segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Ensino






Greve nas  Escolas de Formação de Professores

Bissau, 29 Fev 16 (ANG) – O Sindicato dos Professores das Escolas Superiores da Educação da Guiné-Bissau observa, a partir de hoje e até  sexta-feira, uma greve para exigir, nomeadamente o aumento salarial, e numa altura em que essas escolas estão em exames.

Edifico da Escola Normal Superior Tchico Té
Em declarações esta segunda-feira à Rádio Pindjiguiti, o Presidente desta organização sindical, Luís da Costa, acusou o governo de incumprimento do Memorando de Entendimento assinado entre as partes, em 2015.

Ainda conforme Luís da Costa, o Sindicado entrega hoje, um Pré-aviso de greve de quinze dias ao Ministério da Educação, para paralizar estas escolas de formação de docentes, caso o governo não satisfazer as suas reividicações.

“Nós tinhamos suspendido a greve durantes dez dias, para ver se o governo atenderia as nossas exigências. No entanto, passaram duas reuniões de Conselho de Ministros, sem que o executivo debruciasse sobre a nossa situação”, explica este sincalista.

Por isso, Luís da Costa apela aos professores das Escolas públicas Superiores de Educação, no sentido de observarem a greve determinados na difesa dos seus interesses.

Em relação aos eestudantes, lamentou as suas situções, na medida em que, os estabelecimentos de ensino em causa se encontram em exames.

Fazem parte das instituições públicas de formações de professores do país, as Unidades Escolares “Tchico Té”, “17 de Feveiro” e a Escola Nacional de Educação Física e Desportos (ENEFD),em Bissau e a “Amílcar Cabral” em Bolama (Sul).

Entretanto, Sabe a ANG que, ainda no sector de ensino, o Sindicato Democrático dos Professores (SINDEPROF) entregou um Pré-aviso de greve ao governo, onde ameaça paralizar o sector, no início  de Março, caso o executivo não pôr em prática o  acordo assinado com os parceiros sociais no ano passado.

Durante a cerimónia de comemoração do dia dos professores guineenses (17 de Fevereiro), a Ministra da Educação, Odete Costa Semedo, pediu aos sindicatos do sector de ensino a não enveredarem pela greve porque, segundo as suas palavras, o momento político não é propício para as paralizações. 
ANG/QC/SG

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