UEMOA/”O crescimento económico foi de 3,4 por
cento em 2022 em relação a 6,3 em 2021”, diz Adama Coulubali
Bissau,09 Jul 23(ANG) – O
Presidente do Conselho de Ministros da União Económica e Monetária Oeste
Africana(UEMOA), afirmou que, de acordo com o Fundo Monetário
Intrnacional(FMI), o crescimento económico em 2022, foi de 3,4 por cento em relação a 6,2 por cento de
2021.
Adama Coulubali, ministro da
Economia e Finanças da Costa do Marfim fez estas afirmações, no sábado, na
abertura da Sessão Extraordinária da cimeira de chefes de Estados e de Governos
da UEMOA realizada, em Bissau.
Acrescentou que no
seio da organização, o crescimento económico está em degradação, devido a
conjuntura internacional e a fragilidade da situação sociopolítica e da
insegurança em diferentes Estados Membros.
Disse que o Produto Interno
Bruto(PIB), da União registou um
progresso em tempo real de 5,9 por cento em 2022, devido ao rigor de consumação e intensificação do
investimento ligados aos projectos de grande envergadura, nomeadamente, no
sector de gás e petróleo.
Coulibali salientou que essa
dinâmica prosseguiu no primeiro trimestre de 2023, em que o crescimento económico é estimado em 5,4 por
cento graças ao desembolso rigoroso na
prestação de serviços.
A pressão inflacionista, de
acordo com Coulubali, se deve ao custo de energia e ao mesmo tempo da subida de
produtos da primeira necessidade. “Tudo
isso atingiu 7,4 por cento em 2022 contra os 3,6 de 2021.
De acordo com Coulubali, a
situação das finanças públicas dos países da organização se reflete nas ações
de governação e preservação do poder de compra das populações.
O governante
costa-marfinense e presidente do Conselho de Ministros da União Económica e
Monetária Oeste-Africana(UEMOA) disse ainda que, no plano mundial, a atividade
económica registou , em 2022, em consequência negativa da guerra na Ucrânia,
uma baixa performance económica da China no combate a Covid-19, denominado Zero
Covid.
O Presidente da República
Umaro Sissoco Embalo que presidiu a cerimónia de abertura, manifestou a sua satisfação pela realização da Cimeira em
Bissau, pela primeira vez, desde adesão do país à organização de oito países
membros.
“Manifesto-me, em nome do
povo guineense, toda a nossa gratidão como sentimos honrados por esta escolha”,
salientou o chefe de Estado da GuinéBissau e presidente em exercício da CEDEAO
que ainda hoje cessa funções após 12 meses de mandato. ANG/DMG/ÀC//SG
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