quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Política


                  Líder do PRID elege “diálogo franco” para saída da crise   

Bissau, 25 Fev 16 (ANG) – O líder do Partido Republicano da Independência para o Desenvolvimento (PRID), refuta a ideia de que se pode ultrapassar a crise vigente por via judicial, queda do governo ou a dissolução do parlamento.
Afonso Té

“A solução só pode ser encontrada com o diálogo sério e franco entre as partes em conflito”, sustentou António Afonso Té, em declarações à imprensa.

Afonso Té pediu as partes  para, em nome do povo que os elegeu, se  sentarem numa mesa, para se encontrar uma solução porque, no seu entender, “a radicalização não resolve nada pelo contrário traz a incompatibilidade e isso leva à explosões”.

O político lembrou que as explosões que já aconteceram no país, deram exemplos do que acontecerá se não se chegar ao entendimento.

“Por isso, eu penso que todos nós devemos se armar de bom senso que caracteriza os guineenses e  de paciência, perseverança para juntos encontrar uma boa solução para o diferendo”disse.

O líder do PRID  disse que tentar retardar o processo não levará nenhuma das partes à vitória, e enaltece as diligências empreendidas pelo Chefe de Estado com vista a encontrar consensos políticos, salientando que é o país que sairá a perder com uma eventual queda do parlamento e consequente demissão do Governo de Carlos Correia.

“Embora haja quem pensa que seria uma solução porque  íamos para as eleições, mas devemos ter um pouco de cuidado porque efectivamente estamos numa crise. Se o parlamento for derrubado, a crise aumenta e com consequências imprevisíveis “ advertiu Afonso Té.

Para o presidente do PRID, a única solução é o diálogo, porque, segundo ele, a via judicial não alcança a essência do conflito,” porque os que perderam vão continuar a contenda ainda que saía a decisão no Tribunal Supremo”.

“As partes devem sentar –se à mesma mesa, a vantagem seria fazer um exercício de diálogo muito benéfico para a democracia”, referiu.
ANG/R.Jovem




Sem comentários:

Enviar um comentário