Política/ Coligação Plataforma Aliança Inclusiva-Terra Ranka e Fórum para Salvação da Democracia exigem respeito pela Constituição da República
e demais leis
Bissau,13 Ago 24 (ANG) – A coligação Plataforma Aliança Inclusiva- Terra Ranka (PAI- Terra Ranka) e o Fórum para Salvação da
Democracia (FSD) exigem, numa Declaração
Conjunta, o respeito pela Constituição da República e demais leis, nomeadamente
sobre o processo de criação de Unidades Militares e Para-militares.
A declaração politica conjunta foi assinado, segunda-feira, em Lisboa(Portugal),
pelo Presidente da Coligação PAI-Terra Ranka, Domingos Simões Pereira e e pelo Coordenador-geral do Fórum para
Salvação da Democracia, Nuno Gomes
Nabiam
No documento, à que a ANG teve acesso hoje, os signatários da Declaração, afirmam ser com base de “um
quadro bastante sombrio e perigo iminente, tanto para a paz interna, como para
o nomal funcionamento das instituições e a promoção da democracia”, que os
líderes exortam ao Presidente da República
atuação dentro dos limtes constitucionais e abstenção à todos os actos de ingerência na vida
interna de partidos politicos.
Dizem que a atual situação configura “Uma tentativa de diminuir, senão
mesmo de extinguir os partidos do mapa politico ou, em alternativa, colocá-los
sob tutela do Presidente da República, passando este a regular o seu funcionamento, o que configuraria num
tremendo retrocesso nas liberdades conquistadas pelo povo guineense”.
No documento, os signatários reclamam dos Tribunais, sobretudo do Supremo Tribunal de Justiça(STJ), um
posicionamento responsável e em estrita observância das leis, nomeadamente dos Estatutos dos partidos politicos, livremente
adotados e, a seu tempo, depositados e anotados no STJ.
A nova força de pressão política criada em Lisboa reivindica a regularização do ambiente politico nacional,
por via da retirada das forças estacionadas junto da Assembleia Nacional Popular, para permitir a
retoma de funcionamento desse órgão de soberania do Estado, que descrevem como
“fundamental para a normalização do quadro da democracia nacional”.
Referem que a insistência do
Presidente da República em não respeitar as regras do jogo democrático, poderá
cimentar o seu papel de elemento “perturbador” do processo democrático, o que
poderá levar os partidos signatários da presente Declaração Politica a se optarem
por outras formas (legais e democráticas) de luta para a reposição da
legalidade constitucional, incluindo manifestações popular.
Os signatários da Declaração Politica pedem o respeito ao calendário político
eleitoral que permita, dentro dos prazos constitucionais e legais, proceder a realização
de eleições, sobretudo das presidenciais,
tendo em conta que o mandato do Presidente da República termina no dia 27 de
Fevereiro de 2025.ANG/LPG/ÂC/SG
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