quinta-feira, 21 de maio de 2020


 Zimbabwe/Mais de duas dezenas de pessoas fogem dos centros de quarentena
Bissau, 21 mai 20 (ANG) -  Mais de duas dezenas de pessoas fugiram dos centros de quarentena da covid-19 no Zimbabwe, e há quem atravesse ilegalmente a fronteira da África do Sul e não reporte aos centros, informou terça-feira a imprensa estatal.
O jornal Herald, citando funcionários, noticiou que 23 pessoas escaparam de centros de quarentena na última semana, 19 delas de um hotel em Beitbridge, uma cidade fronteiriça normalmente ocupada.
O Zimbabwe está a utilizar escolas, colégios e hotéis para o isolamento obrigatório das pessoas que entram no país durante um encerramento que está agora na sua sexta semana.
Alguns repatriados queixaram-se das más condições nos centros de quarentena. O Governo do Zimbabwe afirmou que está a fazer o seu melhor para garantir uma estadia confortável.
Centenas de pessoas chegaram da África do Sul de autocarro nas últimas semanas. Com mais de 17 mil casos confirmados, a África do Sul tem o maior número de infecções pelo novo coronavírus em África.
Milhões de zimbabweanos vivem na África do Sul legal e ilegalmente para escapar ao agravamento das condições económicas no seu país, mas alguns regressam depois de os postos de trabalho terem secado devido ao encerramento devido ao vírus na África do Sul.
O Zimbabwe tem perto de 50 casos de covid-19, mas permanece em alerta máximo, uma vez que se espera que o número aumente. As autoridades receiam que a situação possa piorar se as pessoas que entram no país não forem isoladas durante 21 dias ou não forem contabilizadas.
Não são apenas os zimbabweanos que atravessam a movimentada fronteira sul-africana. Nove dos 41 malauianos interceptados enquanto procuravam transporte para regressar ao seu país, depois de terem atravessado ilegalmente da África do Sul esta semana, apresentaram resultados positivos para o novo coronavírus, informou o Herald.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 323 mil mortos e infectou quase 4,9 milhões de pessoas em 196 países e territórios.ANG/Angop



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