segunda-feira, 4 de março de 2013


Candidato à liderança do PAIGC defende remodelação governamental

Bissau, 04 Mar. 13 (ANG) – O Candidato à liderança do PAIGC no 8º Congresso a ter lugar em Cacheu, Vladimir Deuna, defendeu este fim-de-semana a demissão do governo e formação de um executivo via parlamento liderado pelos libertadores e que também integraria elementos do PRS.

 Vladimir Deuna, também conhecido por “Abel Djassi” falava em conferencia de imprensa onde manifestou sua solidariedade para com a ANP, particularmente seu presidente no “braço de ferro” que o opõe ao governo no concernente a exigência de apresentação do Programa do Governo e Orçamento Geral de Estado (OGE), e da acusação de prática de  despesas não tituladas(DNT), pelo executivo no valor de mais de 15 milhões de Francos CFA.

Na altura, o candidato exclamou um categórico “basta” aos “graves atropelos” que se verificam na actual governação”. Por isso, avançou, é preciso pautar pela legalidade constitucional, o que, na sua opinião, passa pela formação de um governo de base alargada via parlamento, ou seja, entre o PAIGC e PRS, com o primeiro a indicar o nome do chefe do executivo.

“São os dois maiores partidos que o povo outorgou legitimidade para governar”, estimou Vladimir Deuna  e é isso mesmo que o povo quer e não ao contrário como tem sido advogado pelos representantes de ´ pequenos partidos ´”, vincou.

“Abel Djassi” admitiu ainda uma hipotética manutenção do actual chefe do governo, Rui Duarte de Barros no lugar, mas acrescentou que os postos ministeriáveis seriam preenchidos por elementos dos dois maiores partidos – PAIGC e PRS e os restantes poderiam ser indicados pela sociedade civil, Comando Militar e pelo Presidente da Republica de Transição, Manuel Serifo Nhmadjo.

Deuna ressalvou que a  verificar-se esta variante, teria que haver uma remodelação profunda dentro do executivo o que passaria pela “expulsão” da estrutura governamental de representantes dos que apelida de “pequenos partidos”.

Na altura, o candidato expressou igualmente a sua solidariedade  para com os professores na sua “justa luta” e em relação aos alunos que se viram obrigados a ficar em casa devido a paralisação no sector do ensino decretado pelos dois sindicatos de professores.

Criticou alguns membros integrantes do actual executivo  provenientes do que chamou de ”pequenos partidos”, que na sua opinião aproveitam-se da actual situação decorrente do Golpe de Estado de 12 de Abril para estragar o “bom” nome dos militares e do povo guineense.

ANG/JAM

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