quarta-feira, 31 de maio de 2023

Legislativas antecipadas/Regime impede aterragem do cargueiro que transporta material de campanha da Coligação PAI-TERRA RANKA 

Bissau, 31 Mai 23 (ANG) - O regime político em vigor no país impediu a aterragem do cargueiro fretado para transportar material de campanha eleitoral da Coligação Plataforma de Aliança Inclusiva (PAI-TERRA RANKA).

A informação foi avançada pelo líder do PAIGC e da Coligação Terra Ranka, a Domingos Simões Pereira, numa carta publicada na sua página oficial de fecebook á que a ANG teve acesso hoje.

“O regime decidiu impedir a aterragem do cargueiro fretado para transportar o material de campanha produzido pela Coligação PAI-TERRA RANKA com alegação de não se ter cumprido as formalidades, depois por ausência e omissão de responsável competente para o efeito”, lê-se na mencionada carta.

Segundo o documento, a companhia de transporte, para ganhar tempo e seguir aguardando, foi viajando por escalas: India, Dubai, Djibuti, Acra e finalmente Banjul. Mas que, não podia ficar indefinidamente a aguardar, então descarregou a carga durante as viagens que realizou.

Simões Pereira revelou na carta que, o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) já iniciou diligências para o transporte da mercadoria por via terrestre, uma vez que dispõe de autorização de levantamento no território da Guiné-Bissau.

“Assim se consuma o impedimento do PAI-TERRA RANkA de beneficiar do mesmo tratamento dos demais partidos, mesmo quando esses exibem importantes recursos de meios materiais e financeiros”, diz o líder da Coligação de cinco formação política.

Domingos Simões Pereira referiu que são milhões de euros que se desperdiçam nesta operação que resulta em um “absoluto abuso do poder e de prepotência”, com o fito único de desviar a Plataforma da sua concentração e, eventualmente resfriar a onda de vitória que vem produzindo.”É pura ilusão”, salientou.

“Ao povo guineense, esta é uma nota de informação; ao militante do PAIGC, é um apelo ao redobrar do empenho e mobilização para a tarefa de resgate da liberdade e da justiça e ao eleitor, este é um apelo ao uso da arma que a democracia concede à todos, em igualdade de circunstâncias e, uma grande oportunidade de exercer a arbitragem e sancionar livremente o seu veredicto”, referiu na carta.ANG/AALS/ÂC//SG

Sem comentários:

Enviar um comentário