Comércio/Governo encerra campanha de comercialização da castanha de caju/ 2024
Bissau,
05 Fev 25 (ANG) – O Primeiro-ministro afirmou hoje que a castanha de caju, não
é somente um produto agrícola, mas sim, uma fonte de sustento para milhares de
famílias e um pilar da economia da Guiné-Bissau.
Rui Duarte Barros fez estas declarações no ato de enceramento da campanha de comercialização da castanha de caju de 2024, e afirmou que a ação que hoje chega ao seu término representa mais do que os números e volumes comercializados.
O chefe
do governo disse que, isso reflete a resiliência e o espirito da cooperação, bem
como a determinação do povo em superar desafios e construir um futuro mais próspero.
Segundo
disse, ao longo da campanha encerrada hoje foram enfrentadas dificuldades como
as variações climáticas, os desafios logísticos e as flutuações de preços no mercado internacional.
O
governante acrescenta que, contudo , graças ao esforço conjunto dos produtores,
das associações, do governo e outros intervenientes no setor, conseguiu-se
alcançar resultados significativos, tendo agradecido à todos os intervenientes
no processo.
Barros pediu aos agricultores para melhorarem a prática
e os cuidados com os pomares com o objectivo de aumentar a produção e disse que
o país precisa que os produtores recebam
preços justos pelos seus trabalhos e que a cadeia de valor da castanha de cajú
seja cada vez mais inclusiva e competitiva.
Rui
Duarte Barros realçou que um encerramento não é um ponto final, mas um ponto de
partida que inspira um sonho mais alto e diz acreditar que, juntos, se pode transformar este produto(caju)
num motor de desenvolvimento da Guiné-Bissau.
O Pm
deseja que a próxima campanha que se avizinha seja ainda de mais sucessos.
Para o
ministro do Comércio e Indústria, Orlando Mendes Veigas se 2024 que considera um ano de experiência,
em que foi lançado um desafio em termos
de comercialização de caju e foi um sucesso, a campanha do ano em curso será
ainda melhor, uma vez que os envolvidos
já conhecem o formato.
Segundo
Veigas, o sucesso da campanha do a ano findo foi conseguido graças ao trabalho
de equipa, que conseguiu impedir com que a castanha saísse da forma como saía
para os países vizinhos.
A
título de exemplo, disse que um comerciante com licença para trabalhar numa
região, pode o fazer em outras áreas sem impedimento.
Veigas
afirmou que apesar de a produção de caju não for boa no ano passado o Governo
conseguiu exportar um total de 163 mil toneladas, frisando que o preço do
produto compensou a perda uma vez que variou entre os 600 à 800 francos CFA.
Aquele
responsável disse acreditar que para 2025 a
produção será outra, uma vez que choveu muito na Guiné-Bissau, e que se a
poeira não estragar as flores de caju a produção será boa.
Falando
da fraca participação do Setor Privado nacional na campanha devido, entre outros
motivos, a falta de financiamento dos bancos, que exigiram garantias, Veigas disse
que, os bancos têm normas que devem ser cumpridas antes de concessão de empréstimos.
“Quem não o cumprir não pode receber créditos,
mas há bancos que arriscam e dão empréstimo”, disse..
O governante
reconheceu que a transformação local é um problema uma vez que as pequenas
unidades existentes têm dificuldades de funcionar principalmente o ano passado em
que a produto foi muito escasso.
Disse que tem se esquivado de fazer comparação
entre os anos 2023 e 2024, mas destaca que foram reforçados os níveis de controlo da
fuga da castanha para países vizinhos, o que , diz, terá ajudado para que não haja
tanta fuga da castanha para países vizinhos, contrariamente ao 2023
No ato
tomaram parte os produtores, corpos diplomáticos ,sector privado, e alguns
membros do Governo.ANG/MSC/ÂC//SG
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