Justiça/Colectivos de Advogados de Aristides Gomes considera de “perseguição política” novas acusações contra o seu constituinte
Bissau, 04 Nov 20 (ANG) – O Colectivo
de Advogados que defendem o ex-Primeiro-ministro Aristides Gomes, consideraram
hoje de “perseguição política” novas acusações feitas pelo Ministério Público
(MP) contra o seu constituinte.
Em conferência de Imprensa, um dos advogados de Aristides Gomes, Suleimane Cassamá disse que o próprio Procurador Geral da República, Fernando Gomes demonstrou claramente, com a “invenção” de um processo em que um determinado número de seguidores do mesmo, têm o conhecimento que não é e nem podia ser.
“Em busca de novos
elementos, o actual PGR trouxe a ribalta o famoso caso arquivado de 637 quilos
de drogas, em que o ex-Primeiro-ministro Aristides Gomes na altura nem sequer
teve como intervir no caso”, sustentou o advogado.
Acrescentou que as pessoas
que estiverem directamente envolvidas no caso 637 quilos de drogas apreendido
pela Policia Judiciária (PJ), e transportados para o Tesouro Público, estão
presentes e que o PGR não teve ousadia de mencionar os nomes de nenhum dessas
pessoas.
“O pior de tudo é que aquele
processo foi simplesmente arquivado, porque o Ministério Público não conseguiu sustentar
a acusação com base e fundamentos objectivamente válidos”, afirmou Suleimane
Cassama.
Cassamá referiu que o Ministério
Público tinha insistido em recorrer do despacho, mas que o Tribunal de Relação acabou por confirmar
o mesmo despacho, recusando a continuidade do processo em relação a Aristides
Gomes.
Acrescentou que não se
compreende agora o porquê de o PGR, venha falar agora sobre o mesmo processo,
se não é uma clara perseguição política e tentativa de denegrição de imagem do
mesmo. ANG/LLA/ÂC//SG
Sem comentários:
Enviar um comentário