quarta-feira, 1 de outubro de 2025

             Eleições Gerais/UE avalia envio de missão eleitoral ao país

Bissau, 01 out 25(ANG) -A União Europeia avalia possibilidade de envio de observadores eleitorais às eleições gerais de 23 de Novembro no país. O pedido foi apresentado esta terça-feira, 30 de Setembro, pelo primeiro-ministro guineense, Braima Camará, durante uma audiência com o novo chefe da Delegação da União Europeia no país. 

O pedido para o envio de observadores eleitorais da União Europeia às eleições de Novembro foi apresentado esta terça-feira, 30 de Setembro, pelo primeiro-ministro guineense, Braima Camará, durante uma audiência com o novo embaixador da União Europeia no país.

Em declarações à imprensa, o chefe da Delegação da União Europeia na Guiné-Bissau, Federico Bianchi, afirmou que, durante o encontro, o primeiro-ministro convidou a União Europeia a disponibilizar observadores para as eleições gerais de Novembro.

Federico Bianchi garantiu que a União Europeia está a analisar o pedido do governo da Guiné-Bissau:

“A União Europeia é um parceiro, como todos os outros, e acompanha vários pedidos específicos. Neste momento recebemos um pedido para uma missão de observação eleitoral e estamos a estudar este pedido para tentar dar seguimento concreto ao pedido que recebemos do Governo da Guiné-Bissau”, frisou.

O chefe da Delegação da União Europeia em Bissau prometeu ainda acompanhar de perto o processo eleitoral no país.

No início de Setembro, a União Europeia doou à Comissão Nacional de Eleições da Guiné-Bissau materiais de apoio às eleições, incluindo cabines de voto, selos para as urnas e tintas indeléveis, para as eleições gerais de 23 de Novembro. Apesar disso, o Governo garantiu que assegurará o financiamento integral das despesas das eleições, tal como aconteceu nas últimas legislativas de 2023.

O orçamento da CNE para estas eleições está estimado em cerca de 3 mil milhões de francos CFA. De referir que o Governo já disponibilizou à CNE cerca de 2 mil milhões de francos CFA, ficando em falta aproximadamente 1,3 mil milhões de francos CFA que o Ministério das Finanças deverá desembolsar.ANG/RFI

 

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