quarta-feira, 10 de junho de 2020


Política/Presidente da ANP entrega relatório de auscultação dos partidos políticos ao Presidente da República

Bissau, 10 jun 20(ANG) – O Presidente da Assembleia Nacional Popular(ANP), entregou hoje ao Chefe de Estado o relatório da auscultação aos partidos políticos com assento parlamentar.

A saída do encontro com o Presidente da República,  Cipriano Cassama disse  aos jornalistas que falaram com Umaro Sissoco Embaló das propostas que recebeu dos partidos políticos visando a formação do novo governo.

Após um ciclo de audiências com o Cipriano Cassamá partidos com assento parlamentar não se entenderam quanto a formação de um novo governo, que quer de base alargada, no quadro do cumprimento de uma recomendação da CEDEAO.

Entretanto, o chefe de Estado recebeu igualmente em audiências separadas o Procurador Geral da República, Fernando Gomes e o Presidente do Tribunal de Contas, Dionísio Cabi.

Após o encontro o Procurador Geral disse ser uma audiência normal e que serve para informar ao chefe de Estado dos trabalhos que estão a ser levados a cabo nas diferentes instituições do Estado e sobretudo as acções desenvolvidas na Procuradoria Geral da República.

Fernando Gomes informou que abordou com Umaro Sissoco Embalo sobre o período de graça concedida àqueles que porventura de uma forma ou outra desviaram bens ou valores do Estado.

“Expliquei ao Chefe de Estado de que faltam menos de 70 dias para o fim de prazo dado para os que se apoderaram, de forma ilícita, dos bens de Estado procedessem a sua devolução. Portanto são 90 dias e com o seu término, estes concidadãos terão que responder perante a justiça, “doa aquém doer”, avisou.

Acrescentou que não se  pode deixar que os bens e valores do Estado retirados ilegalmente continuem nas mãos desses indivíduos.

Instado a falar de alguns servidores de Estado que ocuparam mais  que uma habitação do Estado, o Procurador Geral disse que não é normal que à uma pessoa seja concedida duas casas, enquanto que outros servidores não dispõe de nenhuma.

“Por isso,  vou  analisar e conhecer das condições que estiveram na base de atribuição de mais  de uma casa às referidas pessoas”, prometeu.

Interrogado sobre a questão de insegurança evocada pelos antigos primeiro- ministros, nomeadamente Domingos Simões Pereira e Aristides Gomes, o Procurador Geral da República  afirmou que o país está numa situação normal e que não vê nada que põe em causa os seus regressos ao país.

“Enquanto cidadão e agora como Procurador-Geral da República defendi no passado e vou continuar a defender  que nenhum  cidadão  pode ser impedido de regressar ao país. Portanto, não vejo nada que lhes possa impedir de regressar”, vincou.

Perguntado se a Procuradoria Geral da República já abriu um inquérito para apurar e responsabilizar aos presumíveis autores morais e materiais do espancamento do deputado da nação, Marciano Indi, disse que o assunto está a ser tratado.

Por sua vez, o Presidente do Tribunal de Contas, Dionísio Cabi disse ser um encontro normal e que durante o qual abordou com chefe de Estado a necessidade de se fazer sanidade nas finanças públicas, como contributo para a boa governação.ANG/LPG/ÂC//SG




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