Diplomacia/Governo enaltece contribuição da UNIOGBIS para a Paz
Bissau, 11 dez 20
(ANG) – O Governo, através da ministra
dos Negócios Estanheiros, Cooperação Internacional e das Comunidades, Suzi
Barbosa enalteceu a contributo dado pela
UNIOGBIS para a paz, consolidação do Estado do Direito e o respeito pelos
direitos humanos, assim como a melhoria da governação democrática na Guiné-Bissau.
A governante disse
que a criação em março de 1999 e o seu desdobramento em junho do mesmo ano, essa
missão politica das Nações Unidas, se reveste na necessidade de a Guiné-Bissau
recorrer aos parceiros e neste caso a ONU para acompanhar as autoridades nos
seus esforços tendentes a encontrar o caminho da paz e da reconciliação
nacional.
“Após 20 anos, o Conselho
de Segurança das Nações Unidas em 2010, decidiu redefinir o mandato e a
reconfiguração da missão no sentido de assegurar uma grande integração de uma eficácia
de governo, e constatou que é a altura da Guiné-Bissau começar a andar com os
seus próprios pés acompanhado pelos seus parceiros”, afirmou.
A governante disse esperar
que os diferentes membros que se sucederam no exercício das funções tenham
compreendido a aspiração profundas do povo guineense em ter a paz e
desenvolvimento.
A Representante
Especial das Nações Unidas na Guiné-Bissau e chefe da missão, Rosine
Sori-Coulibaly disse que a cerimónia de encerramento da UNIOGBIS não significa
a saída da ONU no país, acrescentando que, na realidade simboliza a transição,
a reconfiguração e o reposicionamento do seu envolvimento.
Afirmou que “a paz nunca é uma conquista perfeita”, e que é
por isso que é fundamental que as Nações Unidas e os seus parceiros continuem a
apoiar os actores nacionais da Guiné-Bissau, na realização das reformas e mudanças
necessárias para garantir a estabilidade e o desenvolvimento sustentável do
país.
Acrescentou que isso
irá permitir o país reduzir gradualmente
a dependência da comunidade internacional e criar um ambiente político para o
diálogo entre os principais acrtores políticos.
Rosine Sori-Coulibaly
disse que a continuação desses esforços será decisiva para que o país e o seu
povo, em todos os seus componentes, se beneficiem plenamente do frutos
socioeconomicos da paz e da estabilidade alcançados.
“Esses resultados
dependerão, em grande parte, da vontade dos actores politicos de agir com
sabedoria e circunspeção para estabelecer um visão comum e um consenso nacional
em torno das prioridades reais do país, incluindo uma justiça independente, bem
como uma separação clara de poderes e responsabilidades entre o executivo e
legislativo”, explicou.
Apontou o fortalecimento das instituições do Estado, o diálogo e reconciliação nacional,
Estado de Direito, promoção e proteção dos direitos humanos e
igualdade de género,
a luta contra o narcotráfico, crime organizado transnacional entre as
conquistas alcançadas pela missão na
Guiné-Bissau.
Coulibaly saudou a sua contribuição, sobretudo pela ausência de
conflitos politicos violentos, realização regular de eleições livres,
transparentes e credíveis, o uso de meios legais da parte dos politicos para
resolver suas diferenças, a vivacidade dos debates sobre as questões nacionais,
o aumento do papel dos media na contribuição para a paz e a estabilidade e os
avanços observados na promoção nacional dos direitos humanos.ANG/LPG/ÂC//SG
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