“O recenseamento eleitoral pode
ser feito pela empresa que o fez no Mali”, admite o Porta-Voz do Governo
Bissau, 05 Set 13 (ANG) – O ministro de
Estado da Presidência do Conselho de Ministros e dos Assuntos Parlamentares,
afirmou hoje que o Governo de Transição está a estudar a possibilidade de
convidar a empresa que efectuou o recenseamento eleitoral no Mali para que faça
o mesmo trabalho na Guiné-Bissau.
Em declarações aos jornalistas, Fernando
Vaz disse que estiveram na última reunião do Conselho de Ministros,
realizada quarta-feira, dia 4, com a
empresa que realizou o recenseamento eleitoral no Mali, e que em trinta dias
recenseou mais de oito milhões de eleitores.
“Fizemos a sua apresentação ao Conselho
de Ministros e convidaram o Corpo Diplomático a fim de confirmar que o
executivo está a envidar esforços para que as eleições sejam uma realidade na
Guiné-Bissau”, explicou o governante.
Fernando Vaz sublinhou contudo que, para
a realização do recenseamento é preciso dinheiro, acrescentando que, como é de
conhecimento de todos, o Governo não tem dinheiro.
“A Comunidade Internacional obrigou-nos
a fazer um governo de inclusão e a alteração das leis eleitorais, mas até o
momento não injectaram nenhuma verba para as eleições. Portanto, não é só
perguntar ao governo, vocês devem perguntar igualmente a quem determinou para
que houvesse eleições até ao final do ano em curso”, salientou.
O ministro da Presidência do Conselho de
Ministros e Assuntos Parlamentares afirmou que essa organização, cujo nome não
avançou, devia criar as condições para a realização do recenseamento.
“ O Governo está a fazer esforços e a
título de exemplo, já fez com que a Assembleia Nacional Popular aprovasse a
alteração das leis eleitorais. Enfim, o executivo tem estado a cumprir os seus
deveres e estamos a espera que hajam verbas para materializar-mos os nossos
objectivos”, informou. ANG/ÂG/SG
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