França/Alemanha e França apoiam mediação
de EUA, Qatar e Egito para trégua em Gaza
Bissau, 09 Ago 24 (ANG) – O Presidente de
França, Emmanuel Macron, e o chanceler alemão, Olaf Scholz, manifestaram hoje
apoio aos esforços diplomáticos de Estados Unidos, Qatar e Egito para um
cessar-fogo entre Israel e o Hamas.
Na
quinta-feira, o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, o seu homólogo do
Egito, Abdel Fattah al Sisi, e o emir do Qatar, Tamim Bin Hamad al Zani,
pediram ao Governo israelita e ao movimento islamita Hamas para que retomem o
diálogo, convocando estas partes para um encontro, no próximo dia 15 de agosto,
em Doha ou no Cairo, para tentarem fechar um acordo de paz.
O
Presidente Macron insiste na necessidade de colocar um fim às hostilidades na
Faixa de Gaza, alegando que é o melhor para a população de Gaza, para os reféns
capturados pelo Hamas e para a estabilidade regional.
"A
guerra em Gaza deve parar. Isto deve ficar claro para todos (...) Todo o apoio
da França aos mediadores norte-americanos, egípcios e qataris", escreveu o
Presidente francês numa publicação no seu perfil oficial na rede social X.
O
chanceler alemão utilizou os mesmos meios para reiterar a sua “profunda
preocupação” com a situação no Médio Oriente, razão pela qual apoia os esforços
de Biden, Al Sisi e Al Zani para “iniciar a implementação de um cessar-fogo e
de um acordo para a libertação dos reféns".
Também
o Governo espanhol disse hoje estar em sintonia com os esforços de mediação de
Estados Unidos, Egito e Qatar.
Num
comunicado oficial, a diplomacia espanhola reitera a sua exigência de um
cessar-fogo que permita a entrada de ajuda humanitária e a libertação de
reféns, que contribua para evitar uma escalada de violência regional e que
facilite o progresso na aplicação da solução de dois Estados, Israel e
Palestina, vivendo em paz e segurança.
Os
líderes dos Estados Unidos, Egito e Qatar dizem esperar conseguir um “alívio
imediato” tanto para a população de Gaza como para as pessoas raptadas nos
ataques de 07 de outubro.
O
plano desenhado por Biden desenvolve-se em três fases, a primeira das quais
duraria seis semanas.
Durante
este período, as forças israelitas retirar-se-iam das zonas povoadas de Gaza e
haveria a libertação de vários prisioneiros palestinianos em troca da entrega
de reféns vulneráveis.
Numa
segunda fase, os restantes reféns seriam libertados, no quadro de um fim já
permanente das hostilidades, enquanto a terceira e última fase consistiria no
início da reconstrução da Faixa de Gaza e na entrega dos corpos dos sequestrado
já falecidos. ANG/Lusa
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