ANG

Ensino/Escola Normal Tchico Té inicia este ano curso de mandarim, idioma oficial da China

Bissau, 06 Out 25 (ANG) – O Diretor da Escola Normal Superior  Tchico Té, Ibraima Djaló revelou à Agência de Notícias da Guiné(ANG)que a instituição tem quase tudo pronto para iniciar o curso de mandarim, a língua oficial da China, na Guiné-Bissau.

“O processo está muito avançado. Aliás posso dizer que já está pronto, porque com o nosso parceiro, o Instituto Normal de Hebei, uma província da República Popular da China e o Instituto de Confúcio da Guiné-Bissau, todos os documentos necessários para o efeito já estão aprovados”, disse Djaló

Nesta primeira faze vai ser reparada uma sala para instalação de escritório da equipa de professores  e as aulas vão decorrer nas salas de  Tchico Té, devendo os  materiais chegarem  da China  a 28 de Outubro em curso.

Segundo Ibraima, após esta faze a parte chinesa vai construir um edifício que servirá não só para o Instituto Confúcio mas também para o Tchico Té.

“Já podemos avançar que a partir de Novembro ou Dezembro vamos iniciar o ensino da língua chinesa no país”, disse o Diretor de Tchico Té.

Ibraima Djaló que integrou a delegação da Associação Amizade Guiné-Bissau/República Popular da China, que visitou o país asiático, “Parceiro Estratégico da Guiné-Bissau”, entre 26 e 29 de Setembro, disse que têm estado a receber muitos contactos de interessados que querem saber  quando vão começar as aulas de mandarim.

“Neste momento  aguardamos pelo programa de primeiro ao quarto ano, e já enviamos um modelo do Instituto Camões para esse efeito, após essa fase vamos submeter os dossiês a aprovação do Ministério da educação”, disse Djaló .

“Assim que for mantado o escritório vamos anunciar a abertura do curso de língua chinesa para todos os que querem aprender essa língua. Vai ser uma coisa nova mas que vai ajudar a Guiné-Bissau”, disse.

As aulas vão ser asseguradas por quatro professores chineses, devendo um dos quais ser o diretor do curso, e  será coadjuvado por um ponto-focal para facilitar as comunicações.

O Instituto Confúcio, pertence as autoridades chinesas e  se dedica a expansão da língua e Cultura chinesa no mundo. Tem representação em vários países, nomeadamente na  Etiópia, Quénia, Zimbabwe e Cabo Verde.

Mandarim é o dialeto dominante e  oficial  da China, falado por cerca de 70 por cento da população.

Ao nível mundial ocupa o segundo lugar no grupo de línguas mais faladas com  estimativa de 1.1 bilhão de falantes , atrás do Inglês que regista cerca de 1.4 bilhão de falantes. ANG//SG