Bissau,10 Jul 23(ANG) – O ministro da Energia
e Indústria disse que a Marca de Certificação de Qualidade da Comunidade
dos Económica dos Estados África Ocidental (ECOQMARK) é um importante
fator de sustentabilidade, em benefício
da região africana e que irá permitir que produtos “Made in West
África” acedam aos mercados africanos e internacionais.
Augusto Poquena falava no último
fim de semana, na cerimónia oficial do lançamento da Marca de Certificação
de Qualidade da Comunidade dos Económica dos Estados África
Ocidental (ECOQMARK) e à entrega de certificados simbólicos aos Organismos
Nacionais de Certificação e a algumas empresas financiadas pela União Europeia.
“A Guiné-Bissau tem a honra de acolher esta
importante cerimónia, que reforçará a competitividade da nossa região”, disse
lembrando que as matérias primas africanas exportadas para o mercado
internacional são básicas, mas têm tido dificuldades em aceder ao mercado
internacional, devido à ausência de organismos de avaliação, em conformidade
com os requisitos internacionais, porque “a maioria dos países africanos não
adotou o conceito de cadeia de valor muito cedo”, diz Poquena.
Segundo o ministro da Energia e Indústria,
essa situação ajudou muito as
organizações africanas a desenvolverem programas e projetos de
desenvolvimento de cadeias de valor, a reduzir e eliminar as barreiras ao
comércio interafricano, criar um mercado mais vasto para bens e serviços
africanos entre a sua população de mais de 11 mil milhões de pessoas,
nomeadamente a Zona de Comércio Livre Continental Africana (ZLECAF).
Poquena realçou que o desenvolvimento de
cadeias de valores regionais e a sua integração em cadeias de valores
internacionais permite à empresas aumentar a produtividade e, ao mesmo tempo ajudá-las na
transição da exportação de matérias-primas para a exportação de produtos
manufaturados.
Neste sentido, o governante defendeu
que essas dinâmicas devem ser apoiadas por políticas inovadoras para fortalecer
as unidades de produção locais, o estabelecimento de infraestruturas de
qualidade nacionais e regionais modernas e eficientes, capazes de demonstrar a
conformidade dos produtos com as normas internacionais.
Salientou que o valor dos produtos,
acompanhada de medidas de apoio às indústrias nascentes, irá facilitar o acesso
ao mercado africano através da eliminação gradual de barreiras que
ainda existem entre os Estados-Membros.
O ato contou com as presenças do vice-presidente
da Comissão da CEDEAO, do representante da Comissão da UEMOA, do representante
da União Europeia e do representante da UNIDO.ANG/ÂC//SG
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