São Tomé e Príncipe/Autoridades sanitárias querem
erradicar o VIH-Sida até 2030
Bissau, 03 Dez
20 (ANG) - São Tomé e Príncipe fixou 2030 como a meta para a eliminação do
VIH-SIDA, e as autoridades sanitárias do país estão a desenvolver esforços para
travar a cadeia de transmissão sobretudo nos grupos mais vulneráveis.
O país dispõe de uma das taxas mais
reduzidas da sub-região central africana.
Segundo
Bonifácio Sousa, coordenador do programa nacional de
combate à Sida e Tuberculose, São Tomé
e Príncipe tem uma taxa de prevalência do VIH-SIDA de 0,5%.
Nos segmentos populacionais de maior
risco, nomeadamente, as mulheres que comercializam o sexo, reclusos e
homossexuais, a taxa de
prevalência não é muito preocupante como afirma Bonifácio Sousa.
“Estamos a falar da
população dos homens que fazem sexo com homens, da população das trabalhadoras
do sexo, dos reclusos, que têm uma prevalência de 1,4% nas trabalhadoras do
sexo, uma prevalência de 2,1% na população dos homens que fazem sexo com
homens, e 0,5% nos reclusos”, admitiu.
O coordenador do
programa nacional de combate à Sida sublinha que a problemática desta doença
continua estável, em São Tomé e Príncipe, comparativamente
com alguns países africanos.
“Analisamos todas as cidades e podemos
concluir que a problemática do VIH-Sida em São Tomé continua estável mas
queremos conseguir, até 2030, eliminar o VIH-Sida em São Tomé e Príncipe”,
concluiu Bonifácio Sousa. ANG/RFI
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