Geórgia/Aumenta a contestação da comunidade internacional
Bissau, 29 Out 24 (ANG) - Os resultados das eleições legislativas na Geórgia começaram por ser contestados pela oposição pró-europeia no país, que denunciou um “golpe constitucional” e eleições falsificadas, mas rapidamente o coro de protestos subiu de tom.
Depois
da NATO e da União Europeia, os Estados Unidos destacaram os relatos de ‘irregularidades
durante as eleições.
Na última noite, o secretário de estado norte-americano apelou a
uma investigação sobre eventuais fraudes durante o escrutínio. Em comunicado,
Antony Blinken anunciou que Washington junta-se aos observadores internacionais
e locais no apelo a uma "averiguação exaustiva de todos os relatos de
violação de eleições”, citando relatos de ‘irregularidades e violência
esporádica’.
Já nesta segunda-feira, o porta-voz do Ministério dos Negócios
Estrangeiros de Berlim condenou “irregularidades significativas” durante as
eleições e sublinhou a intimidação de eleitores e problemas com o secretismo do
voto.
Entretanto, o Kremlin rejeitou as acusações de ingerência russa
no processo eleitoral na Geórgia, tal como foi denunciado pela oposição
pró-europeia georgiana. Dmitri Peskov, o porta-voz da presidência russa, disse
hoje que as acusações são "totalmente infundadas".
Também nesta segunda-feira, Viktor Orbán chegou à Geórgia para
uma visita de dois dias. O primeiro-ministro húngaro, que é próximo de Vladimir
Putin, detém a presidência rotativa da união Europeia. O chefe da diplomacia do
bloco europeu, Josep Borrell, já declarou que Orbán não tem autoridade em
matéria de política externa dos 27.ANG/RFI
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