Eleições
São Tomé e Principe/Líder
do PAIGC diz ter sido impedido pelo Governo de chefiar missão de observadores
eleitorais da União Africana
Bissau,03 Set 21(ANG) - O antigo
primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira disse quinta-feira que foi impedido
pelo Governo de chefiar a missão de
observação eleitoral da União Africana em São Tomé e Príncipe.
Segundo a agência de
Notícias de Portugal, Lusa que cita uma nota, Simões Pereira, que se encontra em Lisboa, indicou que, após ter sido
formalmente convidado pela União Africana e de ter dado a sua anuência,
recebeu, na quarta-feira, uma comunicação daquela organização em como já não
seria possível a missão.
"No passado dia 24 de
agosto, recebi por via telefónica, uma notificação de um alto responsável da
União Africana, da intenção dessa organização em me convidar para chefiar a
missão de observação à segunda volta das eleições em São Tomé e Príncipe. Este
responsável enfatizava o facto de se tratar de um princípio observado pela
organização, de envolver ex-chefes de Governo em missões dessa natureza",
precisou, na nota.
Sem citar nomes, Domingos
Simões Pereira afirmou, no entanto, que após trocas de correspondências e com o
itinerário de viagem acertados, recebeu uma comunicação da União Africana a
abortar a missão.
"Quando tudo estava
acertado para a partida a São Tomé nesta sexta-feira, eis que, pelas 23:40
horas (de quarta-feira) vem uma nota indicar que as autoridades guineenses
exprimiram reticências à minha designação para conduzir a missão de observação
da UA à República de São Tomé e Príncipe. Subsequentemente, a UA decidiu anular
o convite e a minha designação", enfatizou Simões Pereira.
Para o político guineense, o
ocorrido revela as fragilidades da União Africana e também das atuais
autoridades do país.
"O caráter
antidemocrático e de absoluta ignorância às leis por parte do atual Governo na
República da Guiné-Bissau e a vulnerabilidade das organizações regionais de África,
ao permitirem esse nível de promiscuidade e condicionamento das suas
ações", ficaram expostas nesta situação, realçou Pereira.
O político guineense
sublinhou que tem sido prática corrente da chamada "dita oposição"
participar em missões desta natureza, para desta forma dar um indicador de
abertura e transparência que possam credibilizar o processo eleitoral.
A Lusa pediu e aguarda por
uma reação ao Ministério dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau.
São Tomé e Príncipe realiza
no domingo a segunda volta das eleições presidenciais, disputada entre Carlos
Vila Nova, apoiado pela Ação Democrática Independente (ADI, oposição), e
Guilherme Posser da Costa, apoiado pelo Movimento de Libertação de São Tomé e
Príncipe -- Partido Social Democrata (MLSTP-PSD) e pela coligação PCD-MDFM-UDD,
que suporta o Governo.ANG/Lusa
O P5 de Ovídio Pequeno já morreu faz tempo...
ResponderEliminarA União Africana lembrou que não podes dar lição da democracia a nenhum país, após a sua recusa de reconhecer o presidente eleito nas urnas pelo povo e do um governo saído da maioria parlamentar. I caba. Viva general do povo...
ResponderEliminarNegar uma competência natural e reconhecida como a de DSP, só e só os menos intelectuais e aqueles que vivem de sublevações, intrigas e golpes é que o não reconhecem. DSP e PAIGC coragem e avante!!
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