidade dos jovens, sobretudo para  discutir  assuntos relacionados  com a política social do país.

Para esta III Edição da Convenção, segundo o responsável da Cultura e Diversidade da JAAC, prevê a participação de cerca de 2000  jovens, não só dos partidos que fazem parte das Coligações  PAI-Terra Ranka e  API-Cabaz Garande, mas também de outras formações politicas, e ainda de redes juvenis associações de pessoas portadoras de deficiência, organizações de  defesa dos Direitos das crianças e das mulheres.

Alfa Djaló informou que a organização do evento determina o pagamento de cinco mil francos à cada participante para as despesas de transporte, alojamento e alimentação.

“ Os responsáveis das estruturas da JAAC devem contribuir com sete  mil fcfa, chefes de divisão 10 mil fcfa, secretários regionais da JACC, 15 mil fcfa,  membros do secretariado nacional da JAAC 20 mil fcfa, 50 mil fcfa para assessores do secretário geral e  100 mil fcfa para o Secretário-geral da JAAC”, disse Djaló.

Além disso, diz Alfa Djaló, todos os responsáveis dos órgãos que compõe as estruturas da JAAC vão pagar 30 mil fcfa, independentemente de função de cada. ANG/LPG//SG

 

Desporto-futebol/SB Benfica vence FC Cuntum e termina 1ª volta invicta na liderança do campeonato nacional da primeira liga

Bissau, 09 Abr 25(ANG) -  O Sport Bissau e Benfica venceu Os Cavalos Brancos de Cuntum, terça-feira, por [0-2], no jogo a contar para a 15ª jornada do campeonato nacional da primeira divisão,  a última ronda da primeira volta da prova da época 2024/2025, disputado no Estádio Lino Correia.

Os dois conjuntos apresentaram um bom nível do futebol desde minutos iniciais da partida, com o Cuntum a pressionar alto, mas os encarnados sacudiram a pressão, recuperando o seu futebol habitual antes do primeiro quarto da hora do jogo.

Durante a primeira parte as duas equipas não criaram grandes situações de perigo em ambas as balizas.

No reatar do jogo, os Cavalos Brancos entraram com  ameaças logo aos 59 minutos, e placar só não alterou porque  o poste da baliza a guarda do Ricardino Té não permitiu.

Aos 58 minutos, Edmundo Monteiro acabou por adiantar as águias no marcador e dois minutos depois, ou seja, aos 60 minutos, Bubacar Bodjam desperdiçou a soberana oportunidade de  empatar o jogo para o Cuntum,  ao aparecer cara a cara com Ricardinho Té e falhar a pontaria.

Quando tudo indicava que a disputa iria terminar a [0-1], Salifo Camará marcou para fixar o resultado final 0-2 a favor do Benfica aos 90+4, marcando assim o seu primeiro após o regresso  ao Benfica.

Com esta vitória, os campeões nacionais fecham a primeira volta do campeonato com 37 pontos e é o líder isolado e invicto,  ao passo que o FC Cuntum mantém-se com 18 pontos, na décima primeira posição. ANG/Fut245

Indonésia/ Governo oferece abrigo temporário a palestinianos feridos e órfãos

Bissau, 09 Abr 25 (ANG) - O presidente indonésio, Prabowo Subianto, ofereceu hoje abrigo temporário no país aos refugiados palestinianos e às crianças órfãs da guerra entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza.


"Estamos prontos para retirar os feridos, as pessoas traumatizadas e os órfãos, se quiserem ser levados para a Indonésia, e estamos prontos para enviar aviões para os transportar", disse Subianto, acrescentando que pediu ao seu ministro dos Negócios Estrangeiros que discuta imediatamente os planos de retirada com as autoridades palestinianas.

O Presidente declarou que a Indonésia está pronta para retirar um primeiro grupo de cerca de mil vítimas, que permanecerão no país até recuperarem totalmente dos ferimentos e Gaza estar suficientemente segura para regressar.

Subianto afirmou que o abrigo não é um realojamento permanente.

O chefe de Estado indonésio falou aos jornalistas antes de embarcar para Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, que é a primeira etapa de uma viagem de uma semana pelo Médio Oriente, que inclui também Turquia, Egito, Qatar e Jordânia.

Subianto disse que iria discutir sobre as retiradas planeadas com estes países, alguns dos quais também aceitaram palestinianos por razões humanitárias.

O chefe de Estado indonésio acrescentou que outros países instaram a Indonésia a aumentar o seu papel na procura de uma resolução para o conflito em Gaza. A nação de maioria muçulmana mais populosa do mundo apoia fortemente os palestinianos há muito tempo.

"Isto é algo complicado, não é fácil, mas penso que encoraja o governo indonésio a desempenhar um papel mais ativo", disse. ANG/Lusa

Egito/Governo pede partilha de responsabilidades para enfrentar fluxos migratórios

Bissau, 09 Abr 25 (ANG) - O ministro dos Negócios Estrangeiros egípcio, Badr Abdelaty, pediu hoje "partilha de responsabilidades" para lidar com o fluxo de migrantes do norte e leste de África, numa altura em que as guerras na região provocaram deslocações em massa.


"O Egito continua a defender a importância da cooperação internacional, bem como a responsabilidade e a partilha de responsabilidades", disse Abdelaty durante a abertura da segunda reunião do Processo de Cartum, um fórum sobre migração entre a União Europeia (UE) e a União Africana (UA), a decorrer no Egito.

O Ministro dos Negócios Estrangeiros egípcio sublinhou que a migração deve ser abordada coletivamente, pelo que apelou ao "apoio internacional para reforçar as capacidades dos países em desenvolvimento e abordar as desigualdades económicas" das nações africanas.

"O Egito não tem poupado esforços para combater a migração irregular e ilegal nos últimos anos", sublinhou Abdelaty, adiantando que, desde setembro de 2016, "nenhum barco com migrantes ilegais" entrou numa cidade costeira egípcia.

Neste sentido, reiterou que o país do Norte de África acolhe "mais de 10 milhões de pessoas, incluindo migrantes, refugiados e requerentes de asilo de 133 países", permitindo-lhes "liberdade de circulação e acesso a todos os serviços, incluindo os subsidiados pelo Governo, apesar dos recursos nacionais limitados e do número crescente de novos migrantes".

Desde o início da guerra no Sudão, em abril de 2023, mais de 12,5 milhões de pessoas foram forçadas a fugir das suas casas, e quase quatro milhões procuraram refúgio em países vizinhos, como o Egito, que acolhe cerca de 1,5 milhões de refugiados sudaneses.

O país acolheu também dezenas de milhares de palestinianos da Faixa de Gaza e, na última década, foi o ponto de chegada de milhões de pessoas que fugiam das guerras na Síria, no Iémen e em vários países africanos.

Por sua vez, o comissário europeu para os Assuntos Internos e Migração, Magnus Brunner, afirmou, durante o seu discurso, que "a migração continua a ser uma das grandes oportunidades" e não "uma ameaça", já que "pode contribuir para a formação de profissionais".

"Isto pode ter repercussões positivas para a União Europeia e para os seus parceiros em África, e pode também forjar laços duradouros entre as nossas nações, promovendo a paz e a cooperação económica. E, na minha opinião, pode gerar crescimento tanto para os países de origem como para os de destino", afirmou.

Brunner sublinhou ainda a necessidade de promover a mobilidade laboral para "combater implacavelmente o tráfico de migrantes", que, segundo considerou, "é a principal causa da migração irregular e uma fonte constante de sofrimento para inúmeras vítimas" todos os anos. ANG/Lusa

       ONU/Guterres acusa Israel de transformar Gaza num "campo de morte"

Bissau, 09 Abr 25 (ANG) - O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, acusou  terça-feira, Israel de ter transformado Gaza num “campo de morte”, devido ao bloqueio israelita à ajuda humanitária.

Guterres acrescenta que a ONU não fará parte de “acordos que não respeitem totalmente os princípios humanitários”. Telavive rejeita as críticas e garante que não há "penúria" de ajuda.

"Há mais de um mês que nem uma gota de ajuda entra em Gaza. Sem alimentos, sem combustível, sem medicamentos, sem bens comerciais. À medida que a ajuda se esgota, reabrem-se as comportas do horror". As palavras são de António Guterres, proferidas esta terça-feira aos jornalistas. O secretário-geral da ONU vai mais longe e acusa Israel de transformar Gaza num “campo de morte”.

Guterres diz que "os novos mecanismos de autorização propostos por Israel para o fornecimento da ajuda ameaçam controlar e limitar severamente a ajuda, até à última caloria e ao último grão de farinha." E acrescenta que “não participaremos em qualquer sistema que não respeite plenamente os princípios humanitários”.

Estas declarações do secretário-geral da ONU referem-se a propostas feitas nos últimos dias pelas autoridades israelitas, que visam reforçar o controlo sobre a ajuda, incluindo uma contagem das calorias que entram.

Em reacção, Israel é peremptório: "Não há escassez de ajuda humanitária na Faixa de Gaza", avançou no X (antigo Twitter) Oren Marmorstein, porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel, sublinhando que "mais de 25 000 camiões de ajuda" entraram em Gaza durante o cessar-fogo e que  "o Hamas utilizou essa ajuda para reconstruir a sua máquina de guerra". Televive acusa António Guterres de "espalhar calúnias contra Israel".ANG/Lusa

     Moçambique/ Registado  205 crimes de raptos desde 2011 com 302 detidos

Bissau, 09 Abr 25 (ANG) - A polícia moçambicana registou desde 2011 a março deste ano pelo menos 205 crimes de raptos com 302 detidos, disse hoje o Governo, que admite "desafios" para travar o fenómeno.

Segundo dados apresentados pelo ministro de Interior de Moçambique, Paulo Chachine, no parlamento, onde o Governo presta hoje e quinta-feira informações aos deputados, 2013 foi o pico dos crimes de raptos, com 37 casos registados, 2014 com 20, 2015 com 17, 2020 com 16, 2016 e 2024 com 15 casos cada.

Em conexão com os casos, a polícia moçambicana deteve pelo menos 302 pessoas, tendo sido desativados diversos locais usados como cativeiros e apreendidas armas de fogo, incluindo bens móveis e imóveis.

"As províncias mais afetadas por este tipo legal de crime foram a cidade de Maputo com 133 casos, e seguidamente as províncias de Maputo e Sofala com 48 e 09 casos, respetivamente", disse Paulo Chachine.

Só desde janeiro de 2024 a março do ano em curso, adiantou o governante, foram registados 19 crimes de rapto consumados, dos quais 15 esclarecidos com a detenção de 33 pessoas e apreensão de pelo menos 12 armas de fogo, 12 viaturas, 28 telemóveis, dois computadores e quatro residências usadas como cativeiros.

"Não obstante os resultados operativos alcançados, prevalecem desafios para o esclarecimento célere dos casos com vista a consolidar o sentimento de segurança na sociedade moçambicana e assegurar um ambiente favorável para o investimento nacional e estrangeiro", admitiu o governante.

Desde 2011, uma onda de raptos afeta Moçambique e as vítimas são, sobretudo, empresários e os seus familiares, principalmente pessoas de ascendência asiática, um grupo que domina o comércio nos centros urbanos das capitais provinciais no país.

Cerca de 150 empresários foram raptados em Moçambique nos últimos 12 anos e uma centena deixou o país por receio, segundo números divulgados em julho pela Confederação das Associações Económicas de Moçambique, que defendeu que é tempo de o Governo tomar medidas.

A maioria dos raptos cometidos em Moçambique é preparada fora do país, sobretudo na África do Sul, disse, em abril de 2024, no parlamento, a então procuradora-geral da República, Beatriz Buchili.

A polícia moçambicana disse também que observa os "limites da necessidade, razoabilidade, proporcionalidade e adequabilidade" face à suposta violência policial contra civis, sobretudo durante protestos pós-eleitorais, apontando que em casos confirmados são acionados "mecanismos legais" para a responsabilização criminal.

Paulo Chachine avançou que desde janeiro de 2024 foram instaurados pelo menos 514 processos disciplinares contra membros da polícia, culminando com a expulsão de pelo menos 73 por práticas de crimes de burla, extorsão, roubo, ofensas corporais, abuso de cargo e desvio de bens do Estado.

Entretanto, o ministro do Interior alertou que "alguns episódios de violência policial (...) enquadram-se no âmbito das ações de controlo de massas em situações de grave alteração de ordem pública, de desacato às autoridades policiais, não se esperando outra forma de tratamento se não uma intervenção à altura de prevenir males maiores".ANG/Lusa

      China/ Governo nega envolvimento na guerra e defende neutralidade

Bissau, 09 Abr 25 (ANG) – A República Popular da China negou hoje que os seus cidadãos estejam a participar de forma organizada na guerra na Ucrânia ao lado de tropas russas e reiterou a sua posição de neutralidade e empenho numa solução política para o conflito.

A posição da China sobre a crise na Ucrânia é clara e consistente e é amplamente reconhecida pela comunidade internacional", afirmou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros Lin Jian ao ser questionado sobre a alegada captura de dois cidadãos chineses na frente do Donbas.

O porta-voz disse que Pequim está a "verificar a informação com o lado ucraniano" e sublinhou que o Governo chinês sempre exigiu aos seus cidadãos que "se mantenham afastados das zonas de conflito e se abstenham de participar em operações militares de ambos os lados".

A resposta surge depois de o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, ter revelado na terça-feira a detenção de dois chineses que lutavam pela Rússia e ter afirmado que Kiev tem indicações de que poderão existir "muitos mais".

Questionado sobre as críticas do Ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmitry Kuleba, segundo as quais estes acontecimentos "põem em causa a credibilidade da China enquanto potência a favor da paz", Lin defendeu que Pequim "mantém uma posição objetiva e imparcial" e está "empenhada em promover o cessar-fogo e o diálogo".

"O mundo tem testemunhado os esforços construtivos da China na procura de uma solução política", acrescentou.

Pequim tem repetidamente rejeitado as acusações ocidentais de possível apoio militar a Moscovo e defende uma abordagem baseada no respeito pela integridade territorial dos países e pelas "preocupações legítimas de todas as partes", numa referência à Rússia.

A captura dos dois alegados combatentes chineses representa uma nova frente diplomática para Pequim, no meio de tensões crescentes com os Estados Unidos e a União Europeia. ANG/Lusa

terça-feira, 8 de abril de 2025

Ambiente/”Projeto Ação Climática Feminista está a trabalhar para transformar a Sub-Região numa das zonas mais importantes de reserva de biosfera no mundo” diz Miguel de Barros

Bissau, 08 Abr 25 (ANG) –O Director Executivo da ONG Tiniguena disse que o Projeto Ação Climática Feminista em África Ocidental está a trabalhar para tornar  a Sub-Região  uma das zonas mais importantes de reserva de biosfera, e de um modo de vida que permite contribuir para um mundo mais saudável.

Miguel de Barros falava hoje na abertura , do 3º  Atelíê  Regional de Coordenação dos Projetos Ação Climática Feminista em África Ocidental,  que decorre de 07 à 12 de corrente mês, em Bissau.

O Diretor Executivo da Tiniguena disse que o referido ateliê marca um momento importante para todos os participantes, uma vez que vai possibilitar  uma reflexão  sobre as problemáticas que os afetam.

“Servirá ainda para trocarmos a experiência sobre as metodologias que temos utilizados no trabalho de transformação das comunidades, mas sobretudo a possibilidade de construção de uma agenda comum, que permite enfrentar as desigualdades que afetam as mulheres e  meninas”, disse.

 “Hoje, enfrentamos problemas enormes. Segundo os dados avançados pelas Nações Unidas (NU), relativamente a agricultura e a clima, a África é das regiões mais impactada com as mudanças climáticas, mas a África Ocidental tem uma caraterística mais particular. É  que até 2050, se a nossa zona continuar com o mesmo ritmo de produção económica e de  modelo financeiro global, estima-se que  vamos perder 80 por cento das terras aráveis, e isso terá um impacto enorme na agricultura
”, destacou Miguel de Barros.

Segundo o Coordenador , Emanuel José Gomes Ramos, a  “Ação Climática Feminista”  é um projeto que visa criar  capacidades de adaptação das mulheres e jovens  aos  efeitos negativos das mudanças climáticas.

“Para enfrentar este desafio, estrategicamente foi usada o método de reforço das  capacidades em termos de produção agrícola, através de um modelo de produção Agro-ecológico”, que visa o reforço das capacidades das mulheres em termos de  tomada de decisões, para poderem contribuir, significativamente, no que diz respeito a governação de recursos naturais da sua zona”, disse Gomes Ramos.

Açâo Climática Feminista  opera em seis  ilhas do território nacional, concretamente Nago, Tchiniâ, Formosa, Orango, Canhabaque e Uno, e ainda  na ilha de Galinha, e apoia  grupos de mulheres com motores de pirogas, para facilitar o transporte dos seus produtos.

“Na zona costeira estamos em complementaridade com outros projetos de Tiniguena, que trabalham ligados à comunidade de Quinará, zona Sul do país, no domínio da limpeza de mangais. Promovemos a capacitação dos jovens na maneira de tratar os mangais, desde a  limpeza até a plantação, para que os mesmos possam continuar  a preservar essa riqueza”, disse Ramos.

Durante o encontro,  serão analisados os progressos e desafios após dois anos de implementação do projeto, especialmente o plano de advocacia e as experiências relacionadas com o género, e ainda proceder a definição  das abordagens e estratégias para a COP 30, no Brasil e próximas atividades de advocacia.ANG/LLA/ÂC//SG   
              

 

EXPO 2025/ Guiné-Bissau leva cultura à exposição mundial a decorrer no Japão

Bissau, 08 Abr 25 (ANG) – A Guiné-Bissau vai levar a sua cultura para a exposição mundial, a decorrer em Osaka, Kansai, no Japão, entre Abril e Outubro do ano em curso, com o tema "Conceber a sociedade do futuro, imaginar a nossa vida de amanhã ”.

A revelação foi feita esta terça-feira à imprensa pela Carlota Sanca, a Alta Comissária Geral da Guiné-Bissau para a Expo 2025.

Carlota Sanca disse que a Guiné-Bissau destacará o conhecimento, a riqueza e a preservação da sua cultura, realçando  vários aspetos , nomeadamente, a valorização das tradições culturais, do património material e imaterial; os desafios e estratégias para a preservação cultural;  Integração da tecnologia para uma modernização  da cultura.

Disse que, no Pavilhão "Commons-A", os visitantes terão a oportunidade de viver uma imersão única na identidade da Guiné-Bissau, através de várias temáticas alinhadas com o tema geral da Expo.

O Dia Nacional da  Guiné Bissau no evento está prevista para 10 de Maio,  e a Comissária disse que será  aproveitada para apresentar a história e  diversidade cultural do país, um mapa interativo que destaca as regiões, incluindo o arquipélago dos Bijagós e o seu património natural, uma exposição sobre a biodiversidade excecional e os esforços de conservação em curso.

No pavilhão com o tema: "Herança e Inovação: A Guiné-Bissau, uma Ponte entre a Tradição e o Futuro",   os visitantes descobrirão a história do país, desde os sítios históricos até às figuras emblemáticas; as tradições e os rituais, como as cerimónias de iniciação e a transmissão do saber oral; o artesanato, incluindo a tecelagem, a cerâmica e a escultura em madeira; a inovação e a modernização da cultura, destacando a digitalização e a promoção.

“Queremos com tudo isso fazer os visitantes viajarem através da alma à Guiné-Bissau, destacando a sua riqueza cultural, o seu dinamismo e o seu potencial para o futuro, com exposição relacionada ao artesanato (tecelagem, cerâmica, escultura em madeira).

Para a Alta Comissária para a Expo, “O artesanato da Guiné-Bissau é um verdadeiro reflexo da identidade cultural do país, combinando saberes ancestrais, simbolismo e utilidade no quotidiano.

Acrescenta que a  tecelagem, a cerâmica e a escultura em madeira são práticas transmitidas de geração em geração, desempenhando um papel essencial na vida social, económica e espiritual.

A cerâmica, uma prática milenar,  é praticada principalmente por mulheres, que produzem objetos de barro destinados à cozinha, aos rituais e ao comércio.

Carlota  Sanca sublinhou que A EXPO 2025 oferece uma oportunidade à Guiné-Bissau de partilhar a sua riqueza cultural, ao mesmo tempo que procura soluções inovadoras para a sua preservação, num mundo em constante transformação. ANG/LPG/ÂC//SG

 

 

China/ Governo diz que tomará medidas após Trump ameaçar aplicar mais 50% em taxas

 

Bissau, 08 Abr 25(ANG) - A China ameaçou “tomar resolutamente contramedidas para salvaguardar os seus próprios direitos e interesses”, em resposta à ameaça do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de aplicar uma taxa adicional de 50% sobre os produtos chineses.


Em comunicado, o Ministério do Comércio disse que a imposição pelos EUA das “chamadas ‘tarifas recíprocas’” à China é “completamente infundada e é uma prática típica de ‘bullying’ unilateral”.


A China tomou medidas de retaliação e o ministério deu a entender que mais estão para vir.

“As contramedidas tomadas pela China têm como objetivo salvaguardar a sua soberania, segurança e interesses de desenvolvimento e manter a ordem normal do comércio internacional. São completamente legítimas”, lê-se no comunicado.


“A ameaça dos EUA de aumentar as taxas sobre a China é um erro em cima de um erro e mais uma vez expõe a natureza chantagista dos EUA. A China nunca aceitará isso. Se os EUA insistirem nesse caminho, a China lutará até ao fim”, apontou.


Trump ameaçou impor taxas adicionais sobre os produtos oriundos da China na segunda-feira, levantando novas preocupações de que seu esforço para reformular o comércio global pode intensificar uma guerra comercial financeiramente destrutiva. Os mercados bolsistas de Tóquio a Nova Iorque afundaram nos últimos dias.


A ameaça de Trump surgiu depois de a China ter afirmado que iria retaliar contra as taxas norte-americanas.


“Se a China não retirar o seu aumento de 34% que vem em cima dos seus abusos comerciais já de longa data até amanhã, 08 de abril de 2025, os Estados Unidos imporão tarifas ADICIONAIS à China de 50%, a partir de 09 de abril”, escreveu Trump no Truth Social.

“Além disso, todas as conversações com a China relativamente às reuniões que solicitaram connosco serão terminadas!”, avançou.


Se Trump concretizar esta ameaça, as taxas dos EUA sobre os produtos chineses atingiriam um total de 104%. Os novos impostos seriam adicionados às taxas de 20% anunciadas como punição pelo tráfico de fentanil e às taxas separadas de 34% anunciadas na semana passada.


Esta medida não só poderia aumentar os preços para os consumidores norte-americanos, como também poderia incentivar a China a inundar outros países com produtos mais baratos e a procurar relações mais profundas com outros parceiros comerciais, nomeadamente a União Europeia.


Durante o seu primeiro mandato, Trump gabou-se frequentemente dos ganhos da bolsa e a ameaça de perdas em Wall Street era vista como potencial barreira contra políticas económicas arriscadas no seu segundo mandato. Mas não é esse o caso, e Trump descreveu as recentes perdas financeiras como necessárias.


“Não me importo de passar por isto porque vejo uma bela imagem no final”, disse.

Os funcionários de Trump têm aparecido frequentemente na televisão para defender as suas políticas, mas nenhuma das suas explicações acalmou os mercados.


A China é um dos principais parceiros comerciais dos EUA, especialmente no que diz respeito aos bens de consumo, e as taxas acabarão por ser transferidas para o consumidor.

O Presidente da Reserva Federal, Jerome Powell, alertou na sexta-feira para o facto de as taxas poderem aumentar a inflação e afirmou que “há muito que esperar e ver, incluindo nós”, antes de serem tomadas quaisquer decisões.


A Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que a União Europeia vai concentrar-se no comércio com outros países além dos Estados Unidos, dizendo que existem “vastas oportunidades” noutros locais. ANG/Inforpress/Lusa