Transportes terrestres/Empresa Transafrica GB regista prejuízo de cerca de 500 milhões de francos CFA devido a pandemia da Covid-19
Bissau,06 Out 20(ANG) – A
empresa de transporte colectivo de passageiros da Guiné-Bissau, (Transáfrica GB)
acarretou durante o período da pandemia de Covid-19, um prejuízo em cerca de
500 milhões de francos CFA, revelou o director operacional da empresa.
Queba Djassi, em declarações à
ANG, disse que a empresa foi obrigada a fechar as suas portas por um período de quatro meses não obstante terem honrado com todos os seus compromissos fiscais perante o Estado.Aquele responsável disse
que, nesta situação da pandemia, todos os países da União Económica e Monetária
Oeste Africana(UEMOA), já fizeram um levantamento dos prejuízos que as empresas
ao nível dos transportes terrestres devidamente legalizadas sofreram, para efeitos de eventual subvenção.
“Até esta altura não
recebemos nenhuma informação da parte das autoridades guineenses nesse sentido
e pelas informações que temos, os outros países da UEMOA já iniciaram o
processo de subvenção das empresas”, explicou.
Queba Djassi informou que a
empresa Transafrica depara-se com problemas de salários em atraso com o
pessoal, viaturas danificadas, degradação das suas instalações entre outras.
Apelou as autoridades
competentes a deligenciar mecanismos para
dar uma mãozinha às empresas que operam no sector dos transportes
sobretudo as que estão legalizadas.
Afirmou que a empresa sempre
cumpriu com as recomendações do Alto Comissariado de Covid-19 em termos de
lotação, uso de máscaras e preços, tendo denunciado situações de excesso de polícias de trânsito nas
estradas fazendo cobranças desnecessárias.
“A título de exemplo, ao longo do trajecto Bissau/Catió pode-se constatar mais de 25 brigadas de polícias de trânsito nas estradas”, revelou.ANG/ÂC//SG
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