EUA/Donald Trump recebeu cinco chefes de Estado africanos na Casa Branca
Bissau, 10 Jul 25 (ANG) - O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recebeu na Casa Branca ,na quarta-feira, os líderes do Gabão, Guiné-Bissau, Libéria, Mauritânia e Senegal para um fórum inédito na Casa Branca.
A reunião centrou-se na cooperação económica, segurança e
investimento em recursos naturais, especialmente minerais estratégicos como o
ouro e as terras raras como indicou o líder norte-americano.
"Quero agradecer a todos estes grandes líderes por se
juntarem a nós aqui na Casa Branca. O vosso continente está representado
pelo Gabão, Guiné-Bissau, Libéria, Mauritânia e Senegal. Lugares muitos
vibrantes com terras muito valiosas, muitos minerais, muitos depósitos de petróleo
e pessoas maravilhosas", disse Trump.
Esta iniciativa visa fortalecer a presença dos EUA em África,
num momento em que cresce a influência de potências como a China e a Rússia na
região.
O presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló que também
mantêm uma boa relação com a Rússia enalteceu as relações com os Estados Unidos
deixando claro que apoia as diferentes acções diplomáticas americanas,
nomeadamente no Médio oriente e no conflito entra Rússia e a Ucrânia.
“A Guiné Bissau é um país da paz e nós contribuímos e queremos
acompanhar esta dinâmica do presidente Trump. Uma paz mundial. Somos um pequeno
país, mas somos um grande Estado. A nossa teoria não há pequenos estados,
grandes Estados, há Estados. E para terminar quero dizer ao presidente Trump
que nós estamos a acompanhar a dinâmica da paz entre a Ucrânia e a Rússia, no
Médio Oriente, entre Israel e a Gaza. E podes contar com a Guiné-Bissau",
disse Embaló.
Trump espera concluir acordos de cooperação económicos com as
nações presentes neste fórum depois do encerramento da Agência Americana de
Ajuda ao Desenvolvimento que distribuía 40 mil milhões de dólares a diversos
países africanos. Um encontro com mais países do continente africano terá lugar
em Setembro à margem da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque.
ANG/RFI

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