Comemorações
19 Setembro/2ª
vice-presidente do PAIGC aconselha militantes a não virar as costas à luta para
reconquista dos seus direitos
Bissau,20 Set 21(ANG) – A
segunda vice-presidente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo
Verde(PAIGC), afirmou que um bom militante não é aquele que espera para
saborear bons momentos, mas sim, aquele que, na hora mais difícil, está de pé atrás e
ao lado da sua formação política.
Maria Odete Costa Semedo
falava no Domingo, dia 19 de setembro, quando presidia a cerimónia comemorativa
dos 65 anos da criação do PAIGC, organizada, este ano, pela União Democrática
das Mulheres(Udemu).
“O bom militante não é aquele
que vem apenas no momento de festa, ou seja quando o partido ganha e está no
poder, para exigir o seu lugar na governação ou no outro aspaço. O militante é
aquele que luta para que o seu partido e o seu país esteja numa linha dos
vários direitos”, salientou.
A dirigente dos libertadores disse que agora não é a hora
de se desanimar e baixar os braços ou de desistir-se, mas sim, de estar firme para
continuar a luta para a reconquistar das liberdades do povo guineense.
A segunda vice-presidente do
PAIGC disse que a luta do seu partido é
pelos direitos humanos, porque “o ser humano precisa ter e viver com
dignidade”.
“Quando não lhe é dada a
liberdade nem de falar nem de manifestar-se, é porque
não tem dignidade”, salientou.
Semedo fez críticas à
governação de Nuno Gomes Nabian, acusando-o de falta de sensibilidade em
relação ao setor educativo, de facilitar o aumento da mortalidade materna
infantil por falta de bom atendimento e de lugares
adequados para reduzir mortes que poderiam ser evitadas.
“Quem tem os direitos
humanos garantidos tem tudo, porque o direito da pessoa humana começa com
o direito a registo logo depois do nascimento, passando para
direitos à três refeições, à escola,
um nome, assistência médica e medicamentosa e à segurança”, notou.
Maria Odete Semedo apelou aos militantes do seu partido a continuarem
resilientes.
O PAIGC foi fundado em 19 de
sembro de 1956, por Amílcar Cabral, Luis Cabral, Elisé Turpin, Aristides
Pereira, Fernando Fortes e Júlio Almeida.
As celebrações dos 65 anos
de criação do PAIGC foi marcada com a deposição de coroas de flores no
Monumento de Amilcar Cabral na rotunda do Aeroporto de Bissau, Praça Titina
Sila, Busto de Amilcar Cabral na Praça dos Mártires de Pindjiguiti, no seu Mausolèu
na Fortaleza de Amura e no Cimetero Municipal.ANG/ÂC//SG
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