Comunicação Social /“ A migração do arquivo fisico do
jornal Nô pintcha para digital é sinal
forte na sua modernização”, diz Fernando
Mendonça
Bissau, 17 set 21
(ANG) – O ministro da Comunicação Social disse hoje que a migração do arquivo fisico do jornal Nô pintcha para o mundo electrónico é sinal forte na sua modernização e que se enquadra na politica
sectoral para tirar esse semanário no atraso de várias décadas .
“Com a digitalização do jornal Nô Pintcha os
seus eleitores, estejam onde estiverem, podem aceder, informar e documentar-se
do imenso arquivo que representa a memória colectiva do país”, disse Fernando
Mendonça na cerimónia que assinalou essa transição.
Afirmou que as diferentes
fases do país, das inquietações e preocupações da população, das manifestações
culturais de diferentes grupos que compõe o mosaico étnico guineense são
expressas nas diferentes páginas do jornal que resistiu períodos de instabilidade
cíclicas durante quatro décadas.
O ministro da
Comunicação Social disse que o acto compagina-se com o esforço colectivo dos
trabalhadores do jornal Nô Pintcha, que agora se associa aos do Instituto
Nacional de Estudos e Pesquisa INEP para fazer do jornal um veiculo de
comunicação à altura do país.
O esforço do governo, segundo Mendonça, vai evidenciar-se na alocação de meios e equipamentos
aos órgãos públicos de informação que durante décadas sofreram de desinvestimento.
Por sua vez, o
ministro da Educação Nacional, Cirilo Mama Saliu Djaló, destacou que a
digitalização é um meio, por excelência, de preservação a longo prazo e de
divulgação muito ampla do património documental nacional.
Para este governante é um anseio do governo guineense que está a
ser concretizada graças ao apoio do Programa das Nações Unidas para Desenvolvimento
através do Fundo de Consolidação da Paz das Nações Unidas e insere-se no âmbito
de projectos de salvaguarda e preservação da memória colectiva.
Cirilo Mama Saliu
Djaló acrescenta que trata -se de uma solução virtuosa, onde a Biblioteca Pública
Nacional e o Jornal Nô Pintcha saem a ganhar, adiantando que é também uma
demonstração clara de muito que há ainda por fazer e de ganhar com este tipo de
parceira.
“Este é, pois , o
caminho. É também uma boa ocasião para apelar à mobilização de todas as
instituições públicas e privadas a seguirem este exemplo. Este tipo de parceria
que não exito em qualificar de estratégica, que é preciso incentivar. Calhou que
o primeiro a passar pelo feixe luminoso do scanner profissional da Biblioteca
Pública Nacional é o jornal Nô Pintcha e espero que muitas instituições venham
a seguir este caminho”, disse Cirilo Djalo.
De acordo com o
ministro da educação, o governo, no âmbito das suas politicas de reformas, irá
criar e reforçar as bases jurídicas e instituicionais (as legislações sobre a
Depósito Legal, no caso da Biblioteca Nacional e a lei de Arquivo histórico)
por forma a garantir a recolha e preservação digital, de todo o acervo
documental de interesse nacional garantindo o acesso permanente dos cidadãos à
este património.ANG/LPG/ÂC//SG
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