Economia/ "A economia da Guiné-Bissau é sustentável graças as mulheres que operam no sector informar" diz Santos Fernandes
Bissau, 06 Out 25 (ANG) – O Professor de Gestão e Economia disse que a
economia da Guiné-Bissau só é sustentável
porque o país tem mulheres que atuam no setor informal e que conseguem sustentar os filhos e homens
desempregados.
Santos Fernandes que falava à imprensa após o encerramento dos trabalhos do Fórum Internacional de Investimento/2025, promovido por Kajar Group, em colaboração com o Governo, disse que as atividades das mulheres que atuam no sector informal da economia conseguem responder às necessidade de redução da pobreza no país .
"O país carece de um banco agrícola de financiamento, não,
necessariamente, só para as mulheres, mas um banco, sobretudo, para o sector
privado, um micro-crédito que permite à
parentes mais pobres terem financiamento para contribuir na redução da
pobreza”, disse.
Santos fundamenta que as mulheres não conseguem ter capacidades para apresentar
garantias à bancos comerciais e micro-créditos.
Realçou que o Fórum de Investimento Internacional é um mecanismo que permite à pequenos produtores, pequenas e
médias empresas interagirem.
“Permite as pessoas estabelecerem parcerias, cartões e estreitar relações no
sentido de verem qual o melhor projeto que, eventualmente, pode beneficiar de
financiamento ou de parcerias no futuro.
Acrescenta que o fórum não resolve
problema em si, mas que é um caminho que permite parcerias existirem, a nível
de empresas, e entre empresas com potenciais
compradores de produtos.
Disse que as suas impressões sobre os
temas debatidos são satisfatórias,
porque, para além da qualidade dos debates demonstrada, aos participantes foram
permitidos explicar as iniciativas que têm e quais as sustentabilidades dos seus projetos,
nomeadamente projetos ligados as problemáticas do ambiente, agricultura,
sustentabilidade agrícola, agro-negócio, produtos bio que não contém químico,
que diz serem assuntos de atualidade no
mundo .
Santos Fernandes disse que testemunhou
no fórum que estavam perante um ecossistema de empreendedores que precisam só de
um empurrão para ser criada a estabilidade institucional, e
recomenda que Estado faça o seu papel, criando a
estabilidade para que as empresas possam trabalhar.
"É preciso um seguimento que vai ser feito entre trocas de
correspondências entre os próprios empreendedores. O fórum foi muito feliz, vamos continuar a fazer
seguimento com aqueles que precisam de mais orientações e esperamos que o fórum seja
capaz de fazer seguimento de tudo o que
foi apresentado aqui," disse.
Segundo o Coordenador Geral de Fórum
Internacional de Investimento , Mateus Cadjona, a iniciativa objectiva a
sensibilização dos empreendedores, para que seja garantida uma colaboração com
os investidores para a criação de empresas que vão pagar taxas para crescimento da economia
nacional.
“Os investidores vieram porque o país tem oportunidade e estabilidade.
Querem colaborar para trabalhar com empreendedores”, disse.
Durante três dias os participantes partilharam experiências e fizeram visitas a empreendimentos. “O que
restou é que cada um faça tudo o que recebeu durante três dias, vai ter
resultados”, disse Fernandes.ANG/MI//SG

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