Representante da UA considera positivo visita da Missão internacional
a GB
Bissau,26
Set 14 (ANG) – O representante da União Africana na Guiné-Bissau, considerou de
positivo a visita efectuada por uma Missão de Parceiros Internacionais de 15 à
19 do corrente no pais para avaliação da sua actual situação socio-economia e
politica.
Em
conferencia de imprensa hoje efectuada para apresentação dos resultados dos
encontros e da avaliação feitas pela referida Missão, Ovídio Pequeno disse que
ao nível político constataram a preocupação do governo no sentido de criar um
ambiente propício para um diálogo e o processo de reconciliação nacional.
“A Missão
discutiu ainda com o executivo sobre o seu Programa de Emergência já aprovado
no parlamento bem como o de Contingência e de longo termo”, informou.
Relativamente
ao Programa de longo termo, o na Guiné-Bissau disse que analisaram vários
capítulos particularmente a intervenção do Banco Central e privados, actores
políticos, económicos e da reforma do sector da defesa e segurança.
“Vimos
ainda as questões da justiça que engloba vários componentes particularmente a
questão da imunidade, ausência da autoridade de Estado, tráfico de drogas,
combate ao crime organizado transnacional entre outros”, explicou.
“Portanto,
a Missão constatou que de facto há uma nova linguagem criada pelo governo.
Notou ainda com agrado que os partidos políticos que fazem parte do executivo
foram unanimes em dizer que não há um acordo de coligação mas sim do
entendimento para permitir o país sair da situação da crise em que se encontra
para de uma forma uníssona atacar os principais problemas que enfrentam”,
informou Ovídio Pequeno.
O
representante da União Africana frisou que a Missão abordou ainda com
autoridades guineenses a questão da Comunidade Economia dos Estados da Africa
Ocidental (CEDEAO), em particular a sua Missão Militar no país a ECOMIB.
“A missão
viu que as autoridades nacionais é que devem decidir sobre aquilo que acharem
que deve ser feito em termos da presença da ECOMIB num modelo futuro e a
Comunidade Internacional aguarda com atenção aquilo que o governo vier a
decidir”, declarou.
Em
relação a propalada Mesa Redonda, disse que chamaram atenção do governo sobre a
existência de alguns planos dentre os quais o estratégico e pós transição,
apresentado pela CEDEAO, acrescentando que o executivo deve apropriar-se desses
documentos, harmonizá-los e depois apresenta-los aos parceiros internacionais.
“Depois
disso, seremos advogados do governo na mobilização de recursos e na
sensibilização dos parceiros bilaterais e multilaterais para a Mesa Redonda que
terá lugar quando o executivo entender”, sublinhou.
Ovídio
Pequeno afirmou que a Missão analisou ainda com autoridades guineenses aspectos
ligados com as dificuldades que o país tem tido ao nível da exploração dos
recursos naturais, nomeadamente as questões de fosfato, petróleo, área pesada,
bauxite e outros.
“A Missão
garantiu ao governo a sua disponibilidade em dar as suas contribuições quando
são necessárias”, garantiu o representante da União Africana na Guiné-Bissau.
ANG/ÂC
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