Angola/Luanda “desconhece” repatriamento de mais de 600 angolanos dos EUA
Bissau, 04 Fev 25 (ANG) - Angola diz que ainda não foi
notificada pelo Governo norte-americano, em relação ao repatriamento de perto
de 700 cidadãos, mas apenas de quatro angolanos residentes ilegalmente nos
Estados Unidos da América.
Mas caso aconteça, Luanda garante estar preparada para
acolher todos os seus cidadãos nacionais dentro dos trâmites diplomáticos.
Mais de 600
angolanos, que vivem ilegalmente nos Estados Unidos da América, vão ser
repatriados nos próximos dias pelo Governo norte-americano.
Em declarações à rádio pública, o secretário de Estado para Cooperação Internacional e Comunidades
Angolanas, Domingos Vieira Lopes, revela que o Governo ainda não foi notificado
sobre a expulsão de angolanos residentes nos Estados Unidos da
Américas.
“Nós não
recebemos oficialmente nenhuma notificação para a vinda de 600 e qualquer coisa
cidadãos angolanos. Normalmente, os processos de deportação obedecem a
critérios bem definidos e sempre que isto ocorre há notificação. A nossa
embaixada no país é notificada, porque nesses processos nós emitimos um documento
e a informação vai via embaixada para o ministério e o ministério,
naturalmente, contacta os órgãos afins no país, no caso o SME (Serviço
de Emigração e Estrangeiros)”, revelou o diplomata angolano.
Segundo Vieira
Lopes, a única notificação oficial que Luanda recebeu é a de quatro imigrantes
angolanos, garantindo que o país
está preparado para receber todos os cidadãos abrangidos neste processo do
governo norte-americano.
“Nós
recebemos uma notificação oficial de quatro cidadãos angolanos que vão
regressar ao país e nós estamos já a trabalhar. Agora, a lista de 600 e poucos
é uma lista que se ocorrer não virão todos ao mesmo tempo. Porque os trâmites
diplomáticos são accionados e, em função disso, nós também nos preparamos para
a recepção das pessoas que, eventualmente, possam vir a ser deportadas”,
garantiu o secretário de Estado para Cooperação Internacional e Comunidades
Angolanas, Domingos Vieira Lopes.
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