Mal-estar entre
Governo e Presidência
Bissau,
26 Fev 16 (ANG) - Um mal-estar instalou-se entre o Governo e a Presidência da
República, em São Tomé e Príncipe, depois de um intruso ter entrado nas instalações
do Palácio Presidencial.
Manuel Pinto da Costa |
O
ministro da Administração Interna, Arlindo Ramos chamou o incidente de "palhaçada" montada por altos
funcionários da Presidência.
Por seu turno, Amaro Couto, chefe da Casa
Civil do Presidente Manuel Pinto da Costa, acusou o Executivo do
primeiro-ministro Patrice Trovoada de não disponibilizar agentes (de segurança)
para a Presidência, apurou a PANA de fonte oficial em São Tomé.
Em declarações à TVS (Televisão santomense), Arlindo Ramos indicou que a detenção do intruso, um adolescente de 15 anos de idade, no salão nobre do "Palácio do Povo", e publicitada na TVS, foi "um acto montado por altos funcionários da Presidência".
O ministro da Administração Interna disse que o jovem em causa teria entrado nas instalações da Presidência acompanhado de um funcionário do Palácio.
Na sua explicação, o ministro garantiu que as duas principais entradas para o Palácio são asseguradas por sentinelas, e pelas quais passam apenas pessoas autorizadas pela Presidência.
Perante esta situação, disse, o seu Ministério decidiu instaurar um inquérito visando apurar as responsabilidades.
No entanto, Arlindo Ramos alertou que, quando o Presidente se encontra ausente do Palácio, "as instalações ficam abandonadas".
A Presidência da República não gostou do que classificou de "comentários e suposições" do ministro da Administração Interna em relação ao caso.
O chefe da Casa Civil de Manuel Pinto da Costa afirmou que o caso, ocorrido a 22 do corrente, "é reflexo do aumento da marginalidade" no país que, no seu entender, tem posto em causa a "integridade das pessoas e das propriedades".
Segundo ele, esses actos abalam a serenidade das pessoas e que, se as instituições competentes não souberem pôr cobro a eles, "corre-se a o risco de incentivar esses tipos de atos".
O chefe da Casa Civil da Presidência da República desafiou Arlindo a trazer a público as provas a que fez referência, e revelou que decidiu avançar com uma queixa-crime para que o ministro demonstre as acusações feitas.
Para Amaro Coto, esses propósitos ferem a Presidência da República, e explicou que o Palácio se depara com um défice de agentes para garantir a guarnição do Presidente da República, enquanto órgão de soberania.
Amaro Coto afirmou, por conseguinte, que não obstante o ingresso de novos agentes na unidade de protecção dos dirigentes do Estado e no serviço nacional de informação, o pedido da Presidência da República visando o reforço dessas unidades no Palácio do Povo "foi indeferido por Arlindo Ramos".
Em declarações à TVS (Televisão santomense), Arlindo Ramos indicou que a detenção do intruso, um adolescente de 15 anos de idade, no salão nobre do "Palácio do Povo", e publicitada na TVS, foi "um acto montado por altos funcionários da Presidência".
O ministro da Administração Interna disse que o jovem em causa teria entrado nas instalações da Presidência acompanhado de um funcionário do Palácio.
Na sua explicação, o ministro garantiu que as duas principais entradas para o Palácio são asseguradas por sentinelas, e pelas quais passam apenas pessoas autorizadas pela Presidência.
Perante esta situação, disse, o seu Ministério decidiu instaurar um inquérito visando apurar as responsabilidades.
No entanto, Arlindo Ramos alertou que, quando o Presidente se encontra ausente do Palácio, "as instalações ficam abandonadas".
A Presidência da República não gostou do que classificou de "comentários e suposições" do ministro da Administração Interna em relação ao caso.
O chefe da Casa Civil de Manuel Pinto da Costa afirmou que o caso, ocorrido a 22 do corrente, "é reflexo do aumento da marginalidade" no país que, no seu entender, tem posto em causa a "integridade das pessoas e das propriedades".
Segundo ele, esses actos abalam a serenidade das pessoas e que, se as instituições competentes não souberem pôr cobro a eles, "corre-se a o risco de incentivar esses tipos de atos".
O chefe da Casa Civil da Presidência da República desafiou Arlindo a trazer a público as provas a que fez referência, e revelou que decidiu avançar com uma queixa-crime para que o ministro demonstre as acusações feitas.
Para Amaro Coto, esses propósitos ferem a Presidência da República, e explicou que o Palácio se depara com um défice de agentes para garantir a guarnição do Presidente da República, enquanto órgão de soberania.
Amaro Coto afirmou, por conseguinte, que não obstante o ingresso de novos agentes na unidade de protecção dos dirigentes do Estado e no serviço nacional de informação, o pedido da Presidência da República visando o reforço dessas unidades no Palácio do Povo "foi indeferido por Arlindo Ramos".
ANG/JA
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