Miguel de Barros lança primeira
obra:”Sociedade Civil e o Estado da Guiné-Bissau”
Bissau,
25 Fev 16 (ANG) – O Sociólogo e Investigador guineense, Miguel de Barros
classificou esta quarta-feira de estranha a “apatia da sociedade civil “ do país
perante a crise politica que alastra há mais de um mês, sem forma veemente.
Miguel de Barros, 1º à esquerda |
Miguel
de Barros falava no lançamento do seu
livro “Sociedade civil e o Estado da Guiné-Bissau, dinâmicas, desafios e
perspectivas”.
O investigador no Instituto Nacional de Pesquisas
(INEP) formado em Portugal em ciências sociais, disse que a sociedade civil guineense,
apesar da sua aparente presença “tem estado arredada do debate na presente
crise politica do pais, onde frisa , podia questionar “muita coisa”.
No
livro Miguel de Barros considerou que os Djidius(artistas tradicionais), grupos
de Mandjuandadis e as "Bancadas"(local de concentração dos jovens) também
são organizações da sociedade civil porque é um espaço de afirmação, de revindicação
com protesto no espaço público e da condição de pobreza os quais estão expostos.
Salientou
ainda que "As bancadas" apesar
de serem um espaço micros, têm formas de acção colectiva, organizacional e uma
agenda moral.
Barros explicou numa das passagens do livro que só
o Decreto Presidencial número 6 que autorizou a criação do Movimento da
Sociedade Civil, fez surgir interna e
externamente mais de 40 organizações.
Disse
que, por um lado, é sinal de fidelidade
democrática mas que por outro,
interpreta a capacidade transformadora de sair nesse estado de conforto, e que,
ao mesmo tempo, essas
categorizações privilegiam como principal forma de manifestação, documentos escritos para a comunicação social.
A concluir disse que o campeonato de conferências
de imprensa dos partidos políticos , comunicados das organizações da sociedade
civil é altamente produtivo e improdutivo porque toda a “nossa” ira fica a
volta dele.
ANG/JD/SG
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