Eleições Gerais/UE avalia envio de missão eleitoral ao país
Bissau, 01 out 25(ANG) -A União Europeia avalia
possibilidade de envio de observadores eleitorais às eleições gerais de 23 de
Novembro no país. O pedido foi apresentado esta terça-feira, 30 de Setembro,
pelo primeiro-ministro guineense, Braima Camará, durante uma audiência com o
novo chefe da Delegação da União Europeia no país.
O pedido para o envio de observadores
eleitorais da União Europeia às eleições de Novembro foi apresentado esta
terça-feira, 30 de Setembro, pelo primeiro-ministro guineense, Braima Camará,
durante uma audiência com o novo embaixador da União Europeia no país.
Em declarações à imprensa, o chefe da
Delegação da União Europeia na Guiné-Bissau, Federico Bianchi, afirmou que,
durante o encontro, o primeiro-ministro convidou a União Europeia a
disponibilizar observadores para as eleições gerais de Novembro.
Federico Bianchi garantiu que a União
Europeia está a analisar o pedido do governo da Guiné-Bissau:
“A União
Europeia é um parceiro, como todos os outros, e acompanha vários pedidos
específicos. Neste momento recebemos um pedido para uma missão de observação
eleitoral e estamos a estudar este pedido para tentar dar seguimento concreto
ao pedido que recebemos do Governo da Guiné-Bissau”, frisou.
O chefe da Delegação da União Europeia
em Bissau prometeu ainda acompanhar de perto o processo eleitoral no país.
No início de Setembro, a União Europeia
doou à Comissão Nacional de Eleições da Guiné-Bissau materiais de apoio às
eleições, incluindo cabines de voto, selos para as urnas e tintas indeléveis,
para as eleições gerais de 23 de Novembro. Apesar disso, o Governo garantiu que
assegurará o financiamento integral das despesas das eleições, tal como
aconteceu nas últimas legislativas de 2023.
O orçamento da CNE para estas eleições
está estimado em cerca de 3 mil milhões de francos CFA. De referir que o
Governo já disponibilizou à CNE cerca de 2 mil milhões de francos CFA, ficando
em falta aproximadamente 1,3 mil milhões de francos CFA que o Ministério das
Finanças deverá desembolsar.ANG/RFI

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