quarta-feira, 18 de maio de 2022

 Caju/Governo enaltece empenho da ONG Shelter For Life no desenvolvimento da fileira de caju

Bissau,18 Mai 22(ANG) – O governo através do Ministério do Comércio e Indústria, enalteceu o empenho e esforços que estão sendo levados a cabo pela ONG Shelter For Life, no desenvolvimento da fileira de caju no país.

“Gostaríamos de agradecer ao Departamento de Agricultura dos Estadosn Unidos de América, através da Shelter For Life, pela sua intervenção no desenvolvimento da cadeia de valor de caju na sub-região, em particular na Guiné-Bissau”, disse o chefe de Gabinete do ministro cessante do Comércio e Indústria.

Mamadú Djaló falava hoje na abertura do 1º Fórum do Mercado Único de  Caju na sub região, ou seja na Guiné-Bissau, Senegal e Gâmbia(SEGABI), que decorre entre os dias 18 e 19, em Bissau.

“Estamos gratos pela reabilitação de 66 quilómetros da estrada em terra batida recuperada pelo projeto Lifft Cashew, em diferentes localidades do país, ela transformou o modo de vida dos agricultores e espera-se que as vias reabilitadas reduzam os custos de transportes que liguem os camponeses aos mercados”, salientou.

Aquele responsável destacou que a Shelter For Life tem trabalhado incansavelmente para melhorar as capacidades das cooperativas apoiando-as na sua integração no sector formal.

Acrescentou  que o apoio financeiro às cooperativas no fornecimento de diferentes materiais e equipamentos, não só ajudará a manter os registos como também torna as cooperativas mais eficientes na forma como fazem os seus negócios.

Mamadú Djaló disse que o Governo da Guiné-Bissau está a tomar “medidas corajosas” para transformar o sector do caju, com vários instrumentos, nomeadamente, a introdução das leis que regulamentam as atividades de exportação da castanha e seus derivados, sua comercialização interna e externa, e leis de transformação, financiamento da sua industrialização entre outras.

De acordo com o responsável de Promoção e Mercado da ONG Shelter For Life, Mário Alfredo Mendonça esta ONG foi criada   para intervir em três países, nomeadamente Guiné-Bissau, Senegal e Gâmbia, e dentre os três, a Guiné-Bissau dispõe de maiores potencialidades em termos de produção de caju.

Aquele responsável disse que, por haver grandes fugas de castanha nas fronteiras dos referidos países e comercio ilegal, a preocupação da organização é unir sinergias de estratégias, de forma legal para que nenhum país se prejudicasse.

Afirmou que, a posição da Guiné-Bissau no referido projeto é de incentivar o investimento na fileira de caju para deixar de vender a castanha  bruta aos países vizinhos.

“Para o efeito, lançamos a nossa ideia no sentido de melhorar o nosso Porto de forma a permitir mais escoamento da castanha evitando assim a sua fuga para os países vizinhos, como o Senegal”, explicou.

Mário Alfredo Mendonça salientou que, no Fórum de Caju, cada país irá defender a sua posição, no que concerne a estratégia de comercialização de caju, não obstante estarem no mesmo projeto.

“Ou seja cada país vai apresentar a sua potencialidade, dificuldades e apontar estratégias de forma a encontrar soluções comuns”, disse.

Os participantes no Fórum irão discutir temas sobre as Alavancas Politicas da Criação do Mercado Único de Caju, Movimentos de Cooperativas de Caju, Exportação e Comércio de Caju na Guiné-Bissau, restrições Comerciais e Barreiras Não Tarifárias ao Comércio entre outras. 

ANG/ÂC//SG

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