quinta-feira, 16 de outubro de 2025

Dia Mundial de Lavagem das Mãos/Ministro dos Recursos Naturais diz que a celebração da data é  momento de senilização sobre  a saúde pública

Bissau, 16 Out 25 (ANG) – O ministro dos Recursos Naturais disse que a celebração do Dia Mundial de lavagem das mãos é o momento de sensibilização e de assunção de compromisso coletivo com a saúde pública e o bem estar das comunidades.

Malam Sambú falava, quarta-feira, no ato  comemorativo do Dia Mundial de Lavagem de Mãos, realizado na escola do Ensino Básico de Cuntanga, na povoação de Cumeré, sector de Nhacra, região de Oio, norte do país, sob o lema: "Seja um Campeão de Lavagem de Mãos".

Na ocasião, o governante realçou que a lavar as mãos com a água e sabão é um gesto simples, mas extremamente poderoso.

Sublinhou que, no momento em que o país continua empenhado em melhorar os indicadores da saúde e acesso a água potável, a lavagem das mãos simboliza um ponto de encontro entre a água, educação e a saúde, três pilares que diz serem fundamentais para desenvolvimento humano.

"É uma das medidas de higiene mais eficazes para prevenir doenças e garantir uma vida mais saudável para todos. Gostaria de expressar o reconhecimento do Governo aos nossos parceiros internacionais, nomeadamente a Unicef, pela sua contribuição inestimável na promoção da prática de higiene e apoio às comunidades escolares”, disse.

Sambú agradeceu igualmente ao Ministério da Educação, a Secretaria de Estado de Gestão Hospitalar e todos os técnicos e professores que trabalham no terreno para melhorar as condições da vida das populações.

Para o ministro, ser um Campeão da Lavagem das Mãos é convite e ação individual e coletiva, bem como dar exemplo e ensinar aos outros o que é transformar pequenos gestos em grandes mudanças.

Malan Sambú recomenda  as escolas a manterem essa prática diariamente e às famílias para garantirem sempre sabão e água limpa à quem precisa.

O governante disse que o Ministério que dirige reafirma o seu compromisso com o acesso universal à água potável e ao saneamento básico, que diz serem pilares essenciais para o desenvolvimento humano e a dignidade da população.

O representante do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Inoussa Kaboré sublinhou que a celebração do dia tem um significado profundo, considerando que a lavagem das mãos com sabão é um dos mais poderosos meios para  proteger as crianças,  famílias e  comunidades das doenças.

Citando dados do Mics/2019, Kaboré indicou que  83 por cento da população da Guiné-Bissau não tinha acesso as instalações adequadas para lavagem das mãos com água e sabão, e que nas zonas rurais o número chegava a 87 por cento

"Reconhecemos os esforços do Governo da Guiné-Bissau para melhorar esses indicadores. Os dados do Programa Conjunto de Monitoramento (JMP), realizado pelo Unicef e pela OMS, indicam progressos significativos nas escolas, por exemplo, a proporção de escolas com instalações funcionais para lavagem das mãos com água e sabão passou  de 40 por cento em 2018 para 70 por cento 2024”, disse.

O Representante da UNICEF na Guiné-Bissau acrescentou  que o referido avanço é resultado do compromisso do Governo de garantir um ambiente escolar saudável e propício ao desenvolvimento de cada criança na Guiné-Bissau.

Disse que os  desafios persistem, e que a qualidade dos materiais utilizados e a disponibilidade de água e sabão continuam  alguns dos obstáculos que comprometem a prática contínua da lavagem adequada das mãos.

Aquele responsável realçou que a escola de Cuntanga é um exemplo inspirador de como a comunidade pode se mobilizar em prol da saúde e do bem-estar dos seus alunos.

Informou que desde 2016, a escola tem beneficiado de melhorias nas latrinas e dos sistemas de lavagem das mãos, criando um ambiente mais seguro e saudável para todos.

Reiterou que a  Unicef vai continuar a  apoiar os esforços Governo e dos seus parceiros para que cada criança, em cada escola da Guiné-Bissau, possa aprender, crescer e prosperar num ambiente saudável, seguro e digno.ANG/MI//SG

Eleições gerais/”Se a lei for cumprida ninguém ficará  fora do processo eleitoral”, diz Luís Peti

Bissau, 16 Out 25(ANG) – Um dos mandatários judiciais da coligação Plataforma de Aliança Inclusiva(PAI- Terra Ranka), afirmou estar convencido de que se a lei for cumprida, ninguém ficará  fora do processo eleitoral em curso no país.

Luís Peti  falava hoje em conferência de imprensa promovida pelo coletivo de advogados mandatários da Coligação PAI-Terra Ranka, sobre o recente pronunciamento do Supremo Tribunal de Justiça sobre a exclusão daquela coligação e do seu candidato presidencial, Domingos Simões Pereira das eleições gerais de 23 de Novembro.

“A razão principal do afastamento das coligações PAI-Terra Ranka e API- Cabaz Garandi, tem a ver, pura e simplesmente com a má interpretação de dizer que entregaram os seus processos fora de prazo, o que não existe, tendo em conta que a lei determina que  o prazo termina a 25 de Setembro”, frisou.

O advogado salientou que é compreensível que o Supremo Tribunal esteja sobrecarregado durante o período eleitoral mas que não deve apresentar a falta de tempo para não apreciar as candidaturas.

“São obrigações deles, se for o caso trabalhar até aos finais de semana, mas  têm oito dias para analisar os requerimentos de convenções da PAI- Terra Ranka e API-Cabas Garandi e notificá-las em caso de quaisquer irregularidades”, sustentou.

Luís Peti aconselha aos juízes do Supremo Tribunal de  Justiça para abdicarem de vender “falsas notícias” aos cidadãos  com alegações de que a Coligação não entregou os dossiês à tempo, o que diz não corresponder à verdade.

 “Se quisermos fazer uma justiça imparcial ou tomar uma decisão sem criar as desconfianças, devemos a fazer com base na lei, com consciência e pensando no compromisso com a estabilidade do país”, disse Luís Peti.

Pediu ao Supremo Tribunal de Justiça para informar se a candidatura de Domingos Simões Pereira foi ou não chumbada.

“Nós como advogados não vamos aceitar notificações através de conferências de imprensa, porque querem fazer o povo entender que já fomos notificados através de conferência de imprensa que já deram. Estamos à espera que nos facultasse os documentos que comprovam  porquê que a candidatura de Domingos Simões Pereira não consta na lista provisória dos candidatos admitidos para as eleições de Novembro”, sublinhou.

O advogado alega que o Supremo Tribunal de Justiça não responde as partes através de conferências de imprensa, mas sim através de Mandados de Notificação.

O porta-voz do Supremo Tribunal de Justiça(STJ) nega que  esta instituição tenha recebido  a candidatura de Domingos Simões Pereira suportada pelo Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde(PAIGC).

Mamadú Embaló que falava, terça-feira, em conferência de imprensa para esclarecer o impedimento da candidatura do Domingos Simões Pereira às eleições presidenciais e do PAIGC às legislativas de 23 de novembro do ano em curso, disse que, também não têm no arquivo do STJ a candidatura do PAIGC às eleições legislativas, mas sim, da Coligação Plataforma Aliança Inclusiva (PAI-Terra Ranka), que não foi analisada por alegada falta de tempo. ANG/ÂC//SG

Ambiente/ Reunião Ministerial dos Estados Insulares Africanos aberta em Bissau

Bissau, 16 Out 25 (ANG) – A 1ª reunião ministerial dos Estados Insulares Africanos iniciou hoje os seus trabalhos em Bissau, para, entre outros assuntos, proceder a apresentação  dos resultados e progresso da Comissão Climática dos Estados Insulares Africanos, apresentação dos Projetos Emblemáticos, em Curso e em Preparação, e   apresentação do Memorando de Entendimento entre países membros desta organização.

A abertura dos trabalhos previstos para durar dois dias, foi presidida pelo ministro guineense do Ambiente, Biodiversidade e Acção Climática, Viriato Cassamá.

Na ocasião,  sustentou que, a criação da referida comissão em 2016 refletiu na unidade dos países integrantes, na adversidade de luta pelo o mesmo objetivo, e que hoje já deram um passo crucial, para transformar essa unidade, em acções coordenadas e ambiciosas.

“O momento é de acção coletiva, reconhecemos que os desafios que enfrentamos são complexas, mas a nossa vontade coletiva de superar é maior. os Estados Insulares Africanos estão na linha de frente de uma crise que não desejamos, enfrentando ameaças com a elevação do nível do mar, erosão costeira que consomem o nosso território e o nosso património, "destacou Cassamá.

Acrescentou que perante essa realidade, o multilateralismo não é uma opção mas sim  uma necessidade, tal como referiu, recentemente, o Presidente da República Umaro Sissoco Embaló, perante a Assembleia Geral da Nações Unidas.

“As Nações Unidas  são o fórum onde todas as Nações, grandes ou pequenas, só têm uma voz, e esta comissão é a materialização deste princípio dos nossos Estados Africanos”, disse o governante.

Para o Secretário de Estado das Finanças de Cabo Verde, Alcindo Mota, as alterações climáticas constituem hoje a maior ameaça ao desenvolvimento humano, e a estabilidade económica
dos países.

Mota sublinhou que a  África contribui com menos de 04 por cento das emissões globais de gases com efeito de estufa, mas  é um dos continentes mais afetados pelo flagelo.

“Esta conferência representa um momento decisivo, uma oportunidade para reforçarmos o compromisso político e estratégico, que dá corpo a nossa identidade coletiva para adotarmos decisões concretas que transforme a vulnerabilidade e a liderança, e a ambição em resultados concretos”, disse  Alcindo Mota.

Desta organização fazem parte Cabo Verde, Comores, Guiné-Bissau, Guiné-Equatorial, Ilhas Maurícias,Madagáscar, São Tomé e Príncipe,  Seicheles e Tanzânia. ANG/LLA/ÂC//SG        

       

 


EUA
/Trump reconhece ter aprovado operações secretas da CIA na Venezuela

Bissau, 16 Out 25 (ANG) – O Presidente americano admitiu , quarta-feira, ter autorizado ações clandestinas da CIA contra a Venezuela e estar a planear ataques terrestres naquele país, desencadeando a ira de Caracas que imediatamente encetou exercícios militares e se insurgiu contra "golpes de Estado fomentados" pela principal agência de inteligência externa dos Estados Unidos. 

Questionado por jornalistas sobre uma notícia do “New York Times” relatando que tinha autorizado ações clandestinas da CIA em território Venezuelano, Donald Trump reconheceu ter dado sua luz verde, tornando a acusar o regime de Nicolás Maduro de ser "narcoterrorista" e de estar a libertar criminosos para enviá-los para os Estados Unidos, o que Caracas desmente.

 

Ao admitir a possibilidade de ataques terrestres contra a Venezuela, Trump disse que os Estado Unidos "têm agora a terra em linha de mira, dado que controlam muito bem o mar", sem dar mais pormenores e escusando-se a explicitar se a CIA tem autorização para "neutralizar" o líder Venezuelano.

Estas revelações surgem pouco depois de Donald Trump ter anunciado na terça-feira que o seu país tinha bombardeado um barco ao largo da Venezuela, provocando a morte de seis presumíveis traficantes de droga.

Desde Agosto, Washington destacou oito navios de guerra e um submarino com propulsão nuclear junto do litoral daquele país da América do Sul e atingiu cinco embarcações em águas internacionais, com um balanço de pelo menos 27 mortos, no âmbito de uma operação apresentada como tendo por objectivo lutar contra o narcotráfico.

Em reacção, ontem, Nicolás Maduro, para quem isto é apenas um pretexto para Washington "impor uma mudança de regime" e apoderar-se das importantes reservas de petróleo da Venezuela, ordenou manobras militares em todas as zonas importantes do país e clamou num discurso a sua "recusa de uma guerra nas Caraíbas".

Ao recordar as dezenas de milhares de mortos e desaparecidos durante os golpes de Estado atribuídos à CIA na Argentina e no Chile nos anos 70, o líder Venezuelano vincou ainda rejeitar os "golpes fomentados pela CIA".ANG/REFI

 

Afeganistão/Pelo menos 40 mortos em confrontos fronteiriços entre Afeganistão e Paquistão

Bissau, 16 Out 25 (ANG) - Quarenta civis foram mortos e 170 ficaram feridos na quarta-feira em confrontos na fronteira entre o Afeganistão e o Paquistão, antes da entrada em vigor de uma trégua temporária, informaram hoje autoridades de saúde afegãs.

Obalanço foi divulgado por Karimullah Zubair Agha, diretor de Saúde Pública da província fronteiriça de Spin Boldak (no sul do Afeganistão), que confirmou que todas as vítimas reportadas eram civis que foram atingidos durante combates violentos registados na quarta-feira.

Após dias de trocas de fogo e ataques aéreos que agravaram a tensão entre os dois países vizinhos, Islamabad e Cabul acordaram uma cessação das hostilidades por 48 horas na noite de quarta-feira, com o objetivo de desanuviar a crise e retomar o diálogo.

A ONU apelou a um fim imediato dos confrontos e à proteção da população civil, avançando números preliminares inferiores --- pelo menos 17 a 18 mortos e mais de 340 feridos do lado afegão --- e alertando para o risco de desestabilização regional.

Os incidentes concentraram-se no eixo Spin Boldak (província de Kandahar, Afeganistão) e Chaman (província do Baluchistão, Paquistão), uma das principais passagens fronteiriças para o comércio bilateral e frequentemente palco de tensões.

Os dois lados trocam acusações de responsabilidade pelo agravamento da violência.

A recente trégua levou ao abrandamento dos combates, mas postos fronteiriços permaneceram parcialmente encerrados e o tráfego de mercadorias registou fortes condicionamentos, com as autoridades locais à espera de avaliações adicionais e de novos contactos políticos.ANG/Lusa

 

Bangladesh/Procurador pede pena de morte para primeira-ministra deposta

Bissau, 16 Out 25 (ANG) - Um procurador de um tribunal especial do Bangladesh pediu hoje a pena de morte para a primeira-ministra deposta, Sheikh Hasina, num processo em que é acusada de crimes contra a Humanidade.

procurador-geral Tajul Islam, nas suas alegações finais perante o Tribunal de Crimes Internacionais na capital, Daca, apelou também a que o antigo ministro do Interior, Asaduzzaman Khan, fosse condenado à morte devido à gravidade dos seus crimes.

Durante os protestos, que ocorreram entre julho e agosto do ano passado, centenas de pessoas, entre elas estudantes, agentes de segurança e ativistas políticos, foram mortas durante as semanas de violência no país.

Nas suas alegações finais, o procurador deixou ao critério do tribunal a decisão sobre a pena a aplicar ao antigo chefe da polícia Chowdhury Abdullah al-Mamun.

Al-Mamun, que se encontra detido, tornou-se testemunha do Estado contra Hasina e já se tinha declarado culpado.

O regime de Hasina foi marcado por numerosas violações dos direitos humanos, incluindo detenções arbitrárias e execuções extrajudiciais de opositores políticos.

A primeira-ministra deposta está exilada na Índia, depois de ter fugido do país a 05 de agosto de 2024, onde se estima que também esteja Khan.

Hasina não nomeou nenhum advogado para a representar e já tinha rejeitado o processo de julgamento qualificando-o como um "tribunal canguru", ou seja, um tribunal de fachada.

A próxima sessão terá lugar na segunda-feira. O advogado de Hasina, nomeado pelo Estado, pediu uma semana para apresentar os seus argumentos.

O vencedor Prémio Nobel da Paz Muhammad Yunus assumiu a chefia de um Governo provisório três dias após a queda de Hasina.

Yunus prometeu castigar Hasina e proibiu as atividades do seu partido, a Liga Awami.

O líder interino anunciou também em agosto novas eleições no país, marcadas para fevereiro de 2026, as primeiras desde a queda do regime de Hasina que esteve 15 anos no poder do país asiático.

Na sua argumentação, o procurador referiu-se a Hasina como a "mentora e principal arquiteta" dos crimes contra a humanidade cometidos durante a revolta.

As Nações Unidas, num relatório de fevereiro, afirmaram que cerca de 1.400 pessoas poderão ter sido mortas durante a violência, enquanto o conselheiro de saúde do país, sob o Governo provisório, afirmou que mais de 800 pessoas foram mortas e cerca de 14.000 ficaram feridas. ANG/Lusa

 

Moçambique/Sociedade civil moçambicana exige tolerância zero a assédio a alunas

Bissau, 16 Out 25 (ANG) - Organizações da sociedade civil moçambicana exigiram hoje justiça e "tolerância zero" para o assédio sexual nas escolas, e pediram instituições seguras para raparigas e mulheres, apontando que seis em cada dez estudantes universitárias já foram visadas por docentes.

"Exigimos das autoridades competentes, tanto a nível provincial como nacional, ações concretas e firmes na defesa dos direitos das vítimas e na responsabilização dos agressores", lê-se num comunicado do Fórum da Sociedade Civil para os Direitos da Criança (ROSC), uma das 36 organizações signatárias do "Movimento Nacional contra o Assédio Sexual em Moçambique", divulgada hoje.

Para aquele movimento cívico, é tempo de pôr fim ao "clima de impunidade" que permite que crimes contra os direitos humanos das mulheres passem sem a devida punição legal, daí que exigem também, "tolerância zero para o assédio sexual nas escolas".

Citando recentes pesquisas realizadas por organizações no país, o ROSC descreveu que seis em cada dez estudantes do ensino superior no país já sofreram assédio sexual perpetrado por docentes: "entretanto, entre os casos denunciados entre 2019 e 2022, muitos foram arquivados por alegada falta de provas e apenas poucos resultaram em punições formais".

"Os casos mais recentes em 2025 demonstram claramente que o assédio e abuso sexual tem ganhado proporções avassaladoras em todas as esferas da sociedade, perpetuando desigualdades de género e pondo em causa os direitos fundamentais das mulheres e raparigas", referiu-se no documento.

Para o ROSC, algumas instituições de ensino têm lidado com os casos de assédio com "firmeza necessária", contudo, é comum, alerta a ONG, que as vítimas, sobretudo estudantes, sejam culpadas e acusadas de "provocar" a situação.

"Por isso, reconhecemos e enaltecemos a coragem das estudantes que recusaram o silêncio e enfrentaram os seus assediadores, mesmo com o peso da autoridade que a posição de docente lhes confere", avançou-se.

A organização lembrou também os 13 casos de assédio sexual contra estudantes reportados desde 2022 na Universidade Eduardo Mondlane (UEM), a maior instituição de ensino de Moçambique, resultando na expulsão de três docentes e no afastamento de outros dois, dados divulgados pela própria instituição em setembro, e das denúncias que levaram ao afastamento de dez docentes, dos quais dois expulsos em julho, na Universidade Rovuma (UniRovuma), localizada na província de Cabo Delgado, norte de Moçambique.

Nesta última instituição, o ROSC destacou que a investigação encontrou "evidências claras", principalmente com base em denúncias de algumas alunas que "expuseram comportamentos indevidos por parte de seus professores".

"Reconhecendo o direito constitucional à presunção de inocência, defendemos igualmente a proteção das vítimas e a realização de processos de investigação independentes, imparciais e rigorosos, que assegurem o apuramento da verdade e permitam uma decisão justa com base nos factos comprovados, referiu.

Reiterou ainda a "todos os homens aliados da justiça de género" para que assumam um papel ativo no combate ao assédio sexual, sobretudo no espaço académico: "o silêncio e a indiferença sustentam a cultura patriarcal, é urgente desconstruir essas estruturas e proteger as vítimas com uma escuta ativa, responsabilização e solidariedade firme". ANG/Lusa

 

Vaticano/Papa aponta "fracasso coletivo" de haver milhões de pessoas com fome

Bissau, 16 Out 25 (ANG) - O Papa Leão XIV considerou hoje que permitir que milhões de pessoas em todo o mundo sofram de fome é "um fracasso coletivo", ao abrir os eventos do Dia Mundial da Alimentação, em Roma.

"Numa altura em que a ciência aumentou a esperança de vida, a tecnologia aproximou os continentes e o conhecimento abriu horizontes antes inimagináveis, permitir que milhões de seres humanos vivam e morram de fome é um fracasso coletivo, uma aberração ética, uma culpa histórica", afirmou na sede da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

O pontífice norte-americano viajou esta manhã do Vaticano para a sede da FAO para participar nas cerimónias do Dia Mundial da Alimentação, ao lado de outros chefes de Estado.

No seu longo discurso, proferido em espanhol e inglês, disse ser "extremamente triste" que, atualmente, segundo dados desta agência especializada da ONU, existam 673 milhões de pessoas no planeta, incluindo muitas crianças, que "vão para a cama sem comer".

"Isto não é uma coincidência, mas um sinal claro de uma insensibilidade predominante, de uma economia sem alma, de um modelo de desenvolvimento questionável e de um sistema de distribuição de recursos injusto e insustentável", apontou.

Leão XIV manifestou a sua gratidão pelos projetos que a FAO implementa em todo o mundo para melhorar a agricultura e a nutrição, mas alertou que a erradicação da fome, prevista para 2030 nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, "só será possível se houver vontade real".

"Não nos podemos limitar a proclamar valores. Devemos incorporá-los. Os 'slogans' não nos tiram da miséria" porque os números da fome "não são meras estatísticas", sublinhou.

O Papa lembrou que "por detrás de cada um destes números, há uma vida interrompida, uma comunidade vulnerável, há mães que não conseguem alimentar os seus filhos".

Mas "talvez a estatística mais comovente seja a das crianças que sofrem de subnutrição, com as doenças resultantes e o atraso no crescimento motor e cognitivo", acrescentou.

Por outro lado, Leão XIV recordou aqueles que estão "condenados à morte e à adversidade" em países e territórios em guerra ou em conflito, como a Ucrânia, Gaza, Haiti, Afeganistão, Mali, República Centro-Africana, Iémen e Sudão do Sul, onde "a pobreza se tornou a ordem do dia".

A este propósito, Leão XIV sustentou que os numerosos conflitos atuais "levaram a um ressurgimento do uso da comida como arma de guerra", criticando a indiferença com que o mundo hoje encara os conflitos.

"Contemplando o atual panorama global, tão doloroso e devastador pelos conflitos que o afligem, parece que nos tornámos testemunhas apáticas de uma violência dilacerante, quando, na realidade, as tragédias humanitárias conhecidas por todos nos deveriam impelir-nos a ser artesãos da paz", concluiu. ANG/Lusa

 

Marrocos-Cimeira África Azul/Declaração de Tânger apela à criação de um centro África-Europa para inovação e financiamento

Bissau, 16 Out 25 (ANG) -  A 3ª edição da Cimeira África Azul, realizada nos dias 9 e 10 de outubro em Tânger, encerrou com a adoção da Declaração de Tânger, apelando à criação de um “Centro Africano-Europeu para a Inovação e o Financiamento”.

A Declaração de Tânger apelou, assim, à criação de um "Centro Africano-Europeu para a Inovação e o Financiamento", destinado a apoiar a industrialização azul e a promover a mobilização de instrumentos de financiamento e investimento para servir o continente africano.

Ela também enfatizou a importância de uma cooperação estreita com outras áreas continentais, particularmente com a União Europeia, que desenvolveu mecanismos políticos de parceria e financiamento entre os dois continentes.

Os participantes também enfatizaram a necessidade de estabelecer uma verdadeira paridade, particularmente nos cargos executivos das organizações marítimas africanas, ao mesmo tempo em que reconhecem o papel central da juventude africana nessa dinâmica.

Ela também reafirmou a importância do Acordo Kunming-Montreal, que visa atingir 30% de Áreas Marinhas Protegidas (AMPs) até 2030, ao mesmo tempo em que enfatizou a necessidade de acelerar a criação de novas AMPs, cujas realizações ainda permanecem abaixo das metas estabelecidas.

Nesta perspectiva, será criada uma rede africana-mediterrânica-europeia de áreas marinhas protegidas, a fim de reforçar o intercâmbio de capacidades e promover uma ação transcontinental coordenada.

 A Declaração também elogiou o papel importante desempenhado pela coalizão, à qual já aderiram 40 países, pedindo uma pausa preventiva na exploração em águas profundas.

Os estados africanos foram, nesse sentido, convidados a se juntar ao grupo Ocean Pioneers, que atualmente inclui 25 países que ratificaram o tratado BBNJ e se juntaram à coalizão mencionada, marcando assim um forte compromisso com a governança responsável dos oceanos.

A Declaração finalmente apelou aos países africanos para que participem, ao mais alto nível político, na primeira Conferência de Alto Mar (COP1), agendada para o segundo semestre de 2026 na sede das Nações Unidas em Nova Iorque, e sublinhou a necessidade de implementar políticas de adaptação aos impactos das alterações climáticas, em particular o recuo da linha costeira e a poluição por plástico ou petróleo que afeta os ecossistemas costeiros e as reservas pesqueiras.

Este evento de dois dias marcou o lançamento da reflexão e do trabalho de elaboração do primeiro Pacto para uma África Azul Sustentável. Mais de 100 participantes, representando quase 30 países, participaram das reuniões dos quatro colégios temáticos responsáveis ​​pela preparação dos trabalhos do Pacto: "Governança, Territórios e Segurança Marítima", "Ciência e Educação", "Economia e Finanças Azuis" e "Sociedade Civil".ANG/FAAPA

 

Dia Mundial de Lavagem das Mãos/Secretária de Estado da Gestão Hospitalar diz que lavar as mãos com água e sabão é arma de prevenção de doenças

Bissau, 16 Out 25 (ANG) – A secretária de Estado de Gestão Hospitalar(SEGH), considerou a celebração do Dia Mundial de Lavagem das Mãos, assinalado quarta-feira(15) de um gesto simples, mas de enorme valor para a proteção da saúde e da vida.

Maimuna Baldé falava no ato de celebração do Dia   Mundial de Lavagem de Mãos, realizado na escola do Ensino Básico de Cuntanga na povoação de Cumeré, sector de Nhacra, região de Oio, norte do país,  sob o lema: "Seja um Campeão de Lavagem de Mãos".

A governante disse que lavar as mãos é mais do que um hábito, mas sim uma arma de prevenção, um ato de cidadania e um símbolo de respeito à vida.

Realçou que lavar as mãos com água e sabão é uma das formas mais eficazes e acessíveis de se prevenir de doenças e infeções dentro e fora dos hospitais, e dos centros de saúde.

Disse que é romper a cadeia de transmissão de microrganismos que podem causar infeções a pacientes. Aos profissionais e visitantes.

"É o gesto mais simples e mais poderosos de prevenção, e demonstra o compromisso ético e profissional com a segurança e a qualidade dos cuidados de saúde, porque a higiene das mãos é também um ato de humanidade, respeito e responsabilidade”, afirmou.

Aquela responsável disse que o Ministério da Saúde Pública, em parceria com vários atores, tem trabalhado e investido em infraestruturas de água potável, pontos de lavagem das mãos e formação contínua para melhorar as condições de higiene e segurança nos estabelecimentos de saúde.

Aproveitou ocasião para apelar à todos os profissionais de saúde no sentido de se dedicarem com o compromisso de  garantir diariamente os cuidados mais seguros e humanos em todo o território nacional.

Por seu turno,  o ministro da Educação Nacional, Ensino Superior e Investigação Científica Queba Djaité disse que, quando se trata da água e lavagem das mãos,  e educação tem im papel muito importante, uma vez que é muito importante para a vida da população.

Salientou que, para fazer funcionar a lavagem correta das mãos é necessário uma sensibilização pedagógica aos alunos, pais e encarregados da educação para saberem que é a mão que consegue fazer a higiene por toda a parte do corpo.

"O importante é sensibilizar e enquadrar o hábito de lavar as mãos com a pedagogia,  lavando bem as mãos para evitar o transporte de micróbios e outras bactérias que podem causar doenças, frisou o governante.

“O veículo mais rápido para passar qualquer mensagem é a escola, e a criação de condições nas escolas não é apenas ter um edifício, mas também assegurar a harmonização do currículo escolar e programas. Por isso, todos nós temos uma responsabilidade, tanto os pais e encarregados
de educação, assim como docentes e outros atores que atuam no setor do ensino," disse Djaite.

O ministro pediu  a contribuição de todos, nomeadamente professores, pais e  encarregados da educação, alunos para que as aulas possam  decorrer com normalidade. ANG/MI/ÂC//SG     

UFOA SUB-17/Guiné-Bissau perde com Senegal nas meias finais por 4-0

Bissau, 16 Out 25(ANG) - A seleção nacional de sub-17 masculina  perdeu, quarta-feira (15), diante do Senegal por 0-4, em jogo das meias-finais da UFOA Sub-17, tendo os senegaleses  garantido a presença na grande final.

O encontro teve lugar no Estádio Mamadou Koiaté, em Bamako, capital do Mali. Os Djurtinhos apresentaram uma estratégia bem definida, entregando a posse de bola ao adversário e exploravam o jogo nas saídas rápidas em contra-ataque.

Apesar da forte pressão senegalesa, a equipa guineense mostrou grande organização defensiva, conseguindo anular com segurança as investidas do adversário, por algum tempo.

Aos 19 minutos, o Senegal esteve perto de inaugurar o marcador, mas o guarda-redes Aureliano Martins brilhou com uma excelente defesa, mantendo o empate e confiança à sua equipa.

Perante à pressão senegalesa, a Guiné-Bissau tentava manter a sua baliza inviolável, porém não conseguiu travar o ataque do Senegal que acabou marcando dois golos, saindo ao intervalo em vantagem.

No reatar do desafio, Senegal voltou a marcar na passagem do minuto 51, aproveitando da passividade da defensiva guineense e ampliou a vantagem para (0-3), deixando a situação mais complicada para o conjunto liderado por Zein Yakoob.

Os Djurtinhos tentaram, a todo o custo, marcar, com transições rápidas ao lado adversário, mas  foram os senegaleses que acabaram por marcar e fixar o resultado em  (0-4).

Com esta vitória, o Senegal alcança a final da edição 2025 do torneio da UFOA, aguardando o adversário que será conhecido ainda hoje, no jogo entre Mali e Guiné-Conakri.

Falhado o desejo o de chegar a  final,  a Guiné-Bissau aguarda agora a disputa do terceiro lugar da prova.ANG/Fut245

quarta-feira, 15 de outubro de 2025

 

UFOA SUB-17 2025/Guiné-Bissau defronta hoje Senegal nas meias- finais do torneio da União das Federações Oeste Africana

Bissau, 15 Out 25 (ANG) – A seleção de futebol da camada Sub-17 da Guiné-Bissau defronta quarta-feira, a sua congénere do Senegal, nas meias-finais do torneio da União das Federações Oeste Africana (UFOA-2025), que decorre em Bamako, capital do Mali.

Este encontro das meias-finais da seleção de Sub-17é aguardado com muita expectativa, na medida em que concentra todas as atenções relacionados as disputas das seleções nacionais além fronteiras, depois da seleção A ter sucumbido nas eliminatórias para o Mundial de 2026.

Na última sessão do treino realizado em Bamako, os atletas demonstraram um certo ânimo e confiança no triunfo frente ao Senegal.

A Guiné-Bissau lidera o grupo “A” com 07 pontos, mais dois que o anfitrião Mali, que se posiciona no segundo classificado do grupo. ANG/LLA/ÂC//SG

  


Transportes Terrestre/Advogado da CETIS nega que a empresa tenha qualquer responsabilidade na produção de Cartas de Condução falsas apreendidas

Bissau,15 Out 25(ANG) – O advogado da CETIS, empresa da Eslovénia que imprimia Cartas de Condução e Livretes nega que a esta instituição tenha qualquer responsabilidade na produção de Cartas de Condução falsas, apreendidas pelas autoridades policiais.

Paulino Mendes falava hoje conferência de imprensa, em reação as declarações proferidas pelo atual Diretor-geral da Viação e Transportes Terrestres, Jaimentino Có, segundo as quais as Cartas de Condução falsas apreendidas estariam relacionadas ao modelo utilizado pela CETIS, a empresa da Eslovénia que já não imprime Cartas de Condução.

“Aquando da visita que o Presidente da República efetuou as instalações da Direção Geral de Viação e Transportes Terrestres, ao ser interpelado se tomou conhecimento ou não de uma suposta Carta de Condução falsa na posse de um cidadão guineense em Portugal, Jaimentino Có disse que tomou e que essa carta parte do sistema anterior utilizado pela empresa CETIS que emitia Cartas de Condução e Chapas de Matrículas”, frisou.

O advogado diz que tais afirmações não correspondem a verdade dos factos, porque “a CETIS não emite as chapas de matrículas e quem as emite é outra empresa”.

“O segundo aspeto é que a CETIS também não emite Carta de Condução, mas sim, ela faz a impressão. Quem as emite são as autoridades competentes da Guiné-Bissau, em particular a Direção Geral de Viação e Transportes Terrestre”, disse.

Paulino Mendes destaca que a CETIS é simples impressora e não faz nada mais do que isso.

Mendes explica que quando as autoridades competentes recebem um pedido, e fazem a competente avaliação, deferem e mandam para a CETIS e esta faz a impressão, tanto de Carta de Condução assim como de Livrete.

Afirmou que é o que fazia a CETIS até o dia 20 de Setembro de 2024, acrescentando que a partir daí não é ela quem faz esse trabalho.

Paulino Mendes disse que a CETIS, em 2009, através de um concurso público, candidatou-se e foi selecionada para produzir Carta de Condução e nesta altura apresentou vários formatos de cartas e cada uma com a sua qualidade, com elementos de segurança e valor.

Disse que foram as autoridades guineenses que escolheram o atual modelo de carta de condução, frisando que entre as cartas apresentadas, o modelo escolhido é das mais baratas e não a de melhor qualidade.

Disse que durante o tempo em que vigorava o contrato entre CETIS e o Governo guineense, a empresa apresentou várias propostas no sentido de melhoria de segurança de Carta de Condução, mas que não houve qualquer resposta satisfatória.

“Contudo, esta empresa CETIS está grata com autoridades nacionais, porque a Guiné-Bissau foi a sua primeira aventura   fora da Eslovênia, em 2009, e agora opera em 29 países”, disse Paulino Mendes.

O contrato com a CETIS está agora limitado a impressão de passaportes, numa operação que envolve a Inacep, a Direção-geral da Migração e Fronteiras, e o Ministério dos Negócios Estrangeiros, da Cooperação Internacional e das Comunidades.

A Direção-geral da Viação e Transportes Terrestre tem em posse várias cartas falsas apreendidas, imprimidas com base em modelo anterior, que a nova direção já não usa para a produção da Carta de Condução. ANG/ÂC//SG

Regiões/Academia UBUNTU lança  projeto  “Nô Pintcha pa boa governação” em Bolama

Bolama, 15 Out 25 (ANG) - Academia UBUNTU lançou, terça-feira, o seu projeto denominado “Nô Pintcha pa boa governação”, em Bolama, com a participação dos responsáveis das instituições públicas e privadas, e associações juvenis sedeadas nesta cidade histórica.

No ato do lançamento, o governador da Região de Bolama/Bijagós, Ramiro Bubacar Embaló enalteceu o envolvimento das organizações da Sociedade Civil, viradas para o desenvolvimento da Região e reconheceu a capacidade dos bolamenses na organização de diferentes encontros nacionais.

Embaló afirmou que todos os projetos da CEDEAO e União Europeia   que estão em execução  em Bolama e com base nas propostas das organizações da sociedade civil, merecem aplausos do Governo regional pelo engajamento e empenho no desenvolvimento da região.

O governante disse que o país está a dar passos na preparação das eleições autárquicas, e que , por isso, as Organizações da Sociedade Civil devem preparar para enfrentar novos desafios  porque estas eleições são muito importantes para o desenvolvimento das regiões.

 Embaló afirmou que Bolama está entre os noves municípios identificados para a realização do pleito autárquico, e , por isso, devem ter uma sociedade civil bem preparada, no sentido de disseminar o conceito das autarquias e do poder local.

O projeto” BOA GOVERNAÇÂO”,
segundo seu gestor, Iaia Djau,  é  financiado pela União Europeia e co-financiado pelo Instituto Camões e está a ser implementado em cinco cidades do país a saber: Bafatá, Bolama, Buba,Canchungo e Gabu.

Djau disse que o  objetivo principal deste projeto é o reforço das capacidades das organizações da sociedade civil e das autoridades administrativas regionais.

Acrescentou que o  projeto dispõe de um fundo de subvenção para as organizações desde que as mesmas apresentassem suas propostas de atividades para a absorção dos fundos .

Iaia Djau lamentou o facto de as organizações da sociedade civil de Bolama apresentassem  só duas propostas na primeira fase, e não tendo apresentado ainda nenhuma proposta para a segunda fase.

Djau apela aos jovens  para não deixarem  o processo de desenvolvimento da região de Bolama/Bijagós nas mãos das autoridades administrativas locais porque exige a participação de todas as organizações e de todos os filhos de Bolama em particular.

Segundo a  Coordenadora Nacional de ACADEMIA UBUNTU, Paula Carina Lopes Camará, com a implementação deste projeto cada organização da sociedade civil vai poder contribuir no monitoramento das políticas públicas e  na reconstrução de uma cidade de Bolama mais transparente e justa.

Para Carina Lopes Camará, a boa governação só é possível quando existe a colaboração, diálogo e responsabilidade entre entidades públicas, parceiros e organizações da sociedade civil.

Disse estar convicto de que a implementação do projeto será o inicio da nova era de cooperação e de esperança para os citadinos insulares.

O projeto Nô Pintcha pa Boa Governação deve ser  executado  durante sete meses , isto é, de Setembro de 2025 á Março de 2026 , pela ACADEMIA UBUNTU, uma organização criada a 26 de Fevereiro de 2018. ANG/LC/JD/ÂC//SG