terça-feira, 21 de novembro de 2023

        China/Pequim e Moscovo assinam acordos de investimentos

Bissau, 21 Nov 23 (ANG) - O vice-primeiro-ministro chinês, Ding Xuexiang, e o seu homólogo russo, Andrei Belousov, acordaram em Beijing aumentar a cooperação em matéria de investimento entre os dois países e "reforçar a coordenação e elaborar planos a longo prazo".

Segundo a agência noticiosa oficial Xinhua, Ding, que recebeu Belousov segunda-feira, propôs o "aprofundamento da cooperação em matéria de investimento" entre os dois países para "implementar o consenso alcançado pelos dois chefes de Estado" nas suas recentes reuniões.

As propostas de Ding incluem "aumentar o planeamento e a direção da cooperação bilateral em matéria de investimento", "reforçar o apoio e a orientação para as empresas dos dois países".

Assim, vão promover a complementaridade regional, coordenar melhor o comércio, investimento, canais e construção de plataformas.

"Trata-se igualmente de aprofundar a cooperação prática nos domínios da agricultura e das infraestruturas de transportes", frisou o vice-primeiro-ministro chinês.

Ding disse ainda que precisam de oferecer em conjunto uma nova visão para a cooperação a longo prazo, reforçando as sinergias, de modo a criar um ambiente de investimento bilateral saudável,  citado pela Xinhua.

Em Fevereiro de 2022, pouco antes do início da invasão russa da Ucrânia, o Presidente russo, Vladimir Putin, e o seu homólogo chinês, Xi Jinping, proclamaram em Beijing uma "amizade sem limites" entre as suas nações.

Desde então, Moscovo e Beijing têm afirmado que os seus laços "não ameaçam nenhum país" e que visam "promover um mundo multipolar".

A China tem mantido uma posição ambígua no conflito. Beijing apelou ao respeito pela "integridade territorial de todos os países", incluindo a Ucrânia, e atenção às "preocupações legítimas de todos os países" com a segurança, em referência à Rússia.

Beijing tem procurado contrariar as críticas de que apoia a Rússia e apresentou um plano de paz de 12 pontos que foi recebido com cepticismo pela Ucrânia e pelos seus aliados ocidentais.

A China continuou a aprofundar os seus intercâmbios com a Rússia, incluindo a nível militar, comercial e de investimento. ANG/Angop

 

 

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