quinta-feira, 2 de junho de 2016

Ramadão


Muçulmanos se preparam para mais um mês de jejum

Bissau 02 jun 16 (ANG) – Os fiéis muçulmanos do país se preparam para o cumprimento de mais um período de 30 dias de jejum  prescrito para todos os crentes que professam esta religião, considerada a segunda maior no mundo.

As intenções dos fiéis muçulmanos do país foram recolhidas durante a auscultação pública realizada pela Agência de Notícias da Guiné (ANG) no quadro dos preparativos do mês de Ramadão que começa na próxima segunda-feira.

Segundo Bacari Manba o jejum , apesar da actual crise política estar a  abalar o país, é  uma obrigação para todo o muçulmano que goza de sua plena saúde física e mental,.

“A crise política que tem abalado o país pode ter o seu impacto negativo em termos de organização e acesso à produtos da primeira n
ecessidade durante o mês de Ramadão. Mas enquanto crentes não podemos abdicar do nosso jejum que é um pilar de fé”, afirmou.

Por sua vez, o comerciante no Mercado Central, Ussumane Sanhá disse que está armado de fé de que Deus lhe dará boa vida e saúde para que possa cumprir integralmente este mês sagrado do calendário islâmico.

“Apesar da crise vivida no país, estamos mais preocupados em cumprir com este pilar do islão que foi recomendado à todo muçulmano que não esteja doente”, referiu.

O Secretário-Geral da organização islâmica caritativa “Bamba FEPP”, Mamadu Sarr considerou o mês de Ramadão como sendo o único mês do ano em que o muçulmano pode ganhar mais misericórdia directa de Allah pelo que  deve ser tomado em consideração por todo o crente muçulmano.

“Sendo um evento grande da nossa religião nós os muçulmanos devemos prestar toda a nossa atenção desde o seu inicio até ao  fim”, aconselhou.

Mamadu Sarr disse que a sua organização já há três anos que tem estado a doar produtos de primeira necessidade às diferentes mesquitas de Bissau e afirmou que já estão preparados para a implementação de mais uma campanha de distribuição de géneros de primeira necessidade às mesquitas.

Por último, Baciro Seck disse estar preparado para receber o mês de Ramadão como sendo um período de sacrifício e partilha entre  crentes muçulmanos. 

ANG/FGS

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