terça-feira, 17 de maio de 2022

 Dissolução do parlamento/Presidente de ANP diz não ter cometido  nenhum erro que justifique dissolução parlamentar

Bissau, 17 Mai 22 (ANG) - O Presidente de Assembleia Nacional Popular (ANP) afirmou, segunda-feira, que enquanto parlamentares, não têm cometido nenhum erro que justifica  a dissolução do parlamento.

Cipriano Cassamá falava na sessão parlamentar horas antes  da publicação do decreto presidencial que sissolve o parlamento e marca eleições legislativas antecipadas para Dezembro próximo.

“Nós, enquanto parlamentares, não tememos a dissolução do parlamento, porque estamos a cumprir o que está plasmado na Constituição da República, assim como no Regimento de ANP. A decisão de dissolver o parlamento é unilateralmente do Presidente da República”, afirmou Cassamá.

O parlamento guineense foi dissolvido por Decreto Presidêncial N.º 24/ 2022, no qual o Presidente da República justificou como  motivos que o levou a tomar tal decisão,  a existência de divergências persistentes e que se tornaram inultrapassáveis entre a Assembleia Nacional Popular e outros órgãos de soberania.

Umaro Sissoco Embaló sustentou que a Assembleia Nacional Popular tem recusado de forma sistemática o controlo das suas contas pelo Tribunal de Contas.

Segundo Chefe de Estado a ANP “tem defendido e protegido os deputados indiciados pela prática de crimes de corrupção, administração danosa e peculato, situações que tornam praticamente insustentável o normal relacionamento institucional entre os órgãos de soberania, e que, por conseguinte, constituem grave crise política”. 

ANG/AALS/ÂC//SG

 

Sem comentários:

Enviar um comentário