Telecomunicações/ Ministro dos Transportes e Economia Digital considera digitalização como um dos pilares fundamentais para garantir serviços públicos eficazes
Bissau, 03 Abri 25 (ANG) – O ministro
dos Transportes, Telecomunicação e Economia Digital disse que a digitalização é
um dos pilares fundamentais para garantir serviços públicos eficazes, maior
integridade administrativa e oportunidade económica para os jovens, por isso
não deve continuar a ser tratada como um
elemento secundário de governação.
Afirmou que a modernização, a conectividade e
a inovação tecnológica deixam de ser apenas uma aspiração e passam a integrar o
quotidiano das instituições, das comunidades e dos cidadãos.
O WARDIP, diz Silva Barbeiro, deve permitir
que o Estado guineense se adopte de infraestruturas digitais modernas, promovendo
a interoperabilidade entre serviços e agilização de processos de registo civil,
identificação eletrónica, automatização de processos administrativos, medidas
que servem para simplificar a vida dos cidadãos.
Avisou que a digitalização do Estado
não deve ser encarrada como um conjunto de iniciativas isoladas ou do sector à
sector, mas sim como uma transformação profunda estruturante que exige uma
abordagem corporativa , transversal e estratégica.
Defendeu a expansão de infraestrutura
de fibra ótica para ligar centros urbanos e zonas rurais, estabelecimentos de
ensino, unidades de saúde e instituições governantas à rede nacional.
Marciano Silva Barbeiro sublinhou que
a digitalização só se torna eficaz se for acompanhada por mecanismos robustos
de ciber-segurança, frisando que neste domínio o WARDIP prevê a criação de um
centro de resposta de incidentes de segurança informática, elementos estratégicos
para garantir a integridade dos dados.
“Queremos uma Guiné-Bissau em que as
crianças começam a programar desde cedo
os conteúdos informáticos, em que os jovens possam criar starup tecnológica com
um impacto local e global, em que a economia digital se torne uma fonte
geradora do emprego, inovação e prosperidade”, desejou.
A Representante do Banco Mundial na
Guiné-Bissau disse que o projecto não só reflete o compromisso da organização para
com o desenvolvimento sustentável do país e da sub região, mas também um posso
crucial para a inclusão digital e crescimento económico da Guiné-Bissau.
Camila Mejia Giraldo afirmou que a
Guiné-Bissau é um país rico em recursos naturais e potencial humano e que este projeto oferece uma
oportunidade para superar os desafios significativos, como a falta de infraestruturas
digital.
Acrescentou que, o WARDIP surge como
uma resposta à estes desafios, alinhados com as prioridades nacionais e
regionais.
“Com um investimento total de 60
milhões de dólares, o projeto serve para
construir bases para uma economia inclusiva e resiliente, capaz de impulsionar o
desenvolvimento socio económico”, assegurou Camila Giraldo.
O Wardip, segundo Camila, foi
desenhado para abordar os principais desafios digitais da Guiné Bissau, com componentes
estratégicos para uma transformação sustentável, e que o primeiro componente foca
na conetividade como base do progresso e conectividade para apoiar as infraestruturas
críticas, fortalecer a conexção com o cabo submarino para levar a internet à
todas as regiões incluindo zonas rurais.
O segundo componente visa a proteção e
valorização de dados para promover segurança digital, e Camila
Mejia Giraldo diz que a ideia é criar leis da ciber segurança e de proteção de
dados, além de capacitar as autoridades no combate aos crimes cibernéticos,
para garantir a confiança no ambiente digital.
Um outro componente citado pela
Representante do Banco Mundial é a economia digital inclusiva, que deve apoiar o empreendedorismo e financiamentos, com foco
nas mulheres e jovens para impulsionar o emprego e inovação.
Em relação a governação digital, disse
que o WARDIP apoia a implementação de
portais online, simplificando o acesso aos serviços públicos, passando
pelo
registo de negócios.
“Espero que o projecto traga resultados tangíveis
para a população da Guiné-Bissau, aos cidadãos no acesso aos serviços públicos
digitais, com registro civis e portais governamentais,
facilitando a vida das pessoas.
Para que tenha sucesso, Camila Mejia Giraldo disse que é
preciso um compromisso do Governo para
implementação das reformas e coordenação
entre os ministérios, e no sector privado um investimento em inovação e parceria
para ampliar a conetividade.
À sociedade civil pede uma participação activa
para garantir que os benefícios cheguem à todos, particularmente aos mais
vulneráveis.
ANG/LPG/ÂC//SG
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