Politica /Coligação PAI-Terra Ranka apresenta Programa Eleitoral para legislativas de 24 de Novembro
Bissau, 31 Out 24 (ANG) – A Coligação PAI- Terra Ranka procedeu,
quarta-feira em Bissau, a apresentação pública do seu
Programa Eleitoral e os candidatos a cargo de deputados para as eleições
legislativas de 24 de Novembro do ano em curso.
O programa denominado "Reconstruir a Esperança”, foi apresentado pelo antigo primeiro-ministro Geraldo Martins, um dos vice-presidentes do partido.
O programa defende a realização de reforma de Estado, desde reforma do sistema político, da justiça,
defesa e segurança, comunicação social, administração pública e introdução de
governação eletróncia.
Na reforma do sistema político,
Geraldo Martins destacou a revisão da Constituição da República e da Lei
Eleitoral.
No setor da Justiça disse que é preciso criar condições para que a
população tenha mais acesso ao setor judicial, e que para o efeito, prevê-se
a melhoria das condições de trabalho
para os operadores judiciais, e a revisão
de alguns aspetos de lei, nomeadamente do Código do Processo Penal.
O Programa da Coligação PAI- Terra Ranka defende a construção de mais estabelecimentos
prisionais, com melhores condições para os reclusos.
Sobre a reforma do sector da Defesa
e Segurança o documento refere a necessidade de conclusão do processo de criação de uma pensão condigna para
os combatentes da liberdade de Pártia e um fundo de pensão para uma reforma condigna.
Quanto a Administração pública, Martins disse que precisa de estar ao nível
de outros países, através da governação eletróncia, porque “hoje em dia quem
necessita de registo criminal é obrigado a se deslocar para uma determinada
entidade para o efeito”.
O programa eleitoral prevê que no decurso de quatros anos de governação
sejam realizadas es primeiras eleições autárquicas do país.
Disse que, a Comunicação Social é
fundamental para uma democracia e que a
Coligação vai trabalhar para vincar a liberdade
de expressão, em que os jornalistas e
cidadãos vão poder expressar livremente, com responsabilidade, criando
condições de trabalhos para os profissionais do setor
Geraldo João Martins disse que o programa prevê um crescimento económico
para redução da pobreza, de 4, 5 à 7 por
cento anual do Produto Interno Bruto, contra os atuais 3 de por cento por ano.
Quanto ao crescimento macroeconómico relacionado com a gestão das finanças públicas e dos fundos,
garantiu que vão cumprir os critérios de
convergência da UEMOA, que fixou a inflação
abaixo dos 3 por cento.
A Coligação prometeu, no Programa Eleitoral
subir a taxa de pressão fiscal de 10 para 15 por cento até final da
legislatura. A criação de 40 mil postos de emprego em várias áreas, utilizando
o fator multiplicador.
A Redução de pobreza, diz Martins que
será feita através do desenvolvimento do Turismo, Agricultura e Agroindústrias,
Pescas e Minas.
Para o setor privado há promessas de
apoio à pequenas as e grandes empresas, criando condições para bom ambiente de
negócio para atrair investimentos estrangeiros para o país.
Geraldo Martins disse que até final da legislatura perspetivam transformar
internamente cerca de 40 por cento da castanha de caju, e a transformação das
Ilhas de Bijagós num destino turístico mundialmente conhecido.
Consta no programa que o governo
traçou como objetivo a produção de 100 megawats de energia elétrica, no período
de quatro anos de exercício.
A Construção de dois portos, sendo um comercial em Biombo e o segundo comercial e mineiro, no setor Buba, foram
outras ações preconizadas no Programa da Coligação PAI- Terra Ranka, que ainda
contempla a valorização dos recursos
humanos, através investimento na
formação e no reforço de capacidades técnica dos servidores do Estado.
No setor de educação, a promessa da coligação é de aumentar o orçamento de 15 para 20 por cento,
com construção de Escolas de Formação em cada região e Polos Universitários nas Províncias Leste, Norte e Sul.
A área de saúde também deverá beneficiar de um aumento para 15 por cento, no OGE, para permitir que
haja equipamentos hospitalares indispensáveis e mais centros de saúde.
“Reforçar a preservação da biodiversidade,
da floresta, proteção da costa, abolir construções nas zonas húmidas”, são outras prioridades da Coligação. ANG/LPG/ÂC//SG
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