sexta-feira, 15 de julho de 2016

Governo pede  sessão extraordinária para debater  programa e Orçamento Geral do Estado

Bissau, 15 Jul 16 (ANG) – O Governo entregou hoje à Assembleia Nacional Popular (ANP) um pedido de convocação de uma sessão extraordinária para debater o seu programa de governação e discutir e, eventualmente, aprovar o Orçamento Geral do Estado.

O Documento foi entregue na secretaria da ANP pelo Ministro de Estado da Presidência do Conselho de ministros e Assuntos Parlamentares, Aristides Ocante da Silva.

Em declarações à imprensa, Aristides da Silva disse que o programa de governaçao assenta em três eixos, nomeademente: a boa governaçao,a cooperaçao internacional, a Integração regional,destacando o crescimento dos recurso e a criação de requezas.

Instado a falar sobre  a eventual decisão do supremo Tribunal de Justiça quanto a inconstitucionalidade do governo, Aristides Ocante da Silva responde que o executivo sempre respeita o Estado de Direto Democrático.

“0 Executivo sempre respeita o estado direito democrático, quer dizer que os princípios do estado democrático consagrados na Constituição são  objetos de respeito do governo”, disse    

Sublinhou que o governo não pode estar a espera da decisão do Tribunal, porque é órgão totalmente independente é por isso que entregaram o programa de governação.ANG/LPG/SG
  
   

Livre circulação

Ministro dos Negócios Estrangeiros destaca benefícios do Passaporte Africano

Bissau 15 jul 16 (ANG) – O ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação Internacional destacou quinta-feira a impotência e os benefícios do passaporte africano para os cidadãos guineenses e de toda a África.

"É mais um passo importante em relação ao processo de integração do continente e regional", disse Soares Sambu em entrevista a RFI, à margem dos trabalhos da 29ª sessão do Conselho Executivo da União Africana que decorre em Kigali, Ruanda.

Segundo o governante, a África terá, com esse passo, um conjunto de vantagens nomeadamente, a mobilidade interna no espaço continental, mas também em função dos acordos que a Comissão poderá assinar com os países parceiros, para facilitar a movimentação fora do continente.

“A nível da organização sub-regional (CEDEAO) já estamos muito avançados em relação a esta matéria”, afirmou.

Soares Sambu referiu que entre os 15 países que compõem a CEDEAO já vigora o princípio de circulação de pessoas e bens, e que neste momento está-se a pôr em circulação o passaporte ordinário, de serviço e diplomático com distintivos dos respetivos países.

“É um instrumento de inspiração da própria comissão, aliás, a presidente da União Africana (UA) fez alusão de que vão inspirar-se muito na experiência da nossa sub-região para o futuro desse passaporte que irá ser lançado brevemente”, afirmou.

Indagado sobre quais as suas estratégias para o país, o ministro dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação disse que pretende continuar os trabalhos dos seus antecessores, tendo como prioridade, os processos regionais e sub-regionais e dos espaços da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa (CPLP) e outros espaços internacionais. ANG/RFI

Recursos florestais



Madeireiros exigem solução para madeiras apreendidas pelo governo

Bissau, 15 Jul 16 (ANG) - Os madeireiros exigiram quinta-feira ao governo a apresentação de uma solução para as madeiras confiscada pelo executivo anterior por alegada ilegalidade da exploração dos recursos florestais.

O grupo, na voz do seu coordenador, Carlos Cá, acusa o executivo de não estar minimamente interessado em encontrar uma solução para o caso.

“O processo de madeira já durou dois anos sem uma solução, por isso não podemos ficar de braços cruzados, porque, se assim for, jamais será resolvida, vamos lutar para ter o que é nosso por direito», disse Carlos Cá.

Acrescentou que já enviaram muitas cartas ao governo e a sociedade civil, mas que até então tudo contínua na mesma.

Por sua vez, o porta-voz dos madeireiros, Ussumane Camará revelou que pretendem realizar, dentro em breve, manifestações de rua em protesto a situação.

Apelou aos madeireiros para que estejam unidos na defesa dos seus direitos, tendo apelado igualmente aos governantes para não aceitarem que a má gerência da situação de madeira se torne num problema com consequências «negativas». ANG/AALS/SG




CPLP



“Há dificuldades para levar países a aplicar novas propostas” diz Domingos Simões Pereira

Bissau,15 Jul 16 (ANG) - O ex-secretário executivo da comunidade dos países de língua portuguesa (CPLP) Domingos Simões Pereira considerou que a organização “tem dificuldade” para conseguir unir os Estados -Membros na aplicação de novas medidas propostas pela organização.

Em declarações à Agência Lusa, o dirigente guineense faz um balanço muito positivo dos 20 anos da comunidade, que se assinalam à 17 de julho, mas refere que há ainda um longo caminho a percorrer.

“Os propósitos da organização estão a realizar-se”, referiu, considerando que está a consolidar-se um sentimento de pertença a uma comunidade”.

 Mas quanto ao futuro, o guineense apontou a renovação dos objetivos da CPLP como uma caminhada a seguir.

“Uma organização, para que viva, tem que renovar os seus objetivos”.
No início, o “único pilar consensual era a língua”, mas “uma organização como a CPLP não pode viver só da língua. É preciso que encontre outros espaços de interação”, ou seja, “novos desafios e é perante esses desafios que tem que moldar a estratégia e acçoes”, referiu.

O ex-secretário executivo apoia a vertente económica da CPLP, mas considera que é preciso ir além das delegações de “vontade e de interesse”.

 É preciso criar novas regras e aplica-las no espaço lusófono para responder as necessidades: “como é que criamos espaço de exceção que permitam que a dupla tributação não seja imputável aos homens de negócios”, questiona. Ou ainda: “como transpomos a barreira do transporte de produtos e mercadorias no nosso espaço”.


“ O Secretário executivo deve traduzir esses objectivos em medidas concretas, uma vez feita essa tradução, é a vez dos estados membros passarem á prática, através das suas políticas sectórias”, diz.
Segundo, Simões Pereira aí é que residem “dificuldades”, porque os estados têm relutância em transpor as novas regras para as suas leis nacionais.

 “Os estados levam preocupações para a CPLP e depois responsabilizam CPLP por aquilo que eles próprios não fazem nos seus países”, referiu.

No seu entender, “é impossível” que a organização consiga aplicar novas leis”, sobretudo com os poderes que não se dão”. Muitas vezes perdemos de vista que o secretário executivo só tem os poderes que lhe são delegados pelos estados”.

 O cenário deixa um cardápio mitigado ao dispor de comunidade, o que Simões Pereira explica em parte com o facto de alguns dos estados, “ sobretudo estados africanos, ainda estarem num processo de afirmação” e terem “dificuldade em delegar competências”, acrescenta.

“É preciso dar mais competência ao secretário executivo, e os estados se comprometerem a adequar as suas políticas nacionais aos acordos estabelecidos ao nível da comunidade”, conclui.

Integram a CPLP, Angola, Brasil, Cabo-Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tome e Príncipe e Timor-Leste.Lusa/ANG


quinta-feira, 14 de julho de 2016

Vias Rurais



“Obras da estrada Buba/Catio  iniciam no fim do ano”, diz ministro Banjai 
 
Bissau 14 jul. 16 (ANG) – As obras de alcatroamento da estrada que liga Buba à Catio, iniciam no final de 2016, informou o Ministro das Obras Publicas Construção e Urbanismo.
Malam Banjai citado  quarta-feira pela Rádio Nacional precisou que as mesmas vão iniciar nos finais do mês de Novembro e princípio de Dezembro do ano em curso.

“Os estudos já estão completamente feitos nos troços que ligam Buba à Catio,Mampata Quiledje e o troco que liga Buba à Fulacunda e Intchude,disse,  acrescentando que em termos de financiamento da execução das obras já existem garantias para as obras de  Buba/ Catio” informou.

O governante acrescentou  que de momento está-se na fase de  recrutamento da empresa executora e do gabinete de fiscalização das obras.

Malam Banjai afirmou que a primeira fase da reabilitação das vias urbanas de Bissau esta quase concluída.

“ Com a excepção das vias que ligam o cruzamento dos Antigos Combatentes às Alfândegas e a avenida Ruí Djassi, todas as demais vias estão a noventa e cinco porcento de execução, faltando apenas os pormenores de sinalização horizontal e vertical, plantação de árvores ,“ informou.

O Ministro das Obras Publicas disse que  os trabalhos foram bem-feitos e que nas zonas mais baixas da cidade foi feito um trabalho que garante a sustentabilidade da via permitindo que a água faça o seu caminho.

Malam Banjai efectuou visitas as obras de Bissau e de melhoramento da estrada que liga Quinhamel à Ondame (Biombo), tendo sido recebido pelo governador regional, Humberto Có.

 O Governador da Região de Biombo  apelou na ocasião a  contribuição de todos os filhos de Biombo na manutenção do troço reabilitado.   

ANG/MSC/SG