quarta-feira, 15 de setembro de 2021

Covid-19/”UE vai doar mais 200 milhões de vacinas a países de baixo rendimento”, diz Von der Leyen

Bissau, 15 Set 21(ANG) – A União Europeia (UE) quer acelerar a vacinação da covid-19 nos países com baixo rendimento e vai doar mais 200 milhões de doses até meados de 2022, anunciou hoje a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen.

“A minha primeira prioridade é acelerar a vacinação nos países de baixo rendimento. Posso anunciar hoje que a Comissão vai acrescentar uma nova doação de mais 200 milhões de doses até meados do próximo ano”, disse, no discurso sobre o Estado da União (SOTEU, na sigla inglesa).

“Trata-se de um investimento na solidariedade e é um investimento também na saúde global”, salientou, perante os eurodeputados.

Estes 200 milhões de doses acrescem a 700 milhões que a UE já entregou a mais de 130 países, salientou ainda.

A segunda prioridade delineada por Von der Leyen é prosseguir os esforços de vacinação contra a pandemia na UE.

“Vemos divergências preocupantes entre os Estados-membros no que respeita às taxas de vacinação e por isso precisamos de manter o ímpeto”.

“Temos 1,8 mil milhões de doses adicionais asseguradas, o que é suficiente para nós e para a nossa vizinhança e ainda para se forem necessárias vacinas de reforço”, salientou.

A líder do executivo comunitário anunciou também uma verba de 50 mil milhões até 2027 para a preparação e resiliência sanitária na UE.

O primeiro discurso do Estado da União foi proferido pelo então presidente da Comissão José Manuel Durão Barroso em 07 de Setembro de 2010, uma prática que foi seguida pelo seu sucessor, Jean-Claude Juncker, e pela actual chefe do executivo comunitário.

Ursula Von der Leyen, que tomou posse em 01 de Dezembro de 2019, fez a sua primeira intervenção deste género em 16 de Setembro de 2020.ANG/Inforpress/Lusa

 

 


Pescas
/Guiné-Bissau e Senegal retomam em Outubro negociações para renovação do acordo 

Bissau,15 Set 21(ANG) – A reunião da Comissão Mista Guiné-Bissau/Senegal para a renovação do acordo de pesca entre os dois países que decorreu em Bissau entre os dias, 13 e 14 do corrente mês, ficou inconclusiva devido a falta de consenso das partes sobre  alguns pontos fundamentais da adenda.

 “Os pontos de descórdia vão ser, de novo, discutidos  entre os técnicos das pescas dos dois países na próxima reunião, agendada para o próximo mês de outubro,a realizar-se, em Dakar(Senegal)”, disse Augusto Cabi, chefe da delegação Técnica da Guiné-Bissau, em declarações à imprensa, no fim da reunião.

Aquele responsável sublinhou que a discórdia tem a ver com o artigo 7 do protocolo actual, referente as capturas.

Contou que, no quadro da Pesca artesanal, o Senegal foi admitido a pescar nas águas territoriais da Guiné-Bissau com 300 pirogas, mas que não tem conseguido explorar essa possibilidade.

Augusto Cabi sublinhou que a situação se deve a nacionalização da maioria das canoas senegalesas na Guiné-Bissau, o que motivou a redução drástica da frota de pesca deste país vizinho.

Adiantou que, no que tem a ver com a pesca industrial, o Senegal só explora as espécies de crustàcios e cefalópedes(peixe sardinha), afirmando que os demarsais quase não são pescados.

“Nas negociações propomos aos técnicos senegaleses  que, como as espécies demersais têm a procura por parte de armadores de outros países nós vamos retirar-lhes a referida licença. A delegação senegalesa, por sua vez, pediu para que sejam adicionados mais  espécies que eles pescam e a parte guineense prometeu responder à essa solicitação na próxima reunião”, explicou.

Segundo Cabi, outro ponto de discórdia prende-se com o ponto 8, do actual protocolo, em que  os técnicos da Guiné-Bissau pediram a parte senegalesa para aumentar a taxa de licenças em 5 por cento, em cada espécies de pescarias, ou seja para sair de 11 para 12 milhões de francos CFA anuais, e os senegaleses alegam que essa verba é muito elevada.

Informou que, em 2016, a referida taxa de licença situava-se  no valor de seis milhões de fcfa, no ano 2018 passou para 11 milhões de fcfa, acrescentando que agora pediram aos senegaleses para que a taxa seja elevada  para 12 milhões de fcfa.

“Vamos continuar a discutir com a parte senegalesa para que esse montante de taxa de licença proposto seja aceite, porque a Guiné-Bissau é o dono dos recursos halièuticos”, salientou .

Augusto Cabi disse contudo que durante o encontro de Bissau foi  aprovada a maioria dos pontos constantes no protocolo.

 

O último protocolo para aplicação da convenção no domínio das pescas pescas maritimas entre a Guiné-Bissau e o Senegal foi assinado, em Bissau, no dia 14 de janeiro de 2019 e a sua vigência terminou no dia 13 de Janeiro de 2021.

O primeiro protocolo de acordo entre os dois países foi assinado em dakar no dia 22 de Dezembro de 1978 e dessa data para cá, a Guiné-Bissau e o Senegal renovam periódicamente o protocolo de acordo, de dois em dois anos.

A delegação senegalesa ás negociações da revisão de acordo de pesca com a Guiné-Bissau foi chefiada pelo Director-geral das Pescas Marítimas daquele país, Diène Faye.ANG/ÂC//SG

 

  

      Brasil/Pelé deixa cuidados intensivos após operação a tumor no cólon

Bissau, 15 Set 21(ANG) – O ex-futebolista brasileiro Pelé, de 80 anos, recebeu alta d
a unidade de cuidados intensivos, onde se encontrava a recuperar da cirurgia de remoção de um tumor no cólon, informou o hospital Albert Einstein de São Paulo.

De acordo com o relatório médico, Pelé apresenta uma “boa evolução clínica” após a operação, e vai ficar, a partir de agora, em recuperação num quarto do hospital onde foi feita a intervenção.

“Estou mais feliz a cada dia, pronto para jogar 90 minutos, mais tempo extra. Nos encontraremos novamente em breve”, escreveu Edson Arantes do Nascimento (Pelé) na rede social Instagram, agradecendo aos fãs pelas “milhares de mensagens afectuosas” recebidas desde a sua hospitalização, numa mensagem ilustrada com uma foto dele sorrindo, de punhos erguidos.

Pelé está internado desde 31 de Agosto, quando chegou ao hospital para realizar exames de rotina, acabando por ser descoberta a existência de um tumor no cólon.

Edson Arantes do Nascimento, mais conhecido como Pelé, é o único jogador da história a ter vencido o Campeonato por Mundo por três vezes (1958, 1962, 1970), o primeiro com apenas 17 anos.

Durante a sua carreira, marcou 1.281 golos em 1.363 jogos.ANG/Inforpress/Lusa

 

 

São Tomé/Tribunal constitucional confirma Carlos Vila Nova como Presidente da República

Bissau, 15 Set 21(ANG) – O Tribunal Constitucional declarou terça-feira Carlos Vila Nova como o quinto Presidente da República de São Tomé e Príncipe, com 57,6% dos votos, de acordo com os resultados definitivos da segunda volta das eleições presidenciais de 05 de Setembro.

“Declaramos o candidato Carlos Vila Nova eleito Presidente da República Democrática de São Tomé e Príncipe”, anunciou o presidente do Tribunal Constitucional (TC), Pascoal Daio.

O responsável do TC orientou para que se proceda “de conformidade com a lei, no sentido de se publicar a ata de apuramento geral destas eleições no Diário da República” e comunicar cópias à Comissão Eleitoral Nacional (CEN).

Segundo os dados definitivos divulgados pela assembleia de apuramento geral, realizada segunda-feira, Carlos Vila Nova obteve 57,6 % dos votos, correspondentes a 45.534 votos, mais 53 votos em relação aos dados provisórios divulgados pela CEN em 06 de Setembro.

O candidato Guilherme Posser da Costa obteve 42,4% dos votos, correspondentes a 33.585 votos, mais 28 votos em relação aos dados provisórios anunciados pela CEN.

Estavam inscritos para estas eleições 123.302 eleitores em São Tomé e Príncipe e em 10 países da diáspora onde se realizou o recenseamento eleitoral de raiz.

O número de votantes na segunda volta foi de 80.622, correspondentes a 65,4%, enquanto se abstiveram 42.680, correspondentes a 34,6%.

Os dados definitivos indicam 345 votos brancos e 1.158 votos nulos.

Carlos Vila Nova, de 64 anos, é licenciado em engenharia de telecomunicações e foi ministro das Infra-estruturas de governos liderados por Patrice Trovoada (2010-2012/2014-2018).

Vila Nova foi apoiado nestas eleições pelo partido Ação Democrática Independente (ADI, oposição), e vai suceder na Presidência da República a Evaristo Carvalho, eleito em 2017, também com apoio da ADI.

ANG/Inforpress/Lusa

 

terça-feira, 14 de setembro de 2021

  Prevenção contra coronavirus

No plano individual deve-se  manter o distanciamento físico, usar  uma máscara,  lavar as mãos  regularmente e tossir fora do alcance  dos outros. Façam  tudo isso!

A nossa mensagem às populações e aos governos é clara. Façam tudo isso!"

                                        ( Tedros Adhanom Ghebreyesus - DG da OMS)

Justiça/Câmara Municipal de Oeiras doa materiais informáticos à Procuradoria Geral da República guineense

Bissau, 14 Set 21 (ANG) – A Procuradoria Geral da República da Guiné-Bissau, recebeu hoje um lote de 117 materiais informáticos constituídos por computadores e impressoras da parte da Câmara Municipal de Oeiras de Portugal.

Na ocasião, o Procurador Geral da República, Fernando Gomes, agradeceu o gesto da Câmara de Oeiras e prometeu colocar estes equipamentos ao serviço da sua instituição para  aumentar a produtividade.

O Procurador Geral lamentou a insufiência de materiais informáticos nos gabinetes de  altos funcionários da instituição, e disse  que nessa situação é  difícil exigir aos magistrados a aumentar a produção, sem  reunir as condições básicas para o efeito.

 De acordo com o Procurador Geral, a Câmara de Oeiras já havia doado ao PGR seis computadores e quatro impressoras .

O vice-Presidente da  Câmara de Oeiras, Ednilson Gilberto dos Santos declarou na ocasião que a instituição dirigida por Isantino Morais se preocupa com o desenvolvimento dos países irmãos, inclusive a Guiné-Bissau.

“Apoiamos a  Procuradoria Geral para poder fortificar o Estado de Direito e democratico na Guiné-Bissau”, disse acrescentando que  “as pessoas passam e a instituição fica, o importante é ajudar na concretização dos objetivos instituicionais”.ANG/CP/ÂC//SG

 


Ministério das Finanças
/Sindicato de Base dos funcionários ameaça sair às ruas para “exigir  respeito” aos seus direitos

Bissau, 14 Set 21 (ANG) – O Sindicato de Base dos Funcionários do Ministério das Finanças (SBFMF), avisou hoje vai sair às  ruas nos próximos dias, caso o governo  não respeitar os seus direitos.

Em conferência de imprensa, o Porta-voz do Sindicato dos Funcionários do Ministério das Finanças, Malam Home Indjai, exigiu ao executivo a conclusão da liquidação da dívida de nove meses de salário em atraso contraida com os funcionários, que ainda recebem pela via de folha “A-4”, segundo noticiou a Rádio Difusão Nacional (RDN).

 O Sindicato exige ainda a revogação incondicional da circular feita pelo Secretário-geral do Ministério das Finanças, que ordena a interditação de acesso à alguns funcionários aos seus postos de serviço, por  não terem sido selecionados pelos seus Directores de Serviço.

“Exigimos ainda a devolução do montante descontado aos funcionários do Ministério das Finanças conforme a decisão do Primeiro-ministro”, diz  o Porta-voz.

O mesmo sindicato ainda exige  a revogação dos contratos que considera de ilegais, atribuidos aos familiares e amigos dos funcionários reformados do Banco Central de Estados de África Ocidental(BCEAO), Bancos Comerciais e filhos de alguns membros do actual governo, assinado pelo ministro das Finanças, Aladje João Mamadú Fadia, através dos quais se procedeu a substituição de alguns funcionários  afectos à Direcção Geral do Tesouro e à Contabilidade Pública.

“Exigimos a revogação imediata, do cruel despacho do Primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabiam, que suspende apoios financeiros para  tratamento médico dos funcionários públicos, porque temos a conciência de que o referido despacho é contraditório e violador do Estatuto do Pessoal da Administração Pública”, referiu Malam Indjai. ANG/LLA/ÂC//SG     

     

 

                   Nigéria/Capturados 108 presos após fuga em Massa

 Bissau, 14 Set 21 (ANG) - Pelo menos 108 dos 240 presos que escaparamde um presídio no centro da Nigéria foram capturados, disse uma fonte penitenciária à AFP nesta terça-feira (14).

 "Temos um total de 108 presos que foram presos novamente", afirmou o porta-voz do serviço penitenciário, Francis Enobore.

"Mas, no decorrer do dia, o número certamente aumentará", frisou, acrescentando que "vários processos foram activados para garantir que todos os presos voltem a ser detidos".

Na noite de domingo, homens fortemente armados entraram no centro de reclusão de Kabba, no Estado de Kogi. Após confrontos com guardas armados, libertaram vários prisioneiros.

Um soldado e um policial foram mortos no ataque, relatou o porta-voz.

No momento da invasão, o presídio contava com 294 presos.ANG/Angop

 

 

Venezuela/ONU pede fim das sanções internacionais e mais acções para garantir direitos humanos

Bissau, 14 Set 21(ANG) – O escritório da alta comissária para os Direitos Humanos (ACNUDH)divulgou segunda-feira um relatório sobre a Venezuela em que saúda a adopção de medidas governamentais para corrigir deficiências em termos de direitos económicos, sociais, culturais e ambientais dos venezuelanos.

O relatório, elaborado pela alta comissária dos Direitos Humanos da ONU, Michelle Bachelet, sublinha que essas medidas foram implementadas apesar dos desafios adicionais colocados pela pandemia da covid-19 e as “medidas coercitivas unilaterais sectoriais (sanções internacionais dos EUA), que reduziram ainda mais os recursos disponíveis”.

Contudo, segundo o documento, “muitas medidas urgentes que afectam directamente estes direitos continuam por implementar”, tais como “garantir níveis de rendimento adequados, investigar denúncias de discriminação no acesso aos alimentos e à saúde, e assegurar a participação inclusiva de representantes da sociedade civil na elaboração de políticas públicas”.

Por outro lado, o ACNDH pede aos “Estados membros que suspendam ou levantem” as sanções internacionais contra a Venezuela, porque “impedem os esforços do Governo para fazer frente ao impacto combinado da situação humanitária e da pandemia da covid-19 sobre a população”.

Também que continuem a apoiar a resposta humanitária na Venezuela, em particular sobre a covid-19, que garantam a distribuição justa das vacinas e o direito dos migrantes venezuelanos nos seus territórios (países) e investiguem as violações dos direitos humanos cometidos contra eles.

O ACNUDH diz estar “preocupado com a criminalização dos defensores dos direitos económicos, sociais, culturais e ambientais, em particular dos líderes sindicais e estudantis” na Venezuela.

Além das recomendações anteriores, algumas ainda válidas, o ACNUDH insta a Venezuela a “continuar com os esforços para melhorar o acesso aos serviços básicos e à alimentação” e a prestar “especial atenção à igualdade de acesso e à não discriminação, assegurando a transparência, a participação e o controlo público”.

No relatório, a alta comissária dos Direitos Humanos da ONU, pede ainda que o Governo garanta rendimentos suficientes aos funcionários públicos e trabalhadores dos sectores dependentes de financiamento público, em particular da saúde e educação, que ajuste os salários, subsídios alimentares, e promova os direitos laborais, incluindo o cumprimento dos acordos internacionais de trabalho e de negociação colectiva.

O ACNUDH pede que a Venezuela garanta o acesso a informação pública segundo standards internacionais e que os grupos vulneráveis sejam consultados antes da adopção de decisões que os afectem.

Recomenda ainda que sejam divulgados o Orçamento de Estado, a estrutura organizativa e as “memórias e contas” dos organismos públicos e que sejam investigadas denúncias sobre acesso discriminatório a programas de protecção social e dê prioridade aos grupos “mais marginados”.

O ACNUDH diz que a Venezuela deve implementar o mandato constitucional de reconhecimento dos territórios indígenas e os direitos colectivos à terra e cooperar com a ONU para garantir os direitos humanos das pessoas que se mobilizam dentro do território, em particular os migrantes e repatriados, e “investigar os casos de desaparecimentos e denúncias de ‘trata’ (tráfico) de pessoas”.

O relatório recomenda aplicar “um quadro regulador ambiental às indústrias petrolífera e mineira, em particular na região do Arco Mineiro do Orinoco, e ratificar o Acordo Regional sobre o Acesso à Informação, Participação Pública e Acesso à Justiça em Matéria Ambiental na América Latina e nas Caraíbas, conhecido como Acordo de Escazú”.

Alterar a legislação venezuelana para descriminalizar o aborto e assegurar a prestação de serviços de saúde sexual e reprodutivos adequados, são outras recomendações, que incluem ainda assegurar a igualdade no acesso a vacinas, em particular entre grupos marginalizados.ANG/Inforpress/Lusa

 

 


Infraestruturas maritimas
/BOAD disponibiliza 15 mil milhões de francos CFA à Guiné-Bissau para dragagem do Porto de Bissau

Bissau,14 Set 21(ANG) - O ministro dos Transportes e Comunicações, Augusto Gomes, disse que está em curso a preparação para o início das obras de dragagem do Porto de Bissau e de construção de um porto seco, com uma previsão de investimento de 15 mil milhões de francos CFA.

Numa entrevista publicada na última edição do jornal “Nô Pintcha” o governante referiu que a verba em causa está disponível há 10 anos, a título de empréstimo para a Guiné-Bissau, mas que “devido as constantes instabilidades políticas não conseguimos desbloqueá-la até agora”.

“Na semana passada estive em Lomé, Togo, numa missão de procura de formas de desbloqueamento do fundo junto do Banco Oeste Africano de Desenvolvimento(BOAD) e, ao que tudo indica, este governo vai conseguir libertar esse dinheiro”, admitiu.

Gomes disse que a disponibilização desse dinheiro está condicionada a uma gestão organizada e transparente do referido Porto, condição que, segundo ele, não estava reunida há alguns anos.

Segundo o governante guineense o BOAD já autorizou o levantamento desse crédito, e um  representante do banco financiador no país vai assistir todo o processo.   

Augusto Gomes defendeu que a dragagem do Porto de Bissau pode resolver todos os problemas da economia nacional, e diz  que a construção de um porto seco visa descongestionar o único porto comercial de que o país dispõe.

“Os constrangimentos constatados durante a presente campanha de comercialização da castanha de caju não vão se repetir no próximo ano, pois, até lá, estaremos em condições de ter o Porto alternativo para vários serviços de importação e exportação”, prometeu Augusto Gomes.ANG/Nô Pintcha

 

Angola/Ex-presidente José Eduardo dos Santos regressa hoje a Luanda após dois anos de ausência

Bissau, 14 Set 21(ANG) – O ex-presidente de Angola, José Eduardo dos Santos, regressa hoje à tarde a Luanda, depois de estar desde 2019 a viver em Barcelona (Espanha), confirmou à agência Lusa fonte do Executivo.

Segundo a mesma fonte, à chegada a Luanda José Eduardo dos Santos será recebido por oficiais do protocolo de Estado.

O ex-chefe de Estado angolano, que tem residência no bairro Miramar em Luanda, viveu nos últimos dois anos em Barcelona, fazendo apenas deslocações ao Dubai para se encontrar com a filha Isabel dos Santos, que é visada em processos judiciais em vários países, entre os quais Angola e Portugal.

Desde que João Lourenço assumiu o poder, em Setembro de 2017, foram alvo na justiça angolana alguns dos mais próximos colaboradores e familiares de José Eduardo dos Santos, incluindo os filhos Isabel dos Santos e José Filomeno dos Santos.

O Dubai, um dos sete Emirados Árabes Unidos, é, desde o verão de 2019, o país onde reside Isabel dos Santos, filha do antigo presidente.

O ex-chefe de Estado, que vivia em Barcelona, juntou-se em Dezembro de 2020 à empresária, após a morte do seu marido, Sindika Dokolo.

Sindika Dokolo morreu a 29 de outubro do ano passado, vítima de afogamento quando praticava mergulho, no Dubai.

Os dois são os protagonistas do escândalo que ficou conhecido como “Luanda Leaks”, envolvendo o desvio de milhões de dólares do erário público angolano através de uma teia de empresas com ramificações em 40 países.

O ex-presidente angolano deslocou-se a Barcelona, em Espanha, em Abril de 2019, para exames médicos de rotina, e nunca mais voltou a Luanda.

Santos é o único antigo Presidente de Angola ainda vivo, tendo sucedido a Agostinho Neto em 1979 (depois de um período de 11 dias em que a governação foi atribuída interinamente a Lúcio Lara) e liderou os destinos do país durante 38 anos. ANG/Inforpress/Lusa

        Sondagem/Portugueses apoiariam Merkel para “Presidente” da Europa

Bissau, 14 Set 21 (ANG) - Uma pesquisa do European Council on Foreign Relations mostra que os portugueses estão entre os três primeiros povos europeus que escolheriam Angela Merkel para um cargo de "presidente" da Europa.

O European Council on Foreign Relations, um grupo de estudos internacionais fundado em 2007 e com sede em Londres, realizou uma série de sondagens sobre "o que esperam os europeus depois das eleições na Alemanha" com base no fim do que chamou "merkelismo", a saída de Angela Merkel, de 67 anos, do cargo de chanceler para o qual foi eleita pela primeira vez em Novembro de 2005.

Uma das pesquisas analisada mostra que a maioria das pessoas questionadas, nomeadamente os holandeses (58%), espanhóis (57%) e portugueses (52%), "votariam em Angela Merkel em vez de Emmanuel Macron" para um cargo de "presidente" da Europa.

A pesquisa foi realizada em 12 países europeus sendo que em relação às preferências entre Merkel e o presidente francês, Emmanuel Macron, os alemães surgem na sexta posição.

"Uma das surpresas nos dados que foram apresentados diz respeito às expectativas positivas em relação à liderança alemã em assuntos como economia e finanças. Se recuássemos dez anos estaríamos no meio da crise da Zona Euro, da crise bancária e da dívida soberana", disse Daniela Schwarzer, directora para a Europa e Ásia da Open Society Foundation que analisou o assunto durante o debate que decorreu hoje sobre o fim da "era Merkel".

Neste sentido Schwarzer recordou que há dez anos a Alemanha impôs decisões económicas, em conjunto com a Comissão Europeia, Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional, que serviram "interesses próprios" de Berlim e que foram "profundamente criticadas" em particular pelos países do sul da Europa.

A Alemanha tentava "defender" o paradigma da Zona Euro e controlar as políticas nacionais através da "austeridade" em cada um dos países afectados pela crise económica e financeira.

"Por isso, são surpreendentes estes dados que mostram que a maioria dos europeus (...) Por isso temos de perceber que o mundo entretanto mudou", disse Daniela Schwarzer enfatizando que a presença internacional da República Popular da China tem actualmente um papel determinante.

Para a especialista, os europeus demonstram consciência do papel da Europa no mundo, do ponto de vista económico e financeiro face às outras potências.

"Agora, o futuro vai depender da composição do (futuro) governo alemão. Os democrata-cristãos da CDU têm sido muito cautelosos em relação a mudanças na Zona Euro, em questões relacionadas com risco ou solidariedade financeira ou o uso de instrumentos financeiros como vimos com o Fundo de Recuperação. Os social-democratas do SPD não têm sido muito diferentes mas existem divergências de pensamento", sublinhou.

Sobre as diferenças de fundo entre a CDU e o SPD, Daniela Schwarzer destacou a política fiscal referindo que se trata de um assunto onde a Alemanha e a França podem encontrar convergências, em particular, mas que tudo vai depender das presidenciais francesas e da composição do futuro governo alemão. 

Uma outra pesquisa diz respeito à confiança dos europeus na defesa dos interesses económicos da União Europeia, na salvaguarda de Direitos Liberdades e Garantias e relações diplomáticas.

Assim, 36% do total dos inquiridos nos 12 países europeus dizem estar confiantes em relação à Alemanha em matérias como economia e finanças; 35% confiam em Berlim na defesa de democracia e direitos humanos; 25% nas relações com os Estados Unidos; 20% nas relações com a Rússia e 17% nas relações com a República Popular da China.

Em particular, a Hungria é o país que mais confia na Alemanha no que diz respeito à capacidade de gerir as relações com as grandes potências mundiais.

Os alemães surgem em terceiro lugar e os portugueses como o oitavo país na lista sobre a capacidade de Berlim em gerir as relações com os Estados Unidos, a Rússia e a República Popular da China.

O estudo foi apresentado pelo universitário Piotr Buras, do European Council on Foreign Relations em Varsóvia, que referindo-se ao final da "era Mekel" e ao futuro da Alemanha, depois das eleições de 26 de Setembro, disse que a "idade de ouro" do país "está no passado" e que os alemães têm de mostrar capacidade para se reinventarem. 

"Não tenho opções. Tenho de ser optimista. O que mostramos no nosso estudo é o paradoxo alemão. A Alemanha quando olha para trás vê uma era de grande sucesso com Angela Merkel mas este modelo é politicamente insustentável. A Alemanha tem de se reinventar em muitas áreas. Podemos pensar num futuro melhor, na União Europeia e também na Alemanha e isto está nas mãos dos alemães. Saírem das sombras do passado glorioso", disse Piotr Buras.

O universitário de Varsóvia apontou como "desastroso" o acordo energético entre a Alemanha e a Rússia (Nord Stream 2), a política de Defesa sobretudo em relação à missão militar no Afeganistão (em que participou um total de 150 mil soldados alemães), e as "hesitações" no que diz respeito a políticas climáticas e ao envelhecimento da população alemã.

Mesmo assim destacou a capacidade de Angela Merkel "na resolução de conflitos e em evitar crises".ANG/Angop

 

segunda-feira, 13 de setembro de 2021

 Prevenção contra coronavirus

No plano individual deve-se  manter o distanciamento físico, usar  uma máscara,  lavar as mãos  regularmente e tossir fora do alcance  dos outros. Façam  tudo isso!

A nossa mensagem às populações e aos governos é clara. Façam tudo isso!"

                                        ( Tedros Adhanom Ghebreyesus - DG da OMS)


Transporte marítimo
/Bissau e Praia   lançam projecto de ligação marítima entre Bissau e as ilhas de Bijagós

Bissau, 13 Set 21 (ANG) – Os governos guineense e cabo-verdiano vão, dentro de três meses, implementar  um projeto de ligações marítimas entre Bissau e as ilhas de Bijagós, para transporte de cargas e passageiros.

O projeto foi anunciado hoje pelo ministro cabo-verdiano das Pescas e Mares, Paulo Lima Veiga, à saída da audiência com o Presidente da República Umaro Sissoco Embaló.

Segundo Veiga  o projeto vai ter duas fases, que inclui estudos e planeamento de desenvolvimento das infraestruturas.

"Já fizemos visitas  com os nossos técnicos  nas ilhas de Bijagós e no porto de Bissau, achamos que existem condições para avançar com a materializaçao deste projeto. Embora as infraestruturas, nomeadamente as rampas não estão em condições, existem condições técnicas para sua resolução", assegurou o governante cabo-verdiano que se encontra em visita de dois dias no país.

O projeto da linha marítima de cargas e passageiros com as ilhas de Bijagós vai se extender no futuro para as ligações Bissau/Praia e a sub-região.

O governante cabo-verdiano disse ainda que projeto vai focar na formação profissional, para capacitar jovens no domínio marítimo, turístico e em outras áreas.ANG/CP/ÂC//SG

 

 

 

 


Pescas
/”Os povos guineense e senegalês continuam a manifestar grande interesse na utilizaçáo racional dos recursos haliêuticos”, diz Mauricio Sanca

Bissau,13 Set 21(ANG) – O secretário-geral do Ministério das Pescas, afirmou que os povos guineense e senegalês continuam a manifestar grande interesse na utilização racional dos recursos haliêuticos renováveis e na conservação de espécies em benefício das gerações futuras.

Maurício Sanca  falava hoje na abertura da reunião da Comissão Mista para a renovação de acordo de pesca entre a Guiné-Bissau e o Senegal  por mais um periodo de dois anos.

“Ainda resta-nos infelizmente um longo caminho a percorrer e para o efeito. Agiremos em conjunto e de forma concertada com vista a atingir os nossos objectivos fundamentais e consignados no âmbito do protocolo de acordo em matéria da pesca marítima”, disse.

Aquele responsável salientou que que a reunião técnica de peritos jogará um papel determinante para o futuro da convenção e o bem estar dos povos guineense e senegalês.

“Estou convicto e animado pelos elevados e posotivos esforços empreendidos pelos nossos Estados na adequação das nossas legislações, no domínio das  pescas, aos novos desafios, nomeadamente, o alinhamento do protocolo de acordo às novas directrizes nacioanais e supranacionais, ao combate a pirataria e pesca ilegal e o reforço dos mecanismos necessários e indispensáveis para a avaliação sistemática dos nossos recursos haliêuticos”, disse.

Segundo   o director-geral da Pesca Marítima do Senegal, Dien Faye,  o protocolo para a aplicação da convenção no domínio das pescas marítimas entre os dois países, assinado, em Bissau, no dia 14 de janeiro de 2019, terminou no dia 13 de janeiro de 2021.

Faye disse que os resultados desta reunião de Bissau será de grande importância porque vai permitir aos peritos do sector exporem os principaois problemas existentes e corrigí-las de forma a melhorar o mercado das parcerias existentes entre os dois países.

O primeiro protocolo de acordo entre a Guiné-Bissau e Senegal no domínio das pescas foi asssinado em Dakar no dia 22 de dezembro de 1978, e dessa data para cá, os dois Estados renovam periodicamente o protocolo de acordo, de dois em dois anos.ANG/ÂC//SG


Inspecção escolar
/Presidente da Comissão Nacional  manifesta sua inquietação sobre “falta de fiscalização” do ensino

Bissau, 13 Set 21 (ANG) – A Comissão Nacional dos Inspectores da Educação manifestou ao Governo e parceiros a sua inquiteção por não estar a cumprir os seus objectivos de fiscalizar e avaliar a realização da educação escolar.

Essa  inquietação  foi revelada esta segunda-feira, em conferência de imprensa pelo  presidente dessa comissão, Braima Mancabú. que visa informar a opinião pública, a comunidade educativa e aos parceiros ( Plan, Unicef, Banco Mundial e Fec-Cooperação ) dos reiais problemas daquela institruição.

ʺConvidamos aos decisores políticos a encetarem  um forte engajamento, o mais urgente possível, para a resolução dos problemas da inspecção, de forma a minimizar a cíclica e depressiva crise do sistema educativo”, disse.

A Comissão Nacional dos Inspectores avisa ao governo que, caso  não satisfazer  os propósitos  da comissão, vai desencadear  novas estratégias de luta “para o bem do sistema” .

O presidente da Comissão sustenta  que, para o enquadramento geral do sistema educativo na Guiné-Bissau, o governo criou a lei base do sistema educativo e que determina  que o sistema educativo deve ser, permanentemente, avaliado em matéria de recursos, funcionamento e resultados, definindo que a Inspecção é um dos agentes desta avaliação.

Acrescenta que, um dos artigos desta lei  tem a ver com a avaliação do desempenho do pessoal docente e visa a melhoria da qualidade de serviço educativo e de aprendizagem dos alunos, bem como da valorização e o desenvolvimento pessoal e profissional dos decentes.

Braima Mancabú disse que, segundo o plano sectorial da educação a inspecção tem uma responsabilidade muito acrescida dentre as quais, na vertente pedagógica, e que é encarregada de supervisão e de controlo pedagógico, na vertente da monotorização e avaliação, para  assegurar o controlo administrativo.

ʺSomos um corpo inspectivo do Ministério da Educação Nacional e Ensino Superior que surgiu em consequência das necessidades de rejuvenescimento e redimensionamento da inpeção, de forma a torná-lo mais proactivo e presente em todas as circunstâncias territoriais, onde funcionam as escolas públicas e privadas ou de outra natureza, disse. ʺ

Segundo Mancabú o Ministério da Educação conta com 238 inspectores divididos para as 11 regiões educativas da Guiné-Bissau.

Aquele responsável sublinhou que, a inspecção da educação na Guiné-Bissau desde que assumiu a sua dimensão institucional, em 1986, não conseguiu desempenhar as suas funções com autonomia e competências porque carece de um estatuto próprio, mas que  as competências e atribuições constam do projecto dos estatutos ainda por aprovar.ANG/MI/ÂC//SG        

 

 

           


Covid-19/
Mais 20 pessoas recuperadas e  mais um  caso de infecção pelo novo coronavirus

Bissau, 13 set 21 (ANG) – A Guiné-Bissau regista a recuperação de mais de 20 pessoas  e um novo caso de infecção pelo coronavírus, para um acumulado de 6,022 casos já registados desde inicio da pandemia, informa o boletim diário do Alto Comissariado sobre a situação epidemiológica da Covid-19.

Os dados do Boletim diário número 203, à que a Agência de Noticias da Guiné teve acesso hoje, referem que foram realizados 83 testes e um deles deu positivo, elevando assim para um acumulado de 6,022 infectados.

São dados actualizados do dia  11 de setembro, do Alto Comissariado e  indicam que 20 pessoas se recuperaram da pandemia, para um acumulado de 5,144 e  que há mais 48  internamentos confirmado, para um global de 386 pacientes.

Os mesmos dados apontam que há 747 casos activos.

Esses dados referem que o número de mortos por covid-19 é de 125 óbitos.

Quer dizer que a  Guiné-Bissau contabiliza actualmente um total acumulado de 6,022 infecções, num universo de 94,915 testes realizados,e 5,144 pessoas são declaradas como recuperadas da doença.ANG/LPG/ÂC//SG

 


Política
/PAIGC deposita corôas de flores no Monumento Amilcar Cabral na rotunda do aeroporto de Bissau

Bissau,13 Set 21(ANG) – Dirigentes do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde(PAIGC), procederam no domingo,  12 de setembro, a deposição de corôas de flores no monumento  Amilcar Cabral, na rortunda do aeroporto internacional, de Bissau.

Na ocasião, a segunda vice-presidente do PAIGC, Maria Odete Costa Semedo, disse que no quadro das celebrações do “Setembro vitorioso”, o dia 12 é uma data que marca profundamente o partido tendo em conta que foi o dia de nascimento do líder imortal, Amilcar Lopes Cabral.

Aquela política sublinhou que Amilcar  Cabral, hoje em dia, já não é apenas uma marca da Guiné-Bissau, mas sim mundial, porque ele é um líder que deu ao mundo o exemplo de como um povo de um país, com uma dimensão pequena e com poucos recursos, consegue lutar e alcançar aquilo que almeja que é a sua soberania e independência.

“Hoje na data do seu nascimento, cabe ao PAIGC e ao mundo, cabe a nós marcar, apesar das nossas viscissitudes,  o que o partido está a passar, porque ganhou as eleições e foi lhe retirado o  poder, mas isso mostra-nos  que o dia de hoje é de luta”, salientou.

Odete  Semedo disse que, se a pessoa que nasceu no dia 12 de setembro fez uma luta gloriosa, apesar de grandes dificuldades, eles também têm condições de a continuar  para um país mais justo e democrático, onde o Estado de Direito e os Direitos humanos são respeitados.

 Respondendo à uma pergunta do jornalista, Odete Semedo disse que, se Cabral estivesse vivo não sentiria orgulhoso de ter conterâneos que assaltam poderes e que não vão na linha daquilo que foi a  palavra de ordem, que é a unidade e luta. “Aqueles que estão a destruir essa unidade construída ao longo da luta. O PAIGC almeja  consolidar essa unidade nacional”, disse.

A dirigente do PAIGC sublinhou que Cabral com certeza não teria orgulho desses filhos da Guiné-Bissau que hoje estão a voltar as costas àquilo que é a normalidade institucional.

A cerimónia de deposição de coroas de flores no monumento  Amilcar Cabral contou com as presenças do Secretário Nacional do PAIGC, Ali Hjazy e do terceiro vice-presidente do partido Califa Seide.

Amilcar Cabral nasceu no dia 12 de setembro de 1924 em Bafatá, leste da Guiné-Bissau.ANG/ÂC//SG