quinta-feira, 4 de maio de 2023

     Repatriamento/Estudantes guineenses no Sudão regressam ao país

 
Bissau, 04 Mai 23 (ANG) – Os nove estudantes guineenses que se encontravam no Sudão regressaram na, quarta-feira, ao país, graças as diligências  do Executivo  e da Presidência da República.


Em declarações à imprensa no aeroporto Internacional Osvaldo Vieira,em Bissau, após à chegada dos estudantes, a Secretária de Estado das Comunidades, Salomé Allouche dos Santos disse que o momento é de alegria, quer para os familiares assim como para o país, porque pairavam incertezas sobre o regresso desses jovens estudantes.

 

Allouche dos Santos prometeu que o governo vai fazer de tudo para garantir que esses estudantes possam concluir a formação, e receber a  assistência necessária.

 

“O executivo conseguiu entrar em contacto, logo nos primeiros momentos, com esses estudantes, graças a intervenção do Presidente da República Umaro Sissoco Embaló, através do apoio do seu homólogo do Senegal Macky Sall”, revelou Salomé dos Santos.

 

Malam Indjai, porta-voz dos estudantes regressados afirmou que não receberam nenhuma ameaça das autoridades sudanesas nem de cidadãos e diz que  todos estavam seguros na residência universitária a aguardar pelas diligências das autoridades nacionais.

 

“Conseguimos sair do Sudão graças ao apoio do nosso governo,  em particular do Presidente da República. O embaixador Dionísio Seide para a Arábia Saudita e Etiópia também ajudou bastante para o nosso regresso”, realçou.

 

De acordo com Malam Indjai, apenas uma das estudantes  se encontrava na zona de perigo, mas que, felizmente, tudo correu bem com ela, graças à dedicação feita pela universidade.

Indjai disse que ela foi  retirada da zona de perigo com vida e ilesa. “Estávamos seguros  na residência universitária. Não sofremos nenhuma perseguição nem ameaças, porque o povo sudanês é um povo acolhedor e humilde que respeita os estrangeiros”, declarou.

 

Malan Indjai pede  apoios dos Ministérios da Educação Nacional,  e dos Negócios Estrangeiros e outras entidades estatais para que possam prosseguir os seus estudos.

 

O regresso desses estudantes deve-se a insurreição armada entre paramilitares e as forças do governo que já resultou em centenas de mortes, de acordo com os dados das Nações Unidas.

 

O conflito colidiu no meio de um processo de transição democrática depois do golpe de Estado de 2021. ANG/DMG/ÂC//SG

 

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