EUA/NATO reúne-se para reafirmar apoia à Ucrânia
Bissau, 09 Jul 24 (ANG) - Os países membros da NATO reúnem-se a partir desta terça-feira, 9 de Julho, em Washington, para assinalar os 75 anos da Aliança Atlântico e reafirmar o apoio militar à Ucrânia.
A reunião da NATO começa hoje em Washington,
nos Estados Unidos, um dia depois de salvas de mísseis russos atingirem várias
cidades na Ucrânia.
Estes ataques vêm reforçar o apelo do
Presidente ucraniano aos aliados ocidentais para obter mais sistemas de defesa
anti-aérea. Volodymyr Zelenskyy, estará em Washington para realizar várias
reuniões bilaterais e organizar um evento especial com o Presidente dos EUA,
Joe Biden, para aliados e parceiros não pertencentes à NATO que assinaram
acordos de segurança bilaterais com a Ucrânia.
Para além do reforço do apoio à Ucrânia, o
pacote de apoio deverá fixar uma ajuda dos aliados de 40 mil milhões de euros
por ano- a NATO tem outros desafios como o conflito entre Israel e o Hamas em
Gaza e o papel da China na
cena internacional.
A cimeira que assinala os 75 anos da NATO
será também a última do actual secretário-geral, Jens Stoltenberg, que terá
como sucessor o ex-primeiro-ministro neerlandês, Mark Rutte. O secretário-geral
da NATO pretende ainda continuar a fortalecer as parcerias globais da NATO
"especialmente no Indo-Pacífico", tendo convidado para a reunião os
líderes da Austrália, Japão, Nova Zelândia e da Coreia do Sul.
A quatro meses das eleições presidenciais nos
Estados Unidos, o Presidente Joe Biden, de 81 anos, quer provar que não só é
capaz de derrotar o rival republicano Donald Trump, mas também de governar a
principal potência militar mundial. Para além dos eleitores norte-americanos,
Joe Biden terá também de tranquilizar os líderes dos 32 países da NATO.
“Os
nossos aliados esperam a liderança americana”, e “quem mais poderia vir [no meu
lugar], eu alarguei a NATO, tornei-a mais forte”, disse.
Os Estados Unidos ponderam dar um novo
sistema Patriot à Ucrânia. Sem fornecer grandes detalhes, Joe Biden prometeu
“novas medidas para fortalecer a defesa antiaérea da Ucrânia”.
A Rússia afirmou que vai acompanhar com a
“máxima atenção” a cimeira da NATO, considerando a Aliança Atlântica como “o
grande inimigo”. A China denunciou as “calúnias” e os “ataques” da NATO, depois
do secretário da Aliança Atlântica ter acusado Pequim de apoiar a invasão russa
da Ucrânia na véspera de uma cimeira em Washington.
O chefe de Estado francês, Emmanuel Macron, marca presença na cimeira da NATO em Washington, oportunidade para reafirmar o lugar no palco internacional onde os parceiros estão preocupados com um enfraquecimento da França que procura consensos para formar um Governo.ANG/RFI
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