Saúde
e educação/Frente Social
observa greve de três dias nos dois sectores
Bissau, 04 Fev 25(ANG) - A
Frente Social que engloba os sindicatos das áreas de educação e saúde observa
desde segunda-feira mais uma greve de três dias.
Numa entrevista telefónica à
rádio Sol Mansi, o porta-voz da Frente Social, igualmente presidente do SINETSA,
Ioiô João Correia confirma a paralisação, e diz que estão a observar os serviços mínimos nos
hospitais e centros de saúde.
“A Frente Social iniciou
segunda-feira, mas uma vaga de greve que é a primeira deste ano, 2025. Neste
momento os únicos serviços a funcionar são serviços de atendimentos de casos de
urgência e emergência”, declarou Ioio João Correia.
O diretor do Hospital
Nacional “Simão Mendes”, Abel da Silva, disse que, para minimizar o impacto
negativo da greve neste maior centro hospitalar do país, negociou o serviço
mínimo.
“Greve é um direito dos
sindicatos. Neste caso, o impacto de qualquer paralisação é sempre grande, é
nesse sentido que negociamos os serviços mínimos para ajudar a população”,
acrescentou Abel da Silva.
Saico Bacari Baldé, em representação da
Secretária de Estado de Gestão Hospitalar, diz que a situação é grave pelo que
o Governo deve encontrar uma solução que
permita a retoma dos serviços no seu todo.
Em relação ao setor da
educação, denota-se o funcionamento normal das aulas, exceto na escola
“Salvador Allende” onde os estudantes falam de uma fraca comparência dos professores.
“Apelamos ao governo que
resolva os problemas dos professores para continuarmos a assistir às aulas porque esta situação é prejudicial
para nós estudantes das escolas públicas", dizem os estudantes.
A Frente Social exige do Governo o pagamento de um ano de salário em atraso
dos novos técnicos de saúde e quatro meses de salário em atraso dos contratados da
educação, melhoria das condições de
trabalho, assim como o pagamento regular dos reintegrados da saúde.ANG/RSM
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