sexta-feira, 9 de dezembro de 2022

Dia Internacional contra Corrupção/Presidente da República reitera compromisso activo do Estado no combate ao fenómeno

Bissau,09 Dez 22(ANG) – O Presidente da República reiterou hoje, o compromisso activo do Estado guineense no combate a corrupção, tendo reconhecido que durante décadas faltou aos sucessivos governos a vontade política suficientes na gestão transparente da coisa pública.

Umaro Sissoco Embalo falava na abertura do acto solene alusivo a comemoração do Dia Internacional contra a Corrupção que se assinala hoje, dia 09 de Dezembro.

O chefe de Estado disse que a corrupção está presente na actividade política, económica e financeira, frisando que em geral está muito presente na vida social das pessoas.

“A corrupção alargou-se, aprofundou-se e tornou-se uma ameaça a concretização das aspirações dos guineenses ao progresso social”, salientou.

O Presidente da República sublinhou que a corrupção mina a autoridade de Estado, quebra a confiança dos cidadãos e das empresas, acrescentando que, por isso mesmo é desastroso, para o projecto do desenvolvimento económico do país.

Umaro Sissoco Embalo, afirmou que, sendo a corrupção um fenómino transversal o seu combate também deve ser transversal, frisando que, trata-se de uma luta em várias frentes.

Adiantou que, o seu sucesso exige a coordenação permanente entre todas as instituições públicas e ante-corrupção, salientando que os cidadãos são igualmente chamados a fazerem denúncias de indícios de corrupção seja onde se manifestarem.

Por sua vez, a ministra da Justiça e dos Direitos Humanos, sublinhou que a comemoração do Dia Internacional de Luta contra a Corrupção marcada com a participação do Presidente da República, demonstra o seu inequívoco engajamento enquanto primeiro magistrado da nação na luta incansável contra o flagelo.

Teresa Alexandrina da Silva disse que a temática se revela de maior actualidade e nunca é demais recordar que a data se assinala no dia 09 de Dezembro de cada ano e cujo simbolismo reside não apenas na promoção dos valores inerentes à Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção.

A governante salientou que o fenómino mantêm o ritmo de crescimento nas sociedades contemporâneas que se vem enfraquecidas nos seus recursos colectivos.

“Os governos e as instituições nacionais que se dedicam a trabalhar sobre essa temática têm uma percepção aguda de que o controlo da corrupção dominui a pobreza, potencia o desenvolvimento, protege os mais fracos e promove o bem estar social”, disse.´

A ministra da Justiça sublinhou que a criminalidade económica e financeira e em especial a corrupção e o branqueamento de capitais, tal como o terrorismo e seu financiamento constituem no presente, série ameaça ao Estado de Direito ao desenvolvimento sustentável e ao pleno gozo dos direitos humanos, ao progresso social e bem estar dps cidadãos.

O Procurador Geral da República disse que a corrupção é reconhecidamente um problema que afecta os alicerces da democracia e do Estado de Direito.

Edmundo Mendes afirmou que o fenómino tratar-se-à de um problema do índole social e cultural e que põe em causa a confiança recíproca e que deve adequar o relacionamento entre as pessoas e de qualquer sociedade.

“Não podemos esquecer que a coesão e a confiança nas sociedades abertas exige que os cidadãos compreendem melhor o fenómeno da corrupção e a necessidade de o prevenir”, disse o Procurador Geral da República.

Durante o acto, os participantes abordarão temas sobre “Prestação de contas de financiamento partidário, “inicio da gestão transparente dos recursos humanos”, “prestação de contas de financiamento eleitoral. Medidas persuasivas da corrupção eleitoral”, entre outros.ANG/ÂC
 

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