Haiti/ Autoridades pedem assistência militar internacional após assassínio do presidente Moïse
Bissau, 12 Jul 21 (ANG9 - As autoridades haitia
nas
pedem ajuda militar internacional para enfrentar a violência que reina no
país das Caraíbas, depois do assassínio do presidente Jovenal Moise, que está a
ser investigado.
A
solicitação para o envio de tropas norte-americanas ao Haiti foi rejeitada pela
administração Biden, que no entanto está pronta a cooperar com as
autoridades haitianas no inquérito sobre a morte de Jovenel Moïse.
Os Estados Unidos não tencionam enviar militares para o Haiti, mas
expressaram a sua vontade em colaborar com as autoridades de
Port-au-Prince no actual inquérito sobre o assassínio do presidente
Jovenel Moïse.
Mathias Pierre, ministro haitiano das Eleições, afirmou que o
primeiro-ministro interino, Claude Joseph, tinha formulado um pedido de
assistência militar a Washington, no decurso de um contacto com o
secretário de Estado norte-americano, Anthony Blinken.
Pedido idêntico foi efectuado às Nações Unidas, por intermédio do
Conselho de Segurança.
Segundo os dirigentes haitianos, o objectivo é garantir a segurança das
zonas estratégicas, como aeroportos, portos e terminais petrolíferos do
país das Caraíbas. Pierre considerou que as referidas infra-estruturas do
Haiti tornaram-se alvos potenciais.
Mathias
Pierre acrescentou, que as tropas solicitadas visam também
assegurar a normalidade das eleições presidenciais e legislativas previstas a
26 de Setembro de 2021.
Tanto
os Estados Unidos como a Colômbia, comprometeram-se a enviar agentes especiais
com o objectivo de participar nas investigações sobre o assassínio do
presidente Jovenel Moïse.
Dezassete
dos 28 suspeitos de estarem envolvidos na morte do chefe de Estado haitiano,
são antigos militares colombianos.
Segundo
o comandante da polícia nacional da Colômbia, Jorge Luis Vargas, onze dos
suspeitos colombianos tinham viajado para o Haiti através de Punta Cana, na
vizinha República Dominicana. ANG/RFI
Sem comentários:
Enviar um comentário